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A Economia Empresarial

Por:   •  21/4/2021  •  Artigo  •  2.008 Palavras (9 Páginas)  •  334 Visualizações

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Fundação Getúlio Vargas - FGV

MBA Executivo em Finanças: Controladoria, Auditoria e Compliance

Turma: G2

SIDNEY STRACIERI MASSI

ECONOMIA EMPRESARIAL

Professora Carla Beni

Osasco

2021

Sumário

INTRODUÇÃO3

DESENVOLVIMENTO4 a 7

CONCLUSÃO8 e 9

BIBLIOGRAFIA9


INTRODUÇÃO

Os efeitos devastadores que o Brasil vem enfrentando na pior crise sanitária do Planeta, serão objetos de estudo desse trabalho, que tem como principal objetivo discutir os impactos e as políticas-econômicas para minimizar a pandemia.

Começando pelos impactos na área da saúde, A COVID-19 está causando milhares de mortes por dia. Falando especificamente do Brasil, somos o segundo país no mundo em número de casos e mortes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

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Além da destruição de inúmeras famílias, e todo impacto psicológico gerado em toda a população, o governo tem implementado algumas medidas de contenção do vírus, enquanto a vacina não seja aplicada em massa, até atingir a tal da imunidade de rebanho. Essas medidas, interpretadas de forma errática por uma parcela da população, que tem visto os números aumentarem nas últimas semanas. Talvez, esse tem sido o maior desafio dos políticos brasileiros, como encontrar o equilíbrio entre o “medo da doença” e o “medo da pobreza”.

Todas as medidas restritivas impostas à população, os chamados lockdowns, são pensados com o objetivo de preservar vidas e reduzir o colapso instaurado na área da saúde como falta de leitos de UTI, respiradores e etc. Por outro lado, a população acaba se deparando com uma dura realidade e dificuldades financeiras para honrar seus compromissos financeiros, com o fechamento dos comércios e das atividades definidas como não-essenciais.

DESENVOLVIMENTO

Os impactos econômicos causados pelo vírus SarsCov2, tem sido alvo de estudo e preocupação mundial. No Brasil não tem sido diferente, já que o país já vinha de uma recessão econômica 2014-2017 e de incertezas políticas. Tal situação agravou-se com a COVID-19, abaixo algumas notícias demonstrando a gravidade da situação:

- O Desemprego bateu recorde e atingiu 13,4 milhões de brasileiros no final de 2020. Isso representa um total de 13,5% da população economicamente ativa (um aumento de 1.6 pontos percentuais quando comparado com o ano de 2019).

Fonte: Economia Uol publicada em 26/02/2021 às 09:03.

- Segundo o IBGE, o PIB do Brasil caiu 4,1%, sendo o maior impacto dos últimos 30 anos, tirando o país do grupo das 10 maiores economias do mundo.

Fonte: Correio Braziliense postada em 07/03/2021 às 07:00

- 716mil empresas fecharam as portas no Brasil, desde o início da pandemia.

Fonte El País – 16/07/2020

Para mitigar os efeitos da crise, o governo ampliou as linhas de crédito, principalmente para as micro e pequenas empresas, suspensão dos contratos de trabalho, para fomentar o caixa das organizações. Porém, de forma geral, os empresários não estão conseguindo acessá-los por falta de crédito e comprovação de garantias para o pagamento.

O maior exemplo de medida governamental, foi a implementação do Auxílio Emergencial. Com baixa liquidez e com as contas públicas já fechando com déficit em anos anteriores (mais despesas do que receitas), o governo brasileiro teve que emitir títulos públicos, através do Tesouro Nacional, para financiar os quase R$ 288 bilhões de auxílios pagos à população, dados do próprio site do governo Federal em Dezembro de 2020. Considerado como um dos investimentos de menor risco, os compradores desses títulos estão financiando papéis da dívida brasileira, com uma garantia de recebimento em um certo período. São investimentos seguros e também rentáveis, seus rendimentos costumam ser superior às aplicações mais comuns como cadernetas de poupanças, com reduções de alíquotas de IR e estão atreladas a dois índices bastante conhecidos: o IPCA e a SELIC.

Com essa emissão de títulos, o país está resolvendo esse problema apenas a curto prazo. Assim como um financiamento comum, todos esses valores precisarão ser pagos pelo governo a seus respectivos investidores futuramente. Para isso, o país precisa melhorar sua arrecadação, por exemplo, através de impostos, corte de despesas públicas, ou até mesmo, da própria recuperação econômica pós-pandemia.

De uns anos para cá, um dos temas mais discutidos no Congresso, tem sido os cortes orçamentários. Sabemos que, qualquer redução de gastos, ajudaria o Poder Federal a conseguir recursos para amortização de suas dívidas. O principal gasto público, desconsiderando o próprio juros da dívida que representa 38,27% do total, é a previdência social com 25,25%. As regras de aposentadorias e pensões tem sofrido constantes mudanças, com o objetivo de reduzir esses gastos, uma vez que, a expectativa de vida dos brasileiros tem aumentado cada vez mais. Recentemente, em Janeiro de 2021, a idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou de 60 para 61 anos, mantendo os 65 anos para os homens, e a idade mínima de contribuição também permaneceu em 15 anos.

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Mesmo com essa “lupa” voltada aos gastos, economistas afirmam que o Orçamento aprovado para o ano de 2021, não foi o suficiente para dar o “fôlego” necessário. De acordo com a notícia do G1, publicada em 27/03/2021 às 05:00, esse orçamento aprovado na última quinta-feira (25/março), ainda prevê um déficit fiscal de R$ 247,1 bilhões para esse ano.

Com isso, o governo continuará abrindo créditos extraordinários para pagar todas as despesas, inclusive esse teto aprovado não está englobando um novo auxílio emergencial, o que poderá afetar os mais diversos serviços públicos. Esse pacote aprovado, foi encarado por muitos economistas com uma “manobra” contábil para elevar os gastos dos próprios parlamentares, uma vez que, apresentou reduções em alguns gastos obrigatórios, em que a redução não será possível como: auxílio doença, seguro-desemprego e gastos previdenciários. Diante dessa afirmação, entende-se que o orçamento não cortou os gastos que de fato precisariam de reduções, o que aumentará ainda mais o endividamento do país.

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