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A Governança Corporativa

Por:   •  3/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.594 Palavras (7 Páginas)  •  99 Visualizações

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Matriz de atividade individual

Disciplina: Governança Corporativa

Módulo:

Aluno: Joman Dias

Turma: 821-1_3

Tarefa: Parecer com proposta de melhoria na Governança Corporativa da Magazine Luiza no Ambiente da Pandemia da Covid-19.

Contexto atual da sociedade indicada

A Magazine Luiza tem como sua atividade principal a atuação como varejista com foco na comercialização de bens duráveis em todo Brasil. A Magalu como vem sendo atualmente apresentada começou como uma pequena loja de família (em Franca no interior de São Paulo por volta dos anos 50), atravessou todos os ciclos econômicos e hoje é uma rede varejista de 60 bilhões de reais em valor de mercado. Possui mais de 1.100 lojas físicas, possui diversos centros de distribuição CDs, atua cada vez mais no ramo do e-commerce e no marketplace onde já possuia cerca de 15.000 “sellers” em 2019. A Magalu possui também cerca de 35 mil colaboradores, além de algumas outras parceiras como exemplo a Netshoes e o Consórcio Magalu entre as mais conhecidas do público.

A Magazine Luzia – Magalu é hoje uma sociedade de capital aberto e tem suas ações negociadas na B3 (nova denominação da bolsa de valores de São Paulo).

Em 2020, a Magalu apresentou uma receita de 26,1 milhões, 41% acima do ano anterior, porém seu lucro líquido foi de 391,7 milhões tendo uma redução de cerca 58% na comparação com 2019. entretanto como todos sabemos a pandemia de Covid-19 que afetou toda economia global e o setor de varejo foi também muito afetado sobretudo nas vendas do comércio das lojas físicas (fechadas em boa parte do ano) além da queda de renda e do consumo da população.

Boas práticas de governança corporativa e obrigatoriedade de adoção dessas práticas por parte das sociedades empresárias

Como citado, a Magalu está na B3 (MGLU3) e tem registro para atuar no “Novo Mercado”. Para atuar neste segmento as Companhias tem que se comprometer em adotar as boas práticas de governança corporativa e divulgar, voluntariamente, informações adicionais além do que é exigido pela legislação. Em suma, a Magalu segue os mais altos padrões da governança corporativa, trabalhando proativamente com seus stakeholders1 e buscando inovações. Tem um Conselho Administração diferenciado (com 3 mulheres integrantes sendo uma delas a Presidente), um Conselho Fiscal e quatro comitês: Auditoria, Riscos e Compliance; Finanças e Crédito ao Consumidor; Pessoas e Cultura Organizacional; e Estratégia, Negócios e Transformação Digital assessorando a alta administração a atuar com foco nos pilares da governança: na transparência, equidade, prestação de contas e na responsabilidade corporativa. Veja abaixo algumas informações relevantes:

Composição Acionária

O capital social está dividido da seguinte maneira:

ACIONISTAS

QUANTIDADE DE AÇÕES

PERCENTUAL

Controladores

3.794.169.268

57%

Ações em Tesouraria

54.295.876

1%

Ações em Circulação

2.825.461.704

42%

Total de Ações

6.673.926.848

100%

Conselho de Administração - CA

Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues*

Presidente

Marcelo José Ferreira e Silva

Vice Presidente

Carlos Renato Donzelli

Conselheiro (Efetivo)

Betânia Tanure de Barros*

Conselheiro Independente

Inês Corrêa de Souza*

Conselheiro Independente

José Paschoal Rossetti

Conselheiro Independente

Sílvio Romero de Lemos Meira

Conselheiro Independente 

Márcio Kumruian

Conselheiro (Efetivo)

* Conselheiras (número bem superior a média dos conselhos das demais companhias)

A Assembléia Geral, órgão maior da CIA, além das atribuições legais tem as prerrogativas para eleger ou destituir, a qualquer tempo, conselheiros de administração e fiscais; fixar a remuneração global anual dos membros do CA e da Diretoria; deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e reformar o Estatuto Social. O colegiado também tem autoridade para decidir sobre outros assuntos que envolvam, direta ou indiretamente a empresa como o aumento ou redução do capital social, fora do limite do capital autorizado; qualquer reestruturação financeira; fusão, cisão, transformação, incorporação, ou incorporação de ações, bem como transferência de parte substancial dos ativos que gere a descontinuidade de suas atividades; resgate, amortização, desdobramento ou grupamento de ações ou quaisquer valores mobiliários de emissão da Companhia; e distribuição de dividendos acima do mínimo obrigatório.

Impacto gerado na governança quando da presença da família no controle da companhia e como isso pode vir a ser trabalhado pela estrutura de governança na sociedade escolhida

Os impactos da presença na família no controle foram minimizados primeiramente pela alta capacitação profissional e pela alta experiência no ramo varejista dos integrantes familiares, mas principalmente pela utilização plena dos órgãos de Governança Corporativa como o Conselho de Administração (com 4 conselheiros independentes, acima dos 20% exigidos), Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva. Além disso, desde final de 2015, foram anunciadas mudanças na estrutura corporativa da Companhia. Luiza Helena Trajano, que havia presidido a Companhia por 24 anos, assumiu, em janeiro de 2016, a presidência do CA e Marcelo Silva, diretor superintendente da Companhia,

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