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A Governança Corporativa

Por:   •  18/4/2017  •  Resenha  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  594 Visualizações

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De um modo geral quanto a sua origem, a governança corporativa é formada por um tripé, sendo eles: o LENS, o relatório de Cadbury e os princípios da OCDE - tendo seu filtro básico correspondente à Lei Sarbanes-Oxley.

Esse modelo de gestão foi criado por Robert Monas em 1992, no qual se baseia em cinco princípios básicos: a atuação e monitoramento eficaz dos acionistas que geram melhores resultados às empresas; as empresas que por sua vez possui uma sustentação muito boa frente a recorrentes recuperações; a ética ligada a resultados; as empresas modernas procuram gerar riquezas a seus proprietários e comunidade; e, o direito e vontade de realizar investimentos são a base do sustento do desenvolvimento das empresas.

O primeiro princípio LENS focou no fundo de pensões embora na época isso não fosse muito relevante. Quanto a Cadbury focaram na constituição e estruturação do Conselho de Administração, estruturação do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, alocação da administração geral da empresa no Conselho de Administração, e a prestação responsável de contas com transparência de contas. Já com referência à OCDE (Organization for the Economic Co-operation and Development), não existia um modelo único de Governança Corporativa e sim elementos comuns que sustentavam práticas melhores; os acionistas deveriam ter tratamento equalitário e equitativo da empresa; exigiam transparência e veracidade nas informações disponibilizadas em geral; todos os fatos deveriam ser divulgados aos públicos interessados; e, as responsabilidades do Conselho de Administração deveriam ser bem definidas, entendidas e avaliadas.

A Lei Sarbanes-Oxley idealizada por Paul Sarbanes e Michael Oxley nasceu em resposta ao fato de a economia do país, naquela época, estar contaminada com as fraudes bilionárias sendo necessária resgatar a confiança da população. Esta Lei se preocupa a rigor da atuação e fiscalizações dos atos nas empresas e, de punições severas de atos fraudulentos praticados pelos administradores das empresas. Com essas mudanças, as empresas começaram a exigir (dos conselheiros e executivos) uma ética e disciplina mais fortes e sustentadas.

A Governança Corporativa é o conjunto de práticas administrativas para otimizar o desempenho das empresas, facilitando o acesso às informações básicas visando a melhora do seu modelo de gestão. Essas práticas representam um conjunto de formas de atuação e de procedimentos estabelecidos e consagrados em uma amplitude representativa de empresas. Quando unimos práticas administrativas formais e informais, as gestões decorrentes se tornam fáceis e otimizadas.

O desempenho de uma empresa é o resultado qualificado e analisado com fundamentos que permite a tomada de decisões que orientem e otimizem resultados gerais da empresa. Ele será analisado em comparação à sua principal concorrente, por exemplo. Esse processo é conhecido como ‘benchmarking’ e é apresentado como interno, funcional, genérico e competitivo. Para qualquer um dos itens citados, o benchmarking pode ser operacionalizado enfocando algumas etapas básicas em quatro fases: planejar (identificando o que será copiado, quais as empresas de comparação e criar um método de coleta de informações), analisar (determinar os níveis de desempenho atuais, projetar futuros níveis, comunicar as descobertas feitas), integrar (estabelecer objetivos e desenvolver planos), e por último, agir (implementar ações e atualizar todos os parâmetros correspondente a esse processo).

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