A Gestão Manutenção

FACULDADE DOS GUARARAPES

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

CONSULTORIA E GESTÃO DE PESSOAS

CASE FAZENDA OLIVER

ALUNA: MARIA THEREZA LACERDA MARTINS

PROFESSORA: CÁSSIA ALBUQUERQUE

RECIFE,2017

RESPOSTAS

  Entre as probabilidades de um cenário estratégico para o negócio em questão, verificamos que a empresa se encontra em estagnação. Essa assertiva pode ser exemplificada pela apresentação de três características encontradas no cenário. A primeira é a acomodação que não permite que mesmo diante de visões, valores e missões bem definidos a empresa não consegue operar na plenitude esperada. Isso atrapalha o processo cultural da empresa, pois a acomodação é fonte de um cenário muitas vezes desmotivador e pouco transparente.

  A segunda característica que pressupõe uma estagnação é o fato da empresa ser centralizada em demasia, o que deixa o clima organizacional pesado, pouco inovador, com bastante ruído na comunicação, e o sentimento de pertencimento dos colaboradores sem muito sentido.

  Atrelada a uma acomodação e uma centralidade resumidas acima, o cenário ainda se resume ao não aproveitamento da tecnologia que é disponibilizada na empresa, acarretando retrabalhos, trabalhos manuais que demandam mais tempo e que não passam a confiança necessária para o patamar no qual a empresa está inserida. Isso gera prejuízos financeiros, pois o desempenho e produtividade são diretamente afetados.

  Todas três características abordadas acima se trabalhadas de forma séria, mudam drasticamente o cenário, permitindo uma maior coesão e harmonia no cenário. Porém, cada processo exige um tempo de maturação para poder ser concretizado.

  Como julgado acima o nível de maturidade corporativo é um fator que influenciará de forma primordial para o entendimento e resolução dos cenários. Levando em consideração os quatro pilares fundamentais o que se percebe é que a Fazenda Oliver se encontra no nível de maturidade 2 que se caracteriza com pouca visão de processos definidos, algum nível tecnológico (não aproveitado) e uma gestão em formação.

  A comunicação deficitária pressupõe a falta de habilidade da visão dos processos como também uma gestão centralizada. Verifica-se a falta de formação de sucessores de líderes em várias áreas do negócio, o que mostra um grande perigo empresarial, pois exclui-se uma sucessão necessária para o suporte, segurança e fidelização dos negócios.

  Essa centralização dos negócios também fere os valores da empresa como a mudança, inovação, o respeito às pessoas (suas críticas, sugestões), o diálogo, a transparência, a produtividade, a excelência e principalmente a noção de pertencimento que engloba todos os colaboradores. A desmotivação por parte dos colaboradores pode acarretar graves problemas. Se importar com o capital humano e colocá-lo como fator essencial, pode mudar completamente um cenário organizacional.

  Outro fato que nos faz julgar o cenário é o seu aparato tecnológico e técnico. Esse é outro ponto a ser classificado como deficitário nessa empresa. Os profissionais não possuem a qualificação necessária para o andamento harmônico da organização, tanto as áreas de campo como as administrativas pecam na relevância e minuciosidade que os processos precisam. As consequências dessa gestão centralizada junto com pouco investimento para crescimento dos profissionais é o pilar de toda uma falta de estrutura física moderna adequada como também uma falta de profissionalismo e treinamento que prejudica o andamento adequado das tarefas e processos.