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A Gestão da Cadeia de Suprimento

Por:   •  30/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.872 Palavras (8 Páginas)  •  64 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz Business analytics aplicado à SCM

Disciplina: Gestão da Cadeia de Suprimento

Módulo: Módulo 1 ao 4

Aluno: Julianne Cristina da Cruz dos Santos

Turma: ONL02391-POLSC06T02 - 353066/2022

Tarefa: Atividade Individual (valendo 10 pontos) – Papel da gestão da cadeia de suprimentos para objetivos em foco de venda de SUV

Cite duas atividades logísticas importantes para a boa condução da venda de SUVs entre R$ 80 mil e R$ 110 mil.  

Para uma boa condução da venda dessa categoria de veículos SUV, faz-se necessária uma boa: gestão de estoques e um controle do nível de serviço.

  1. A Gestão de Estoques, acompanha consigo a particularidade de analisar fluxos de alta demanda x oferta. Estamos falando de uma mercadoria com alto custo, e, se o controle de insumos não é feito, pode ocasionar descontrole no fluxo de caixa, e, por vezes, até no cliente final por ter realizado o pedido e não o ter recebido. Para tanto, cada peça que participa da construção de um veículo desse porte é imprescindível, ainda que seja mínimo, a falta de um item, por menor que seja, como um botão por exemplo, impacta na não entrega ao demandante. Logo, deve-se ser levada em consideração todos os elementos de segurança, conforto e itens tecnológicos que vem sendo notados para grande parte dos consumidores desses itens. Isto posto, as fabricantes que conseguem ter o controle do que compra e expede no tempo certo, tem uma vantagem à frente dos seus concorrentes, pois além de trazer confiança aos seus clientes, permanece assegurando o negócio e lucratividade da empresa. A frase que ouvimos muito sobre estar na hora certa no local certo, remete também para um eficiente comando de insumos, o uso de sistemas de WMS colabora muito para essa atividade, feito de maneira inteligente, assegura continuidade de produção, saúde financeira e fidelidade dos clientes.

  1. O nível de serviço em poucas palavras é o contentamento dos clientes com o produto desejado. Cada item que compramos fazemos insights de como vai ser quando tivermos. Quando se trata de um veículo, colocamos ainda mais expectativa, pois, por muitas vezes é um sonho que está se realizando. Sobre o case colocado pelo Professor Marcelo, podemos verificar que o rapaz estava com muita vontade de adquirir, mas, ainda sem nenhuma motivação a mais, até que Boot 1.8S brilhou na tela e tinha os itens que estavam sendo procurados por ele, num preço menor que os demais, uma loja próxima e com test-drive no horário que ele estava livre do trabalho. Ainda que aquele rapaz não tenha comprado o carro, a experiência trazida pela fabricante já foi capaz de que ele se encantasse com o produto e pudesse falar dele para outras pessoas. Logo, o nível de serviço traz consigo o fim de todo um esforço de processo realizado nas principais nuances do processo logístico, desde transportes até processamento de pedidos e o quanto o fornecedor pode fazer feliz aquele cliente.

Analise como o uso das tecnologias de ponta (big data, data mining, business intelligence, etc.) pode incrementar cada uma das atividades logísticas isoladamente.

Quando pensamos em logística, torna-se difícil não pensar em logística 4.0 que vem tornando cada dia mais superimportante para tomadas de decisão, e, tomadas de decisão precisam estar baseadas em algo que foi visto, analisado e ponderado. Desde os primórdios da logística havia uma forma de ter controle sobre o que estava sendo feito. Lembro de um professor que tive na faculdade que trabalhou na cervejaria Brahma nos anos de 1950 e que o controle de tudo era feito em planilhas de caderno feitas a mao. Então, nos dias de hoje termos acesso à essas tecnologias para análise e saber que rumo seguir é fundamental.

A big data pelo nome já diz muita coisa, é a grande capacidade de analisar vários dados e consigo tras a missão de conduzir nuances de forma volumosa primando pela análise de diversos armazenamento de dados.

O data mining é mais seleto e consegue extrair os dados relevantes em um conjunto variado de informações, ele se antecipa ao caos alertando de possíveis anomalias.

O business intelligence é mais relevante para visualização dos dados de uma forma mais empresarial, carregando consigo a respondabilidade de gerir tomadas de decisão que serão relevantes para o futuro da empresa.

No que tange ao nível de serviço é de suma importância que os dados de satisfação dos clientes e da realização de toda a cadeia do processo logístico seja avaliado, ponderado e levado em consideração em caso de identificação de melhorias e gargalos. Dentro desse item comentado, há de se avaliar todas as varíaveis até que o produto chegue ao seu destino final. Então, entra a questão de transportes, onde as tecnologias acima mencionadas conseguem capturar as informações de quanto tempo por exemplo um insumo levou para chegar e como pode otimizar isso, ou, se chegou mais rápido, como pode ser feito para chegar no tempo correto de ser utilizado. O gerenciamento de estoque, também mencionado no item 1 dessa atividade, requer um olhar atento para que não gere nenhuma perda ou excesso de algum item. Uma forma boa, além dos sistemas próprios para esse tipo de controle, são as análises de dados que são capazes de conduzir estudos que gerem boas conclusões de para onde deve-se olhar com mais cautela. Uma boa análise de estoques, consegue capturar através de dados o quanto a empresa gastou com um determinado material, que pode ter prejudicado o fluxo de caixa naquele mês, qual foi o material menos utilizado e impactou determinado fluxo de produção, deixando-a mais elástica que o normal, e a partir daí, pode-se verificar o que ocorreu que pode ter sido o atraso de determinada matéria prima de um fornecedor, que provavelmente avisou, mas não houve tempo de estudar outra alternativa. Pode-se ver também qual é a curva A de categoria daquela empresa que o pessoal de planejamento e compras não pode perder a mão para que não gere falta, qual o material de curva C, que ainda que tenha um baixo valor agregado, é muito rotativo e também carece de atenção, enfim, há muitas formas de aperfeiçoar possuindo uma fonte de dados carregada de informações relevantes. Por fim, pode-se falar de controle de pedidos e de informação que é primordial para uma excelente gestão de estoque, fluxo de caixa, expectativa de entrega de materiais e fidelidade dos clientes pelo contentamento do todo.

Explique se vale a pena implementar um modelo de negócio com business analytics ou tecnologia similar para produtos de baixo valor agregado.

Business analytics busca capturar quais são os dados relevantes para análise de determinada atividade, afim de ter um aumento da receita para empresa, visa lucro com decisões estratégicas tendo como base macro, os dados. A importância dele se da pelo impacto que podem envolver perdas financeiras e/ou de negócios, eficácia e eficiência do negócio e riscos para a companhia, caso não seja feito de forma ideal ou feito de forma a não colaborar, causando problemas que podem ser relevantes. Na minha experiência no setor de distribuição de energia elétrica, posso afirmar que vale a pena implementar esse modelo de negócio para categorias de baixo valor agregado, em virtude de que a falta de um item com baixo custo, impacta significamente uma operação inteira. Imaginemos que determinada vez para execução de uma obra, haviam todos os materiais de maior custo, por exemplo, cabos, postes, transformadores, mas, não haviam arruelas, conectores e alguns preformados, que ocorreram na não execução da obra de uma rodovia no tempo que havia sido prometido pela companhia perante ao governo do estado e deixou a empresa com uma multa pela não execução no prazo. Ora, se houvesse um melhor controle de demanda, capitalização de pedidos, diligenciamento dos mesmos no tempo certo, nada disso haveria ocorrido. Ainda que não seja necessário ir tão profundo nessas categorias “mais baratas”, deve-se haver a preocupação no controle e na organização para que não ocorram problemas maiores.

Discorra sobre os gargalos existentes na infraestrutra logística do País e a resistência em implantar tecnologias novas ou disruptivas nas organizações. Sugira ações para romper essas impedâncias.

O Brasil é um país rico em muitas características, porém, pouco explorado para melhorias que trarão benefícios. O gargalo do modal áereo pelo que pude verificar no decorrer dessa disciplina é o valor superior aos demais, além de não poder carregar muita massa, pontuo ainda um item a mais que é a limitação de companhias aéreas presentes no território brasileiro. No que tange ao rodoviário, pode-se falar sobre as rodovias brasileiras que carecem de boa infraestrutura, com vias curtas, com limitações e sem longas estruturas iguais entre cidades, além de que não é capaz de carregar muito peso em determinados tipos de veículos, importante também falar sobre a taxa de roubos, baixa assertividade no frete retorno e também avarias de mercadorias no trajeto. Sobre o modal ferroviário em meu ponto de vista, carece de infraestrutura de malha ferroviária, poucas possibilidades de rota, vai até certo ponto apenas, fazendo com que dependa posteriormente de outro tipo de transporte. Sobre o aquaviário sabe-se sobre o custo em relação a contratação de seguro para o transporte das cargas, demanda por documentos solicitados para realizar o transporte, em alguns locais pode-se navegar apenas em épocas de cheia. No que tange ao dutoviário, carece de um investimento inicial muito dispendioso no início, necessidade de execução de estudos para não obter penas ambientais e poucos itens podem ser transportados nesse tipo.

A maior barreira hoje para que os empresários façam investimentos é o custo elevado para qualquer melhoria no que tange aos modais, afim de transportar mercadorias. A falta de incentivo governamental também colabora e muito para o retrocesso das malhas e estradas. Imaginemos que um empresário queira investir em melhoria de uma estrada, o quanto de empréstimo ele vai dispendiar para executar, e, ainda tem a questão de se algum banco fará esse investimento para cliente em virtudes do alto risco envolvido e probabilidade de que não dê certo.

Para melhoria dos gargalos dos modais, podemos começar pelo aeroviário que poderia receber alguns investimentos, mesmo que de fora do Brasil para novas empresas dessa categoria, afim de ter mais opções e fazer com que as empresas já existentes melhorassem os atendimentos ao pessoal do país, com tarifas mais competitivas, também explorar a cadeia de frete, otimizando opções de uso para empresários, como tarifa mensal para determinado tipo de quantidade. Em relação ao rodoviário, as empresas de determinado nicho de uso poderiam se juntar e fazer investimento em vias que fossem mesmo que privativas, mas, em virtude de serem boas, gerariam interesses de uso na população que poderia pagar para ter acesso, por meio de alguma tarifa fixa mensal ou como a prática de pedágios. Sobre o modal ferroviário, principalmente para quem transporta um volume de carga grande, como minério, petróleo, poderiam fazer parcerias com o governo para haver investimento em determinados locais, ainda que fossem os mais utilizados naquele momento, como estudo para verificar viabilidade de aplicação. Sobre o aquaviário, poderia haver flexibilização de documentos de transporte de cargas e melhoria nos investimentos para amplicações das malhas. Por fim, sobre o dutoviário deveria aproveitar-se mais para o transporte de itens perigosos afim de aproveitar a segurança que o mesmo carrega para as operações de longas distâncias.

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