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A Ergonomia Funções

Por:   •  20/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.841 Palavras (8 Páginas)  •  147 Visualizações

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15 de março de 2021

1. Leia o capítulo do livro:

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. São Paulo, Blücher, 2005.

- Capítulo 11

2. Quais são as qualidades desejáveis do produto? Exemplifique.

A ergonomia possui como objetivo estudar formas em que tanto homem quanto “maquina” possam funcionar de maneira harmoniosa. Uma vez que a interação entre “maquina” e homem define a qualidade do produto em razão do desempenho adequado de ambos.

Desta forma, para que funcione adequadamente, mas não apenas atendendo seu objetivo em sentido estrito, que é o bem desenvolver de sua função para o qual foi projetado, o produto deve possuir três qualidades, sejam elas, técnicas, ergonômica e estética, que ao interagirem de forma integrada, em um devido equilíbrio para, sendo possível, a depender do produto uma se sobressair sobre a outra em razão do fim para o qual o foi planejado, atender as necessidades do homem que a manuseia de forma adequada.

A primeira qualidade desejável em um produto é a qualidade técnica, que diz respeito a eficiência com que o produto executa sua função, isto é, aquilo que faz o produto funcionar de forma e da maneira mais eficiente possível, envolvendo o menor gasto de energia, como por exemplo, os motores a combustão, os motores elétricos, maquinas mecânicas, etc.

A segunda qualidade é a qualidade ergonômica, esta tem como fim a busca pela boa interação, a harmonização, entre o usuário e o produto, que inclui a facilidade de manuseio, como os controles remotos, teclados de computador, fornecimento de informações claras, facilidades de uso, como um sistema operacional de um computador, bem como segurança e conforto, como uma cadeira.

A terceira qualidade desejável a um produto é a qualidade estética, que tem por fim proporcionar prazer ao usuário através de sua forma, cores, texturas e materiais. É a qualidade que vai tornar o produto atraente e desejável ao consumidor.

Conforme dito, essas três qualidades, a depender da função do produto, pode fazer com que uma qualidade se sobressaia sobre a outra, como por exemplo, em uma fábrica não é tão importante que uma máquina, que fará parte de seu sistema de produção, seja esteticamente bonita, ao contrário de uma máquina que fará parte do dia-a-dia de um estabelecimento comercial, frequentado por diversos consumidores.

3. Quais são as diferenças entre bens de capital e bens de consumo?

Bens de capital e bens de consumo são uma das classificações dos produtos.

A primeira, os bens de capitais, são bens, geralmente, utilizados pelas empresas em atividades produtivas e operados por profissionais, geralmente, especializados e treinados para seu uso especifico, como operadores de guindaste, prensistas, operadores de guilhotinas e de arreadeiras, etc. São equipamentos, máquinas, que dificilmente são utilizados de forma diferente para a qual foram projetados. Dentre as qualidades desejáveis entre essa espécie de produto, a que se sobressai aqui é a qualidade técnica, uma vez que seu uso pressupõe uma máxima eficiência possível, o que faz ser necessário uma manutenção e revisão de forma bastante regular ante a intensidade de seu uso e as consequências de uma eventual falha na execução de suas funções.

Já os bens de consumo têm por objetivo os indivíduos, sejam jovens, adultos, crianças, idosos, pessoas com deficiência etc. São os eletrodomésticos, brinquedos, eletrônicos. São produtos que em regra não dependem de uma manutenção ou revisão sistemática como os bens de capital, e muitas vezes o objetivo para o qual foi projetado foge pelas mãos do usuário que lhe dá outra função.

Todavia, essa classificação não é assertiva, podendo, não raro acontecer, de determinados produtos serem incluídos nas duas classes.

Mas vai ser esta classificação que vai guiar a empresa a definir as características do produto que desenvolve e busca comercializar.

4. Escolha um produto do universo doméstico ou que você use no seu dia a dia (transporte público, acessos, elevadores, calçadas, ...). Apresente imagens, se possível.

O produto escolhido para análise é um processador de alimentos da marca Durabrand – modelo FP7711.

Imagem 1.

Imagem 2.

Imagem 3.

a. Como esse produto cumpre (ou não) os princípios do projeto universal e de usabilidade?

Com a globalização, os projetos de produção passam a ter como objetivo fazer “produtos” mais acessíveis a um maior número de pessoas. Este é o conceito de Projeto Universal, conceito que possui uma preocupação em dotar o produto com características que possam ser usadas pela maioria das pessoas sem exigir um grau de conhecimento, não apenas técnico, mas funcional, no sentido de grau de instrução para seu uso. De onde, ao mesmo tempo, deriva-se que esse produto desenvolvido passará a ter um maior uso. Aqui o conceito de Usabilidade, que significa facilidade e comodidade no uso dos produtos, seja no ambiente doméstico como no ambiente profissional. A usabilidade depende tanto das características do produto como do usuário, isto é, depende da forma como se dá a interação entre esses dois e o final pretendido para sua utilização – produto + usuário + ambiente.

Para aplicação desses conceitos, projeto universal e usabilidade, que buscam uma universalização do produto é necessário que este (produto) possua características que permitam a adaptação da maioria das pessoas, ao mesmo tempo em que sejam fáceis, amigáveis e fáceis de operar.

Nesse sentido, o Projeto Universal e a Usabilidade adotam certos princípios.

Os princípios do Projeto Universal são uso equitativo, flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, informação perceptível, tolerância ao erro, redução do gasto energético e espaço apropriado.

No caso do produto escolhido para análise, o processador de alimentos da marca Durabrand – modelo FP7711, em nossa análise, dos sete princípios do projeto universal, o produto sob análise não atende bem especialmente a três princípios, são eles, o uso equitativo, uso simples e intuitivo e informação perceptível.

O primeiro princípio, o do uso equitativo, prevê que o produto

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