A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

A Demonstração de Fluxo de Caixa é definida por RIBEIRO (2008, p. 72) como: [...] relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocam modificações no saldo na conta Caixa.

A estrutura da DFC está relacionada aos recebimentos e pagamentos que transitam pelas contas do Caixa. O caixa assim dito, refere-se às contas que operam valores monetários, entendidos também as contas de depósito bancário.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 03 ( 2010, p. 6)  estrutura e divide essa demonstração em três atividades: operacionais, de investimento e de financiamento. [...]

 As atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

Atividades de investimento são referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

Para se apurar uma DFC existem dois métodos: direto e indireto.

O professor MARION ( 2009, p. 120) explica que o modelo direto se destaca por mostrar objetivamente as entradas e saídas do dinheiro, informando a origem (fonte) e o uso (aplicação), tornando-se um modelo mais revelador e fácil de ser analisado.

Já no modelo indireto, as variações no caixa decorrentes da atividade operacional são identificadas pelas mudanças no capital de giro da empresa (circulantes).

Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quando precisará de um financiamento [...] ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra de recursos para aplicar.[...]

Segundo MARION ( 2009, p. 118) a falta de planejamento ou a ausência de total de fluxo de caixa e a previsão de fluxo de caixa estão entre as três principais razões de falências ou insucessos das empresas.

O CPC 03 ( 2010, p. 4-5) enfatiza a importância e os benefícios  do uso da demonstração dos fluxos de caixa e que quando combinada com as demais demonstrações contábeis proporcionam informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades.

Referências Bibliográficas:

RIBEIRO, O. M. Demonstrações Financeiras. São Paulo: Saraiva, 2008

MARION, José Carlos. Contabilidade Básica – 10. ed. – 2 reimpr. – São Paulo: Atlas, 2009

DFC (demonstrativo de fluxo de caixa): Saiba o que é, métodos e como fazer. https://investorcp.com/gestao-empresarial/o-que-e-o-dfc/

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2) – DEMONSTRAÇÃO DOS

FLUXOS DE CAIXA. Definições de Fluxo de Caixa. Brasília, 2010