A Importância da brincadeira na Educação Infantil

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - ICH

CURSOS: PEDAGOGIA

TURMA: PD1A06

Jogos e Brinquedos

Maria Cecilia Gomes RA:
Leticia Moreira Sousa RA: D45144-8
Jael Tany Ferreira RA: D37BCC-8

SANTANA DE PARNAIBA
2017

SUMÁRIO

A importância da brincadeira na Educação Infantil

A educação infantil é uma fase para a recreação ou fase para se começar à aprendizagem?

Estudos de vários pesquisadores como Piaget, Vygtsky, Kishimoto mostram que os jogos e as brincadeiras são recursos que possuem  uma suma importância para o desenvolvimento infantil nos aspectos: sociais, culturais, pessoais  e psicológicos, em busca até de uma melhora na saúde mental.

Temos como base no Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil que garante o direito das crianças aos conhecimentos de diferentes linguagens: à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e a interação com outras crianças.

A brincadeira e o jogo relevam que a partir de situações de descontração o professor consegue desenvolver vários conteúdos, gerando uma integração entre as matérias curriculares.

O brincar na educação infantil muitas vezes é julgado como apenas recreação, onde não há aprendizagem, mas é de suma importância sabermos que é o oposto desse pensamento. O brincar na educação infantil é de extrema importância, pois é através dele que as crianças começam a se desenvolver.

Quando uma criança que está inserida na educação infantil é importante incluirmos todos os tipos de brincadeiras e até conscientizar os pais, os educadores e todos os envolvidos que o brincar faz parte de uma aprendizagem, de um desenvolvimento e o brincar também serve como um diagnóstico de uma criança, ou seja, através do brincar é possível prever e intervir nos  problemas de aprendizagem.

O BRINQUEDO

O brinquedo faz parte da vida da criança e está ligado ao brincar, é considerado como objeto lúdico no suporte para a brincadeira.

No momento da brincadeira, a criança faz de qualquer objeto seu brinquedo, ele cria e recria de acordo com sua imaginação. Um exemplo é a vassoura que se torna uma para a criança enquanto brinca, e mesmo o brinquedo industrializado quando não faz o mesmo sentido, ela lhe dá novo significado, ela o reproduz. Tudo depende da sua imaginação.

O brinquedo é o objeto de uso próprio da infância, cuja ação lúdica é pura decorrência, o brinquedo propicia a imaginação de situações e histórias diferentes e isso é que se faz deles objetos especiais.

No momento lúdico, o brinquedo auxilia a criança na construção de elementos da realidade, o que faz com que ela compreenda sua maneira de pensar.

A brincadeira

“Brincar é: divertir-se, entreter-se [...]”

“Brincar é tão importante para criança como trabalhar para o adulto. ” E segundo a psicoterapeuta Evelyn Pryzant “é no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto flui sua liberdade de criação. ”
O brincar é como fantasiar a vida e as brincadeiras reproduzem nossas experiências. A mistura de sons, gestos, expressões, imagens, e até o imaginário fazem com a criança se compreenda como ser humano, e gera um fenômeno complexo em que ela se descobre como ser, no mundo. É por meio da brincadeira que a criança constrói suas aprendizagens e conhecimentos, é nesse momento que sua imaginação se intensifica, e o que faz do brincar ser algo tão importante é o fato da criança não pensar como um adulto, é não ter o mesmo senso critico da realidade que um adulto vive.

A brincadeira é um universo simbólico, onde a criança reconstrói e representa sua realidade e aprende a dividir regras, na brincadeira a criança pode modificar as regras, ela inventa e reinventa situações, é neste ato que a criança tem liberdade para agir.

As dinâmicas de recreação propiciam a espontaneidade, a desinibição, a liberdade, a integração, a coordenação, a participação em grupo, favorecem as relações interpessoais, auxiliam no desenvolvimento da comunicação verbal e não-verbal e no resgate de valores. Quando a criança brinca de faz-de-conta, ela expõe suas angústias e medos, por meio da ação do brincar ela consegue resolver seus conflitos.