A Guarnição de Remo do Exército
Por: johonReis • 17/8/2018 • Relatório de pesquisa • 1.499 Palavras (6 Páginas) • 199 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
JOHON MARCUS ALMEIDA REIS
Trabalho da disciplina de Gestão de Pessoas e Competências,
Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis
CABO FRIO
2018
A Guarnição de Remo do Exército
Gestão de Pessoas e Competências
Referência: Scott Snook, Jeffrey T. Polzer. A Guarnição de Remo do Exército. Harvard Business School. 2004.
O estudo de casos trata de um fato vivenciado pela guarnição de remo do Exército
O estudo de caso expõe sobre a discussão de um fato vivenciado pela guarnição de remo da Academia Militar de West Point, Exército dos Estados Unidos. Trata-se de análises feitas pelo treinador da equipe de remo, coronel Stas Preczewski, sobre os resultados inesperados e o baixo desempenho da equipe principal, barco Varsity; que em suma coadunam-se com os assuntos abordados na disciplina de gestão de pessoas, como a cultura organizacional, o planejamento estratégico e a conexão emocional, que impactam diretamente na produtividade, rentabilidade e potencialização do capital humano.
Inicialmente a tripulação do escaler é composta da seguinte forma, cada remador utilizava um único remo, fazendo o movimento da remada utilizando suas mãos, pés, costa e braços, totalizando 8 atletas. Além dos remadores, há um timoneiro “empoleirado” na parte de trás do barco para comandar o leme, dirigir, motivar e estabelecer a estratégia da regata para a guarnição, que no contexto empresarial equivale aos diretores e gestores, responsáveis pela coordenação de pessoas cujo conhecimento, experiência, habilidades e motivação se encaixam com as rotinas.
Em maio de 2002, o treinador percebeu que a equipe do barco Varsity Jr. estava se sobressaindo melhor em relação a guarnição principal, o que obviamente não era de se esperar, pois a tripulação do Varsity tinha remadores experientes, mais qualificados, que em termo de velocidade e força apresentavam mais vantagens em relação ao outro barco, que embora tivesse remadores com ranking mais baixo, frequentemente ganhava os treinos.
Diante dessa situação, cabe avaliar quais fatores levaram a estes resultados e quais ações foram tomadas para resolver a questão; porém antes de prosseguir, é
preciso definir o que é gestão de pessoas, que segundo o professor e escritor Idalberto Chiavenato, é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações, por atuar de maneira contingencial e situacional, o que depende de vários aspectos como a cultura que existe em cada organização, a estrutura organizacional adotada, as características do contexto ambiental, o negócio da organização, a tecnologia utilizada, os processos internos e uma infinidade de outras variáveis importantes; que nesse contexto representa não só a atuação dos remadores, mas também as crenças, atitudes e pensamentos, que juntos auxiliam na concentração e motivação necessária para alcançar o potencial desejado pelo treinador desses atletas.
Durante toda a temporada o Treinador P. tentou de várias formas reunir informações que pudessem ajudá-lo a entender e resolver essa situação inusitada. Uma preocupação que todo gestor de pessoas deve ter ao observar o baixo desempenho de seu grupo, pois gerenciar e coordenar as tarefas executadas por pessoas é fundamental para alcançar os efeitos desejados por um departamento ou organização, que na condição daquela guarnição de remadores consistia na combinação única de habilidades pessoais e coordenação ligadas aos fatores críticos de sucesso:
1) Força e condicionamento;
2) Técnica de remar;
3) Fatores psicológicos; e
4) Organização de um programa.
Além disso, cabe ressaltar, que embora as habilidades individuais fossem extremamente importantes, era crucial para os atletas sincronizarem suas remadas, pois o remo é um dos poucos esportes no qual não há recompensa para o desempenho individual, como o caso da natação, judô e outro esportes.
De fato, se um membro da guarnição tentasse superar o desempenho de seus colegas de equipe em uma regata, o barco poderia reduzir seu ritmo, resultando na perda de sincronismo dos remadores, o que não pode ocorrer no ambiente
organizacional, pois o trabalho em equipe significa agrupar um conjunto de pessoas e desenvolver determinadas ações que visam um só propósito, um só objetivo. Quando se tem isso, a equipe consegue trabalhar de forma que seus integrantes saibam exatamente o que a outro esta fazendo, suas ideias e seus esforços são direcionados para um objetivo em comum. Portanto cada membro é responsável pelo sucesso de uma tarefa bem feita, ou pelo fracasso de uma operação mal sucedida. É por isso, que os membros da guarnição, devem estar perfeitamente sintonizados uns com os outros, numa só mente e com a meta comum, cruzar a linha de chegada, pois o todo é maior do que a simples soma das partes, segundo o precursor da teoria estruturalista, Amitai Etzioni.
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