A Cultura Organizacional
Por: 35354481 • 29/4/2018 • Artigo • 2.983 Palavras (12 Páginas) • 382 Visualizações
[pic 1][pic 2] | Universidade Federal de Rondônia |
Ensino à Distância/UAB/DIRED | |
Programa Nacional de Administração Pública PNAP/CAPES |
SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL
Cultura das Organizações: Características, Classificação e Intervenção no Contexto Social.
Aline Ferreira Costa
Resumo
Caro leitor, este material tem como principal objetivo lhe apresentar a estrutura organizacional de uma instituição, seja pública ou privada.
O desenvolvimento organizacional é qualquer coisa que aumente a participação dos colaboradores nos assuntos da organização. Nas empresas privadas esse contexto de organização pode ser mais bem tratado, já que as operações são realizadas tendo os gerentes mais próximos aos funcionários. Nas entidades públicas, fica um pouco mais difícil essa troca, pois, a coordenação das operações é feita pelo estado.
A cultura organizacional é capaz de tirar uma empresa do fracasso e leva-la ao sucesso, pois, sabe que os seus funcionários são a essência da organização. O desempenho e o desenvolvimento da empresa estão diretamente ligados a seu núcleo intelectual e o clima organizacional exerce grande influência no emocional das pessoas.
As páginas a seguir trazem versões de diferentes pensadores sobre o assunto e mostra a necessidade de se estudar e conhecer a cultura organizacional nas instituições, onde as constantes mudanças no mundo do trabalho, como a globalização, a competitividade e as novas formas de organizações do trabalho tem aumentado à necessidade de se fazer diferente e de se destacar em meio às instituições medíocres nesse quesito.
Palavras-Chave
Cultura. Cultura Organizacional. Organização. Mudança.
- O que é Cultura?
Termo originado do latin Cultus o conceito de cultura é complexo e pode apresentar variações. É o conjunto de forma e expressões que caracterizam uma determinada sociedade. Por esse conjunto de formas e expressões, incluem-se os costumes, crenças, práticas comuns, regras, normas, códigos, vestimentas, religiões, rituais e maneiras de cada um ser que predominam na maioria das pessoas que a integram.
De maneira geral, a cultura é uma espécie de tecido social que abarca as diversas formas e expressões de uma determinada sociedade.
- Conceito básico de Organização
Organização é a maneira como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos. Normalmente são formadas por uma, duas ou mais pessoas que executam funções de modo controlado e coordenado com a missão de atingir um objetivo em comum com eficácia.
Segundo Maximiano (1992) "uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações."
A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um objetivo comum. Desta forma podemos então dividir a organização em três partes básicas: pessoas, tarefas e administração. Sendo que a administração inclui o planejamento, organização, liderança e controle do desempenho das pessoas.
Mas devemos estar atentos pra não confundirmos “Organização” e “Estrutura Organizacional”. Pois, como sabemos, a primeira é a união de pessoas, ideias, e recursos para atingir objetivos já a segunda trata da forma como essa organização será racionalizada, seus métodos e estruturações.
- Cultura organizacional
É um conjunto de esforços que visam um propósito coletivo, podendo assim alcançar objetivos e realizar ações que influenciam diretamente na sociedade. É o conjunto de crenças, valores, comportamentos e resultados alcançados através dessas ações dentro de uma organização.
Chiavenato comparava cultura organizacional a um iceberg, onde a ponta trata os fatores explícitos de uma organização, como hábitos, artefatos e até o estilo de relacionamento. Já os fatores considerados implícitos, são os que mais provocam mudanças na dinâmica de uma empresa, pois, tratam-se na maioria das vezes de crenças cristalizadas, valores individuais e coletivos, além de todo histórico de sucesso ou fracasso que há por trás da organização.
Para entendermos melhor essa comparação vejamos a ilustração abaixo:
Figura 1: “Iceberg”[pic 3]
Fonte: (Idalberto Chiavenato, 2004)
Fonte: www.ideiademarketing.com.br/2013/05/15/cultura-organizacional-ativa-para-nutrir-valores/
Nessa figura podemos observar que pelo menos 80% do iceberg esta imerso, ou seja, trata das situações que estão invisíveis a nossos olhos, porém, é ai que de fato as coisas acontecem; nas manifestações, nos fenômenos culturais do ambiente interno. Descobrir e conhecer essa parte oculta da organização é fundamental para se entender qual próximo passo a ser dado no gerenciamento organizacional.
Os outros 20% que estão aparentes, é menor, porém, não menos importante, pois trata de como vejo as outras empresas e como as outras empresas enxergam a minha organização.
Para Morgan:
“A estrutura organizacional, regras, políticas, objetivos, missões, descrições de cargos e procedimentos operacionais padronizados desempenham uma função interpretativa... Atuam como pontos primários de referência para o modo pelo qual as pessoas pensam e dão sentido aos contextos nos quais trabalham”. (Morgan, 1996, p.36)
Destacava que toda instituição esta inclusa em um espaço cultural e social, determinando assim seu modo de administrar. Toda organização é influenciada pelo contexto social onde está inserida.
Segundo Schein (1989) a cultura organizacional pode ser classificada em três níveis:
Artefatos: é o nível visível da cultura – muitas vezes confundido como a única forma de cultura. Quando você ouve histórias sobre a cultura do Google e pensa em escorregador no escritório, bicicletas coloridas, comidas à vontade tudo isso são artefatos da cultura e não A cultura em si.
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