A Governança Corporativa

A governança corporativa foi desenvolvida, e está continuamente aperfeiçoada, com o objetivo principal, de gerar confiabilidade, segurança, transparência e profissionalismo em uma organização, para os seus acionistas, investidores, mercado, funcionários e demais “stakeholders”. É um conjunto de processos, normas, estratégias e leis, que norteiam a alta administração, levando em consideração os 4 pilares, quais sejam: Transparência, Equidade Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa.

Dessa forma, procuram mitigar,” os reais conflitos de interesses entre os principais agentes da organização com objetivo de reduzir o custo do capital, aumentar o valor da empresa e o retorno para seus acionistas”. (Carvalhal, 2006).

A Transparência, no desejo de informar, deve-se dar de maneira clara, objetiva e de fácil assimilação, para os stakeholders. A organização deve ser um exemplo de conduta, para que não seja colocada em dúvida, qualquer ação.

Qualquer erro, falha ou desastre que possa acontecer, deve-se imediatamente comunicada a todos envolvidos nos negócios, ou fora deles, independentemente do desgaste que possa ocorrer na imagem da organização. Essa atitude açodada, pode, em um primeiro instante, macular a sua imagem, mas o próprio mercado em uma segunda avaliação, irá perceber a correção da organização

A Equidade, todos os interessados ou envolvidos nos negócios devem participar e ser tratados de maneira igualitária.

Prestação de Contas, também muito importante, a organização deve prestar contas de seu trabalho não só em relação aos recursos financeiros que administra (resultado), mas também em seu papel que exerce junto aos “stakeholders”, demonstrando possuir uma responsabilidade corporativa, de forma a atender à crescente demanda da sociedade por uma maior contribuição das empresas em relação aos problemas sociais, ambientais, éticos e trabalhistas existentes e pela adoção de uma postura de maior responsabilidade pelos impactos que geram.

Portanto, esses quatro pilares, devem andar lado a lado, sendo um complemento do outro, principalmente nos dias atuais onde a velocidade da informação e as redes sociais, podem, causar danos irreversíveis em alguma organização pouco transparente.

Porém, tudo isso não terá valor nenhum, se os executivos escolhidos para desempenharam essas funções na organização, não estarem alinhados com as práticas de transparência honestidade, que é obrigação moral de qualquer pessoa. É salutar, nobre e imprescindível que as empresas desenvolvam os manuais de governança corporativa, até por questão de sobrevivência e longevidade de sua atuação e posicionamento no mercado, mas deve sobretudo criar um procedimento profissional de contratação de executivos, que não estejam contaminados com práticas poucos ortodoxas, visando seu próprio bem estar pessoal, comum em empresas estatais ou fundo de pensão de empresas estatais.