A Governança Corporativa
Por: Helofersil • 23/10/2022 • Dissertação • 1.572 Palavras (7 Páginas) • 321 Visualizações
p1 - Atividade individual
Matriz de análise | |
Disciplina: | Governança corporativa |
Estudante: | Heloísa Maria Ferreira Silva |
Para serem consideradas organizações sustentáveis as organizações precisam levar em conta, de forma sistêmica, as dimensões econômica, social e ambiental. Discorra sobre o que move as organizações em direção à sustentabilidade e a importância de as organizações exercerem a chamada duediligence junto à sua cadeia de fornecedores. (1,5 ponto) | |
Ações sustentáveis direcionam as organizações para a criação de um mundo melhor, levando em consideração boas práticas sociais, ambientais e ao crescimento econômico como consequência. Tais ações evidenciam atitudes éticas e conscientes das empresas, o que as levam a um patamar diferenciado na visão de mercado. São empresas que chegam a mudar suas estratégias pensando no futudo das próximas gerações, e se baseiam sempre no equilíbrio de fatores sociais, ambientais e econômicos. Cada vez mais, os consumidores buscam por empresas com desenvolvimento sustentável, pois elas respeitam a sociedade como um todo e preservam o meio ambiente, e não só eles, como também os próprios colaboradores que se identificam com as práticas corretas buscando assim representar a marca. Desta forma, organizações sustentáveis se destacam no mercado, abrem vantagem competitiva e tornam-se mais valiosas. Porém não basta apenas demonstrar conceitos de sustentabilidade sem que as ações sejam efetivadas. As lideranças precisam disseminar a cultura das organizações para que todas as ações tragam resultados. Além de priorizar conceitos de sustentabilidade internamente, as organizações buscam por parcerias que também defendem os mesmos princípios. Toda a rede de fornecedores deve ser capaz de trabalhar de forma sustentável, íntegra e garantir processos adequados. É através da chamada Duediligence que as organizações verificam os processos dos seus parceiros para obter uma visão real dos negócios, identificar pontos fortes e fracos, levantar riscos, avaliar questões legais, financeiras, questões ambientais entre outras. É uma forma da empresa avaliar seus fornecedores e a sustentabilidade de toda sua cadeia de fornecimento. | |
2.1 Descreva o que é o conselho de administração (CAD), aportando quatro atribuições desse órgão de governança. 2.2 Apresenta quatro boas práticas para um bom funcionamento do Conselho de Administração: (1,5 ponto) | |
O Conselho de Administração é um órgão formado por pessoas com competência de deliberar sobre determinados assuntos, responsável pela tomada de decisão da organização em relação ao direcionamento estratégico e monitoramento da alta administração. Algumas de suas atribuições são: propor melhorias em controles internos, políticas de gestão de riscos e planos de contingências; monitorar demonstrações financeiras periodicamente; analisar cenários micro e macroecnômicos; aprovar processos que envolvam a empresa em incorporações, fusões e aquisições. São boas práticas para um bom funcionamento do Conselho de Administração: que relatórios e pareceres sejam disponibilizados com antecedência para os conselheiros terem conhecimento; que os assuntos tratados sejam estratégicos e não táticos e operacionais; que todos conselheiros tenham plena liberdade de expor suas opiniões; e que as discussões sejam de assuntos relevantes ao tema, evitando assuntos paralelos que não agregam valor. | |
(2 pontos) | |
A Teoria da Agência trata-se da relação entre os acionistas (também chamado de principal) e dos executivos (denominado agente) de uma companhia. Nesta relação pode existir a dúvida do agente estar se beneficiando de forma a atender aos seus próprios interesses, já que possui contato direto com dia a dia da organização, podendo utilizar as informações a seu favor, gerando assim um conflito entre as partes. Desta forma, a fim de minimizar os riscos e obter maior controle das informações em defesa da companhia, o principal arca com o chamado custo de agência. Neste caso, todas as despesas com Auditorias Internas, Conselho Fiscal, e demais gastos para estruturar a organização com a finalidade de atender aos interesses dos acionistas, são deduzidas dos dividendos dos principais. O Conselho Fiscal é um órgão de governança corporativa com responsabilidade delegada pelos acionistas, responsável pela fiscalização e controle da companhia. Tem como principais atribuições: fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos deveres legais e estatutários; opinar sobre relatório anual da administração; denunciar fraudes ou crimes que descobrir e sugerir providências; analisar demonstrações financeiras; entre outras. Já a Auditoria Interna, contibui para a melhoria de processos. Tem como principais atribuições: identificar riscos e atuar para minumizar impactos; identificar oportunidades de melhorias em controles e processos; identificar não-conformidades de processos. | |
(2 pontos) | |
O artigo nos mostra diversas situações em que empresas ficam vulneráveis a escândalos e corrupção e o quanto isso as afetam economicamente. Em alguns casos, a própria cultura da empresa, estrutura descentralizada ou falta de liderança, dão abertura para “crimes de colarinho branco”. No caso do banco Wells Fargo, uma grande pressão por cumprimento de metas agressivas vinculadas ao recebimento de bônus e promoções fez com que os funcionários fraudassem processos. O tempo e os gastos para recuperar uma empresa de escândalos, vai além do financeiro, a recuperação do envolvimento dos funionários, produtividade, rotatividade também geram impactos, sendo custos maiores do que as penas legais. A melhor forma de impedir esses crimes é através do investimento em Compliance. Porém apenas o aumento das regulamentações não garantem que crimes sejam evitados. São necessárias também lideranças fortes e presentes nos controles e disseminação de políticas internas, além de trabalharem a transparência nos processos. Essa lidernaça não pode se perder no momento em que estiver focada em atingmento de metas, pois são nesses momentos em que a fragilidade dos processos podem prejudicar a empresa. A mensagem de que o “crime não compensa” deve ser disseminada pelos líderes e demonstrada quando os infratores são efetivamente punidos. A idéia de que “se não pagar propina, não será possível competir no mercado gerando prejuízos financeiros” deve ser desmistificada, já que é comprovado que o lucro da empresa nessas situações torna-se baixo em vista das propinas que são pagas, além de que a recuperação de empresas que passam por escândalos é muito maior do que a simples preocupação em atingir metas. A liderança deve garantir que sistemas de denúncias anônimas funcionem eficientemente, devem deixar claro os comportamentos tolerados pela empresa e devem ser imparciais nos julgamentos de fraudes, sejam elas cometidas por cargos juniors ou seniors, homens ou mulheres. Uma prática que auxilia a redução de corrupção nas empresas é a estratégia de que funcionários devem tomar decisões difíceis em grupo, a fim de que se inibam práticas incorretas. Empresas com alto grau de integridade, atraem colaboradores e clientes, tornando-se mais capazes de prosperar no mercado. | |
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Analisado o Formulário de Referência do Magazine Luiza S.A., empresa que está no Novo Mercado da B3. Boas práticas de governança da empresa:
Possibilidades de melhorias nas boas práticas:
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