A Crise financeira de 2008 foi a maior crise econômica desde a chamada grande depressão de 1929
Por: oli1986 • 19/4/2015 • Trabalho acadêmico • 443 Palavras (2 Páginas) • 345 Visualizações
A crise financeira de 2008 foi a maior crise econômica desde a chamada grande depressão de 1929. Enquanto a depressão de 29 teve início com o crack da bolsa de valores de Nova York a crise de 2008 eclodiu com a falência do banco Lehman Brothers. Tendo sua origem na desestruturação do sistema imobiliário norte-americano, afetando toda a economia.
A falência do banco Lehmen Brothers se deu após a não assistência do Banco Central Americano, o FED. Gerando pânico nas instituições financeiras, repercutindo em uma preferência pela liquidez, o que ocasionou o processo de deflação dos ativos e a “evaporação do crédito”, contração do crédito bancário. Gerando queda na produção industrial e do comércio internacional em todo o mundo.
No Brasil a produção industrial caiu quase 30% no ultimo trimestre de 2008, tendo contração do PIB de 14%. Nos demais países em desenvolvimento, BRICS, com exceção da Rússia que teve queda na atividade econômica, os demais países, incluindo posteriormente o Brasil, tiveram um excelente desempenho durante a crise.
Segundo Jeferson José da Conceição, pode-se caracterizar a crise como um “produto da falta de regulamentação do sistema bancário”, ou “política monetária frouxa”, segundo José Luís Oreiro, que atribui as causas da crise não só a desrregulação financeira e a uma política monetária deficiente mas sobretudo ao Capitalismo Neoliberal, que entrou em voga nos Estados Unidos com o governo de Ronald Reagan e na Inglaterra com Margareth Thatcher.
Nos EUA os bancos ofereciam os chamados “creditos subprime”, creditos a juros altos destinados a clientes com histórico ruim de credito. Por sua vez, companhias hipotecárias recorreram ao dinheiro de investidores de Wall Street para aplicar concessões de empréstimos, transformando as hipotecas em papeis negociáveis no mercado, que acabaram por ser negociados no mercado internacional, sendo adquiridos como investimento “rentável”.
A alta no valor dos imóveis, mesmo com taxas de juros convidativas e sem a necessidade de pagamento de entrada, levaram a altos níveis de inadimplência. Criou-se a bolha imobiliária. Os proprietários demoraram a abaixar os presos dos imóveis e quando o fizeram o sistema de empréstimo subprime já estava comprometido.
Referências:
OREIRO, José Luís. “Origem, causas e impacto da crise”. Disponível em: <http://jlcoreiro.wordpress.com/2011/09/13/origem-causas-e-impacto-da-crise-valor-economico-13092011/>. Acessado em 15 ago. 2014.
REBÊLO, Felipe Cesar José Matos. “Crise Financeira de 2008: A Intervenção do Estado no Domínio Econômico”. Ver. SJRJ, Rio de Janeiro, v.17, n°28, p. 69-79, 2010. Disponível em: <http://www4.jfrj.jus.br/seer/index.php/revista_sjrj/article/viewFile/213/171>. Acessado em 15 ago. 2014.
ROQUE, Leandro. “Como ocorreu a crise financeira americana”. Instituto Ludwing Von Mises Brasil. 2013. Disponível em: <http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1696> . Acessado em 15 ago. 2014.
MAZZUCCHELLI, Frederico. “A crise em perspectiva: 1929 e 2008”. Novos Estudos- CEBRAP, n°82, SP, São Paulo, Nov. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002008000300003&script=sci_arttext>. Acessado
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