A Diplomacia das Vacinas
Por: Guilherme Cardoso • 22/3/2021 • Resenha • 316 Palavras (2 Páginas) • 95 Visualizações
FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS - FACUNICAMPS[pic 1]
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇAO
SILVA, Guilherme Cardoso da.
A DIPLOMACIA DAS VACINAS
Em um ato generoso, nota-se o empenho e dedicação na fabricação e distribuição das vacinas para imunização contra a Sars-Covid-2 – Corona Vírus. Porém, por trás de todo esse movimento, há uma interpretação política a ser analisada. As fabricantes que são destaque são os países do Ocidente e sua proposta diplomática no cenário internacional.
A Índia, na sua tentativa de conciliação diplomática, buscou atender com maior agilidade os países vizinhos, como Sri Lanka, Nepal, Bangladesh para aumentar sua influência regional e gerar independência destes países da China.
A Rússia por sua vez, neste cenário, busca restabelecer sua posição no sistema internacional, fornecendo uma solução em meio ao cenário caótico da pandemia. Um dos privilegiados pela solução proposta pela Rússia através da vacina Sputnik V é a Hungria, que já está em fase avançada do plano de vacinação. Já a China, saiu na frente na tentativa de estabelecer parâmetros de controle logístico de insumos e materiais para o mundo. Com uma aula de Supply Chain, a China conseguiu em meio ao cenário pandêmico prover a diversos países materiais de proteção para governos e grandes empresas, matéria-prima do desenvolvimento da vacina de imunização ao Corona Vírus, entre outros insumos. Além disso, a busca pelo desenvolvimento da própria vacina e possível comercialização foi acelerada, numa justificativa de preocupação em transparecer “um bom cidadão global” para fugir das acusações de irresponsabilidade sanitária com a contaminação com o vírus vindo de Wuhan, província da República da China, onde surgiu o paciente zero. Mas nem tudo são flores, a estratégia destes três países visa o parâmetro diplomático com países ricos, para restabelecer a possibilidade de acordos econômicos perdidos ao longo da história. Enquanto isso, outros países, principalmente emergentes e em desenvolvimento, ficam de fora da festa diplomática das vacinas.
Fonte: http://epoca.pressreader.com/epoca/20210308/textview
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[1]Guilherme Cardoso da Silva, marpaivva117@gmail.com
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