A Fundação Getúlio Vargas
Por: zinidir • 11/12/2018 • Resenha • 777 Palavras (4 Páginas) • 134 Visualizações
Fundação Getúlio Vargas.
MBA Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria - GFCA15.
Professor: Tagli Mallmann, Msc.
Resumo: Livro Safári da Estratégia – Capítulo I
Autores: Mintzberg, Henry; Ahlstrand, Bruce; e Lampel, Joseph.
Aluna: Zinidir Sposito Prieto.
São José dos Campos, 07 de novembro de 2018.
No primeiro capítulo do livro Safári da Estratégia, são apresentadas dez escolas de pensamento de formulação de estratégia: Design, Planejamento, Posicionamento, Empreendedora, Cognitiva, Aprendizado, Poder, Cultural, Ambiental e Configuração. Estas escolas abordam algumas ideias de estratégia em si, ou partes do pensamento estratégico. Através de uma analogia com a fábula “Os Cegos e o Elefante”, onde homens cegos descrevem um elefante sobre diferentes perspectivas ao terem contato apenas com uma única parte do animal. Nenhuma das descrições apresentadas por estes definiu corretamente o que seria o animal, pois não havia a visão do todo. Porém, ressalta a importância de se aprofundar em cada parte para que esta visão final e o objetivo possam ser o mais realístico possível.
Estas dez escolas são subdivididas em três categoria:
As três primeiras escolas de natureza prescritiva, voltadas a formulação da estratégia: Design, Planejamento e Posicionamento. A primeira surgiu nos anos 60 como um processo informal voltado para concepção e serviu de base para as outras duas escolas desta categoria. A escola subsequente, Planejamento, formalizou e sistematizou o então processo de concepção. A terceira escola inclui a ênfase no posicionamento de mercado saindo do processo apenas sistêmico de concepção.
As seis seguintes escolas de natureza descritiva consideram aspectos mais específicos na formulação da estratégia. Na Empreendedora, o processo de estratégia está atrelado a figura do visionário e de forma individual. A Cognitiva busca entender a visão do empreendedor. As demais escolas (Aprendizado, Poder, Cultural e Ambiental) expandem o pensamento da estratégia além da figura do indivíduo, considerando outras forças e agentes. Estas escolas entendem que o processo pode sofrer intervenções internas e externas, de cunho cultural, mercadológico e experimental, não podendo estar restrita apenas ao pensamento do grande gestor.
Por fim, a Escola de Configuração, que agrupa as partes apresentadas nas escolas anteriores na formulação da estratégia e cria estágios para acompanhamento do empreendimento, no caso, o crescimento empreendedor ou maturidade estável, considerando o ciclo de vida do negócio como um processo de transformação sujeito a adequações em sua estratégia.
Neste capítulo ainda é interrogado o significado de estratégia e o quão difícil é sintetizá-lo, visto que não pode ser definida apenas como um plano, um caminho a seguir para ir de um ponto a algo no futuro, e apresenta cinco conceitos com base em Mintzberg para gerar uma ideia razoável que represente o significado de estratégia.
No primeiro conceito, a estratégia é entendida como um plano, um padrão de comportamento coerente ao longo do tempo, onde se aprende com o passado (Estratégia Realizada) e desenvolve planos para o futuro (Estratégia Pretendida). Ressaltando que nem sempre as Estratégias Pretendidas são realizadas, o que ocorre naturalmente, pois estratégias pretendidas são baseadas em previsibilidade, onde o real é alcançar o mais próximo do projetado.
No segundo conceito, os objetivos plenamente alcançados são determinados como deliberados. No entanto, elas diferem da estratégia pretendida em função da ocorrência de estratégias emergentes e das estratégias não realizadas, que se tornaram necessárias devido a diversificação de decisões. O mesmo menciona que o equilíbrio entre estratégias deliberadas e emergentes pode ser saudável como forma de prever e reagir a eventos que afetem o plano estratégico.
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