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A Gestão Estratégica na Escola que Aprende

Por:   •  23/5/2022  •  Resenha  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  142 Visualizações

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INTEGRANTE:

Andrei Ribeiro.

Resenha do Fragmento:

 MBA EDUCAÇÃO. Gestão Estrategica na Escola que Aprende (GOMES, Débora Dias, 2009).

                                        Resenha realizada como exigência da aula de metodologia da pesquisa transdisciplinar com a professora Débora Dias Gomes.

Rio de Janeiro/RJ

Novembro/2021

O texto busca apresentar propostas administrativas na escola. Mostrando que adminisrar uma escola difere de administrar qualquer outra categoria de negócio, devido a sua responsabilidade social, no entanto, os conceitos e as práticas de excelência em gestão podem ser aplicados em qualquer tipo ou tamanho de organização. A escola vive um ambiente com variáveis internas e externas para gerenciar, como qualquer outra instituição.

As reflexões abordadas procuram levar o leitor a entender que nenhuma escola tem sucesso garantido e permanente. Há que se mostrar competência em lidar com as leis do mercado e as legislações que nos regulam. Para obter sucesso nesse jogo é importante entender que a educação não é uma brincadeira, nem a escola um local de passar o tempo das crianças e adolecentes.

Para obter bons resultados é preciso estar sempre antenados em todas as novidades do mercado, pronto para mudança, ser verdadeiramente um “líder coruja”. “Todo gestor educacional deveria ser um líder coruja. Veja que caracteristicas interessantes: acha lindo o que faz. É solitário nas decições. Procura manter-se acordado enquanto outros dormem, antenado com o ambiente externo e suas influências no ambiente interno, as ondas de mudança estão sempre sob o seu olhar. Desenvolve visão sistêmica, estimula o pensamento estratégico. É visionário, educador, lidera por um conjunto de valores e crenças para obter apoio em sua visão de futuro. É observador, presta atenção aos sinais, aos detalhes que podem ser pequenos, mas não passam despercebidos. Sua audição é aguçada e tem escuta ativa. Este é o gestor da escola que Aprede.” (GOMES, Débora Dias, MBA em Educação, Gestão Estratégica na Escola que Aprende, 2009, pp.07.) “A escola que quer ensinar tem que aprender a aprender. A começar pelos seus líderes corujas. Só haverá mudança se houver um agente que facilite este aprendizado.” (GOMES, Débora Dias, MBA em Educação, Gestão Estratégica na Escola que Aprende, 2009, pp.07.)

Na história da humanidade vamos ver o exemplo de grandes líderes inspiradores. Moises, liderou o povo Hebreu, na fuga do Egito, Mahatma Gandhi, liderou um grande movimento pacifista na India, Wilson Churchill, primeiro-ministro inglês, com seus discursos inspirou a Inglaterra e aos demais paises Aliados, a não perderem a esperança e lutar, levando a vitória contra a Alemanha. Tais movimentos impulsionaram a grandes mudanças na humanidade. E na escola? Piajet, Edgar Morin, Paulo Freire.

A reflexão do texto leva a lembrança de administradores educacionais que passaram em nossa vida. Dentro desse contexto, o Colégio Euclides da Cunha, e a diretora Regina, são excelentes exemplos de “líder coruja” e transformação da escola. O colégio é muito tradicional em Rocha Miranda. Mesmo sendo tradicional, no final da década de 90 estava passando por uma grande crise. Nesse periodo, novas escolas chegaram no bairro, trazendo novas propostas de ensino, levando grande parte dos alunos e da receita dessa Escola.

No início dos anos 2000, as demais escolas já tinham como certa a ruína do colégio Euclides da Cunha. No entanto, não contavam com a força da diretora Regina, ela era uma verdadeira “líder coruja”, procurava sempre se qualificar, estava antenada em tudo que acontecia interna e externamente e não tinha medo de aplicar o novo na escola. A escola começou a passar por grandes transformações internas e externas, o que levou a uma virada no jogo e a recuperação da escola. O exemplo dessa escola mostra que até mesmo os grandes imperios educacionais podem cair se não estiverem dispostos a mudar e a boa administração educacional faz toda diferença para o sucesso de uma escola. Para o negócio Educação dar certo, é preciso dedicação, sair do ócio. Tudo isso acontecia nessa escola e ela conseguiu virar o jogo.

“Uma escola precisa ser amiga da mudança e não ter medo de correr riscos. O risco é justamente a oportunidade de uma organização superar os obstáculos saindo da linha da mediocridade e da acomodação.” (GOMES, Débora Dias, MBA em Educação, Gestão Estratégica na Escola que Aprende, 2009, pp.11.)

A boa gestão administrativa é aquela que ensina no caminho que temos que andar, não apenas apontando a direção. A proposta de sair da mediocridade e da acomodação contaminou toda escola. A própria diretora, Regina, fez emprestimos pessoais para investir na escola, acreditando na transformação da escola. As aulas precisavam ser as mais atrativas possivel. A escola passou a organizar muitos projetos levando os pais e comunidade a participar da escola. Os alunos precisavam conseguir aprender e expor aquilo que aprenderam. A escola passou a ter vida!

“A escola precisa de um espaço que confunda aprendizagem com produtividade e que substitua o trabalho solítário pelo trabalho solidário, a centralização pela participação, a mão-de-obra pelo cérebro-de-obra.” (GOMES, Débora Dias, MBA em Educação, Gestão Estratégica na Escola que Aprende, 2009, pp.13.)

O sucesso da escola, deve-se muito a perspicácia da gestão que conduz a todos com excelência, extraindo o melhor de cada um, fazendo com que todos se sintam parte de um corpo. No primeiro ano quando a escola havia conseguido um grande número de matrículas, a diretora Regina, iniciou o ano letivo oferecendo um grande jantar para todos os funcionários, por acreditar que a escola estava recuperando-se devido ao empenho de todos. Atitudes como essa levava a todos a buscarem dar o seu melhor.

A gestão participativa é muito importante para a gestão de mudanças. No caso do Colégio Euclides da Cunha, se a diretora não tivesse uma gestão participativa não iria conseguir fazer com que os funcionários dessem seu suor, fazendo com que cada um sentisse ser parte importante para escola.

O dirigente educacional tem a responsabilidade de orientar e incentivar um trabalho de excelência em todos os níveis. O bom atendimento na portaria, na secretária, o “marketing”, o bom relacionamento com os pais e com a comunidade, o bom relacionamento entre os funcionários, a boa estrutura, ao melhor trabalho do professor que vai atrair o aluno e os pais a entrar e querer ficar na escola.

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