A Intervenção Militar no Governo Dilma
Por: Gabriella Oliveira • 23/4/2018 • Projeto de pesquisa • 444 Palavras (2 Páginas) • 248 Visualizações
Aluna: Gabriella Oliveira
A Intervenção Militar no Governo Dilma
A chegada de Lula ao poder empreendeu uma transformação histórica muito significativa a um imenso número de pessoas que apoiavam a chegada de um partido de esquerda ao poder. As lutas provenientes dos tempos da ditadura militar e as limitações da atuação política de setores já instalados no poder formam o mais amplo campo de situações históricas que determinaram a vitória eleitoral do Partido dos Trabalhadores no ano de 2002.
Porém podemos observar uma certa turbulência politica após a recandidatura de Dilma (2014), marcada por escândalos de corrupção que derrubaram figuras centrais do PT e abalaram a fidelidade de alguns. A operação Lava Jato foi um fator decisivo para esta turbulência, trata-se de uma investigação em andamento realizada pela Polícia Federal do Brasil, cuja fase ostensiva foi deflagrada em 17 de março de 2014, e tem como apurar um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar mais bilhões em propinas, e é considerado pela Polícia Federal como a maior investigação de corrupção da história do país.
O atual cenário político-econômico brasileiro tem incentivado manifestações por todo país. Entre os manifestantes podemos observar grupos que propõe intervenção militar semelhante ao visto em 1964, onde os militares derrubaram o então presidente João Goulart implantando um ciclo autoritário que durou 21 anos.
Creio que atualmente a intervenção militar é inviável de acontecer como em 1964, pois grande parte da população hoje tem conhecimento que o que ocorreu em 1964 foi golpe, ato de força militar e antidemocrático. Já o afastamento (Impeachment) do poder de governo irresponsável e incompetente, fundamentado na Constituição, é ato democrático.
O Brasil atual necessita de uma reestruturação politica-economia e não atos antidemocráticos como foi a Ditadura de 64 onde observamos torturas, corrupção, repressão, entre outros. A hostilização ao governo era centralizada nos Estados Unidos que apoiava a conspiração para a sua derrubada, como comprovam hoje documentos secretos e oficializados recentemente pelo governo norte americano. As reformas estruturais debatidas à época, quando o Brasil tinha 70 milhões de habitantes, estão na ordem do dia até hoje, quando somos 200 milhões. Eram catalogadas como ação subvertedora pelos grupos de interesses abonadores da riqueza nacional.
Portanto, o Brasil não necessita de intervenção militar e sim de educação, pois ela é a ponte que pode superar a margem do atraso; estamos defasados, cumpre avançar na capacitação profissional de todos os jovens, no estímulo à formação de líderes da inovação, na universalização com qualidade do ensino fundamental; impende tenhamos universidades públicas com qualidade, não apenas espaços geridos à beira da quebra, como também devemos valorizar o mérito docente, a pesquisa e a extensão, mais parcerias e projetos com recursos legítimos de fomento e investimento.
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