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A EXPERIÊNCIA E O HÁBITO COMO DETERMINANTES DA NOÇÃO DE CAUSALIDADE: DAVID HUME (1711-1776)

Por:   •  5/4/2016  •  Monografia  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  799 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

 MARANHÃO

CAMPUS IMPERATRIZ

THIAGO QUEIROZ NASCIMENTO

A EXPERIÊNCIA E O HÁBITO COMO DETERMINANTES DA NOÇÃO DE CAUSALIDADE: DAVID HUME (1711-1776)

Imperatriz

2016

THIAGO QUEIROZ NASCIMENTO

A experiência e o hábito como determinantes da noção de causalidade: David Hume (1711-1776)

Resumo apresentado na disciplina Metodologia do curso de Ciências da computação para obtenção de nota, ministrado pela Prof.ª. Dêidi

Imperatriz

2016

A experiência e o hábito como determinantes da noção de causalidade: David Hume (1711-1776)

David Hume nasceu na Escócia, em 1771. Viveu algum tempo na França, trabalhando para o governo inglês e lá conheceu vários iluministas franceses e foi considerado por eles um pensador importante. Voltou para Escócia em 1769. Em Edimburgo, participou ativamente de discussões com vários intelectuais importantes e, possivelmente, por difíceis relações com o clero, nunca conseguiu dar aula nas universidades.

 A importância de filosofia de Hume estava em sua preocupação com a avaliação crítica do conhecimento, que se pretende como um conhecimento objetivo de mundo. Preocupou-se com os processos que levam os homens a fazer afirmações sobre o mundo e a faze-las de forma com enorme confiança em suas afirmações, em si como produtor de conhecimento e no mundo como objeto de conhecimento.

A filosofia de Hume tem características que se relacionam com o positivismo, ceticismo e com empirismo. A análise feita por Hume do processo de produção de conhecimento tem sido vista como tendo característica tais que o relacionam ora com empirismo ora com ceticismo e ora com o positivismo.

O pensamento de Hume relaciona intimamente com a concepção positivista, já que a crítica que faz o do conhecimento se expressa, fundamentalmente, por se recusar a postular uma essência, seja matéria, seja espiritual, para os fenômenos da natureza. O que leva a criticar a noção de que o conhecimento é plenamente representativo do mundo exterior, ou de que é a manifestação de uma a priori qualquer, e assumir, portanto, que o conhecimento cientifico é fruto da experiência humana e que qualquer conhecimento não obtido pela via da experiência está à margem da ciência.

A concepção de Hume relaciona-se com o empirismo por sua preocupação em discutir e criticar a fonte do conhecimento humano, que, para ele, se encontra na percepção. Hume parte do princípio de que todo conhecimento que se refere ao mundo é fundado na percepção.

Para Hume, qualquer pensamento tem na as base uma impressão, e a liberdade que se supões existir no pensamento humano, capaz de criar as mais insólitas imagens, não passa de uma liberdade aparente. Essa liberdade é aparente por que quaisquer ideias que o homem possa criar são, em última instancia, fundadas nas suas impressões.

Há para Hume, dois tipos possíveis de conhecimento, De um lado, o conhecimento obtido pela aplicação do raciocínio, pela construção de relações lógicas; o conhecimento das matemáticas, da geometria e da própria lógica. No entanto, não diz, necessariamente, respeito a nenhum fato concreto e nem a eles precisa se referir. Do outro lado, há o conhecimento que diz respeito a questões de fato que busca expressar conexões e relações que descrevem (ou explicam) fenômenos concretos. Nesse caso, a experiência passa a desempenhar papel fundamental na sua formulação, e a questão da certeza e verdade do conhecimento complexifica-se na medida em que o conhecimento ganha em conteúdo.

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