A Governança Corporativa
Por: jrm01 • 4/11/2018 • Trabalho acadêmico • 782 Palavras (4 Páginas) • 408 Visualizações
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de análise | |
Disciplina: Governança Corporativa | Módulo: 4 |
Aluno: Rosentino Neves Moreno | Turma: ONL018A1 |
Tarefa: Individual | |
1. Narrativa sobre como as estratégias organizacionais devem levar em conta os princípios da governança corporativa: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa | |
Não são poucos os exemplos de empresas que causaram grandes prejuízos a seus investidores por ocultar e maquiar dados contábeis ou financeiros. Casos emblemáticos como os da Enron e Worldcom deram início a uma crise de confiança e levaram a criação nos Estados Unidos da Lei Sarbanes-Oxley em 2002 que serviu de orientação aos demais mercados mundiais e passou a impor padrões mais rígidos de Governança principalmente no que se diz respeito a transparência. A governança corporativa (GC) surgiu a partir de uma ação reflexiva em torno da ética, a qual versa sobre a discussão acerca das relações entre o mundo corporativo e a sociedade, entre as empresas de uma mesma cadeia de negócios e, dentro das companhias, entre os acionistas, os conselhos e a direção executiva (Castro, Helder, 2014). Desta forma e, visando aumento da confiança do investidor com consequente atração de maiores recursos garantindo sua sobrevivência as empresas tiverem que adotar como norteadores de suas estratégias organizacionais os princípios básicos da Governança: Transparência, Equidade, Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa. Tornou-se imprescindível a necessidade de ser mais transparente não só cumprindo-se uma obrigação legal, mas demosntrando a vontade de levar todas as informações importantes às partes interessadas. Acionistas, clientes, fornecedores, credores, governos, colaboradoes e demais stakeholders devem ser tratados com equidade e atitudes discriminatórias não podem ser toleradas. Conselho de Administração, Diretoria Executiva precisam prestar contas aos acionistas e devem assumir responsabilidade por seus atos e omissões. E por último os conselheiros e executivos devem considerar além de aspectos financeiros as questões de ordem social e ambiental em suas decisões.
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2. Argumentação que explique por que as organizações devem levar em consideração não apenas os aspectos financeiros mas também as três dimensões da sustentabilidade (econômica, social e ambiental) de forma sistêmica | |
Como forma de assegurar sua perenidade uma empresa precisa ir muito além do lucro. É preciso pensar de forma sustentável. Preocupar-se em manter relações justas com seus funcionários e colaboradores. Fazer com estes se sintam parte importante da companhia. Preocupar-se com que sua atividade negocial não impacte o meio ambiente levando-a a sofrer penalidades como multas ou paralizações de suas operações. | |
3. Amarração sobre como a governança corporativa e a sustentabilidade geram legitimidade (aceitação/justificação) e atratividade para a organização
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Uma empresa detentora de governança corporativa robusta e preocupada com a sustentabilidade de seus negócios está investindo na sua reputação, mostrando ao mercado que é confiável e dizendo aos investidores que é seguro aplicar seus recursos nela, aos seus funcionários que podem dar o melhor de si, pois serão recompensados por isso, aos seus fornecedores e credores que terão seus pagamentos honrados. Está mostrando que seu produto não visa apenas geração de lucro, mas sim entregar benefícios verdadeiros a sociedade como um todo.A VVVFF | |
4. Vinculação da sua narrativa a, pelo menos, um exemplo | |
Corroborando com tudo que foi comentado anteriormente podemos citar como exemplo de companhia detentora de robusta governança corporativa e preocupação com os princípios da sustentabilidade a Natura: Considerada uma das 10 empresas mais inovadoras do mundos e a maior companhia brasileira do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no segmento de venda direta , a Natura foi a vencedora do IR Magazine Awards Brazil 2014 na categoria: “Melhores Práticas de Sustentabilidade”, quesito em que vem sendo premiada ininterruptamente desde 2006. Entre suas principais ambições a serem atingidas até 2020 estão: ter produtos com até 30% do valor dos insumos consumidos provenientes da região pan-amazônica; utilizar, no mínimo, 75% de material reciclável na massa total das embalagens (56% em 2013); utilizar no mínimo 10% de material reciclado pós-consumo na massa total de embalagens (1,43% em 2013); reduzir em 33% a emissão relativa de carbono e implementar um sistema de logística reversa que permita coletar 50% da quantidade de resíduos gerados pelas embalagens. E ainda, alcançar 10 mil famílias nas cadeias produtivas da Pan-amazônia (2.188 famílias em 2013) e movimentar R$ 1 bilhão em volume de negócios na Amazônia. O programa de remuneração também é exemplo da sua evolução em boas práticas de governança. A Natura conta com um sistema de remuneração fixa e variável de forma a evitar distorções no empenho da empresa. Conforme analistas, o plano equilibra ganhos de curto, médio e longo prazo, estimulando o engajamento dos executivos com o crescimento e a valorização da empresa. (Rebouças, Lúcia. 2014). | |
Referências bibliográficas | |
Castro, Helder. Como surgiu a Governança Corporativa? Uma breve discussão contextual. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-surgiu-a-governanca-corporativa-uma-breve-discussao-contextual/79785/ >. Acesso em: 12/07/2018.Rebouças, Lucia. NATURA: INOVAÇÃO EM GOVERNANÇA & SUSTENTABILIDADE. Disponível em < http://www.revistari.com.br/186/871> . Acesso em: 13/07/2018. |
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