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A Introdução Impactos Da COVID-19 No Setor De Serviços No Brasil

Por:   •  13/7/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.500 Palavras (6 Páginas)  •  72 Visualizações

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Atividade individual

Matriz Atividade

Estudante: Rosiany Laiz de Oliveira Grosman Coelho

Disciplina: Economia de Negócios

Turma: MBA Gestão de Projetos  0323-9

Introdução – Impactos da COVID-19 no setor de serviços no brasil

Sem dúvidas o mundo não é mais o mesmo depois dos impactos gerados pelo COVID-19. A pandemia, iniciada em março de 2020 na China e que rapidamente se alastrou para o mundo trouxe impactos significativos para a economia como um todo.

O primeiro caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2) foi identificado na China, em meados de Dezembro de 2019. No Brasil, o primeiro caso foi oficialmente identificado em Fevereiro de 2020. Em junho do mesmo ano, o país já contava com mais de 1 milhão de pessoas infectadas. Era um virus altamente contaminante e que até então não havia vacina e medicamentos comprovados que pudessem conter o seu avanço.

O medo e a incerteza do futuro fizeram com que vários setores da economia no Brasil se retraíssem. O setor que mais sentiu esses impactos foi o setor de Serviços.

        

contexto do setor de serviços brasileiro

O setor de Serviços é um setor muito importante para o país e segundo Meirelles (2006, p. 350), “trata-se de um setor que contempla uma gama variada de atividades econômicas, de diferentes características de produto e/ou processo, bem como de organização de mercado”. Antes de explodir a pandemia, o Brasil experimentava em 2019 seu primeiro crescimento após um “jejum” de 4 anos.

Em 2019, segundo dados do IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) teve um crescimento de 1,2%, atingindo cerca de R$ 7,3 trilhões.  O PIB per capita teve um aumento de 0,4%. Merece destaque o setor de serviços que representou 74% do PIB de 2019, e que segundo o IBGE cresceu cerca de 1,5% .

Figura 1  -Setor de Serviços no Brasil

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(Fonte : IBGE)

No período compreendido entre 2015 e 2017, o Brasil vivenciou uma retração no setor de Serviços. Em 2018, houve uma estabilidade e em 2019 um crescimento de 1,9%, o que significa que antes do período da pandemia, o país caminhava rumo a uma escalada de crescimento nesse setor.

Dentre as atividades do setor de serviços que mais cresceram, destacam-se os serviços de informação, comunicação e tecnologia, serviços prestados as famílias, serviços de alojamento e alimentação.

Em 2020, ano em que a crise da COVID-19 teve seu “boom”, o setor de Serviços sentiu drasticamente os efeitos e teve uma redução de 7,8%. Mas conseguiu recuperar rapidamente em 2021, tendo um aumento de 10%.

análise macroeconômica

A conjuntura macroeconômica tem um papel de peso para o andamento do setor de serviços no Brasil. A análise macroeconômica permite conhecer o nível de atividade ecoômica de um país de forma simplificada, levando em consideração as variáveis econômicas agregadas (produção, emprego e nível de preços). (STOKER, 2022, p.48).  

Em relação a produção, o PIB é o principal indicador atrelado e como já relatado, de 2019 para 2020 tivemos uma queda acentuada, muito agravada pela crise sanitária mundial. Dentre o PIB das principais economias mundiais, o Brasil terminou o ano de 2022 como a 12ª economia mundial.(Ferrari, 2023).

Figura 2  PIB do G20

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(Fonte: Poder 360)

Outro fator importante é a taxa de desemprego, pois se a economia de um país cresce, a taxa de desemprego diminui. Em outras palavras, taxas altas de desemprego são um mal sinal para a economia. No pico da Pandemia o Brasil vivenciou também o pico da taxa de desemprego.Entre 2021 a 2022 a taxa de desemprego caminhou em ritmo de queda.

Segundo dados da OIT (Organização Internaional do Trabalho), a previsão para 2023 é que o crescimento dos empregos irá recuar em torno de 1%, frutos da guerra na Ucrânia e da inflação.

Figura 3  Taxa de desemprego no Brasil

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( Fonte: IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)

 

E por falar em inflação, temos que levar em consideração seus impactos, pois a disparada dos preços distorcem as decisões econômicas das empresas e pessoas físicas (STOCKER, 2022, p.55). Segundo dados do IPEA, a inflação de 2022 no Brasil foi de 5,8% e no ano anterior em 2021 foi de 10,1%.

Figura 4  Inflação no Brasil

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( Fonte : IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)

Podemos dizer que o poder de compra do consumidor está inversamente proporcional a taxa da inflação, ou seja, quanto mais a inflação aumenta, menor é o poder de compra do consumidor.

análise microeconômica

Na visão de Stoker, temos que:

“A microeconomia está direcionada a estudar as unidades econômicas de forma individual, focalizando o comportamento das famílias e dos consumidores, e, principalmente, os fatores de produção e o seu funcionamento no nível da firma, ou seja, analisa como são tomadas as decisões; além disso, também se ocupa em calcular o custo de produção e os demais atributos do processo produtivo” (STOKER, 2022, p.13)

Em outras palavras, a visão microeconômica visa compreender do ponto de vista individual dos agentes econômicos, que neste caso são o consumidor, as empresas e até mesmo o mercado.

Em 2020, quando explodiram os casos de COVID-19 no território brasileiro, muito se falava sobre o distanciamento social e do isolamento em casa. E isso refletiu drasticamente o comportamento dos consumidores. Vários prefeitos e governadores aderiram a essas medidas de isolamento e com isso, fechamento do comércio e redução dos transportes públicos. Isso gerou um efeito catastrófico na economia, pois dessa forma, muitos estabelecimentos foram fechados e junto com eles, milhões de empregos foram perdidos. Os setores mais afetados foram de alimentos e bebidas, salões, clinicas e turismo. Muitas famílias sofreram cortes em suas rendas, e com isso, o consumo das mesmas tabém sofreu uma queda. Queda essa que acabou gerando uma queda na produção nas empresas e com isso, um cenário de recessão econômica.

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