A Nova Administração: Mudanças e Perspectivas
Por: jacqueline2903 • 9/11/2019 • Bibliografia • 13.926 Palavras (56 Páginas) • 156 Visualizações
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Fonte: Adaptado de Maximiano (2015).
DECENZO, David A.; ROBBINS, Stephen P. A nova adminis- tração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2014.
o.
o.
Figura 2 – Organograma estrutural, clássico ou vertical.
Organização ABC.
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FUNÇÃO ORGANIZAÇÃO
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A função organização compreende as decisões sobre seis elementos básicos: especialização do trabalho, cadeia de comando, amplitude de controle, autoridade e responsa- bilidade, centralização ou descentralização e departamen- talização (CHIAVENATO, 2014; SOBRAL, 2013; DECENZO;
ROBBINS, 2007; BATEMAN, 2007), os quais veremos deta- lhadamente a seguir.
Especialização do trabalho
Processo de dividir um trabalho em uma série de etapas, com cada etapa sendo concluída por diferentes indivíduos.
Robbins (2014)
A especialização do trabalho refere-se à divisão das ativi- dades da organização e à definição da quantidade de ní- veis hierárquicos que a organização terá em sua estrutura. Na especialização horizontal do trabalho, as tarefas são divididas em uma série de etapas, cada uma completada por um funcionário individualmente. Quanto maior a divi- são do trabalho, maior será o grau de especialização.
Um exemplo simples sobre a especialização horizontal pode ser facilmente observado em uma loja. Para comprarmos um produto, primeiro falamos com o vendedor, pagamos no caixa e retiramos a compra com o embalador, ou seja, cada tarefa é desempenhada por um setor ou uma pessoa
diferente. Em alguns comércios de pequeno porte, essas ta- refas podem ser desempenhadas por uma única pessoa.
A especialização relaciona-se com os conceitos de produ- tividade e custos; a baixa especialização tem custos altos, a média especialização tem custos baixos, e a alta especia- lização também tem custos altos.
É importante observar que a baixa especialização compro- mete o processo porque pessoas não preparadas para a execução das atividades apresentarão baixa produtividade.
Já a alta especialização compromete o processo porque pessoas com qualificação superior à necessária para a re- alização da tarefa apresentam pouca motivação e aumen- tam a rotatividade, pois tendem a sair da empresa.
Portanto, a média especialização é a mais adequada, já que privilegia a contratação de pessoas com formação e conhecimento para a realização das tarefas.
Cadeia de comando
Linha contínua de autoridade em uma organização.
Robbins (2014)
Esse é um princípio herdado das organizações militares e define que cada funcionário deve responder a apenas um superior (unidade de comando). Ela estabelece, segundo Sobral (2013), uma linha de autoridade formal que define a estrutura hierárquica das relações entre os membros e as unidades organizacionais. Ou seja, a cadeia de comando
estabelece quem se reporta a quem, distribuindo a autori- dade e a responsabilidade pelos membros da organização. Com a crescente complexidade das atividades desenvolvi-
das pelas organizações, muitas vezes o princípio da cadeia
de comando não é integralmente observado; é comum, por exemplo, um funcionário participar de diferentes projetos na empresa e, em cada projeto, ter um superior diferente.
Amplitude de controle
Número de funcionários que um gestor pode su- pervisionar com eficiência e eficácia.
Robbins (2014)
É o número de subordinados sob a responsabilidade de cada gestor. Quanto maior o número de subordinados, maior a amplitude de controle. Não existe uma fórmula matemática para estabelecer qual a amplitude de controle ideal em cada caso. Fatores como a tecnologia utilizada, interdependência dos funcionários, qualificação, proximi- dade física entre eles, cultura da empresa, entre outros, podem determinar a necessidade de uma maior ou menor amplitude de controle. Quanto maior o número de subor- dinados, maior será o congestionamento da decisão e co- municação. Geralmente, quanto maior a posição na hierar- quia da organização, menor a amplitude.
Autoridade, responsabilidade e delegação
Autoridade – direitos inerentes a uma posição de supervisão para dar ordens e esperar que essas ordens sejam obedecidas.
Robbins (2014)
A autoridade é o direito legítimo de tomar decisões e dizer a outras pessoas o que fazer. A posição na hierarquia21 da empresa confere ao funcionário o direto de decidir sobre os recursos e atribuir responsabilidade aos subordina- dos. Responsabilidade aqui entendida como a atribuição de uma tarefa que o funcionário deverá executar. O exer- cício da autoridade na organização tem como finalidade o alcance dos objetivos organizacionais e distingue-se por três características (DAFT, 2010; SOBRAL, 2013):
- A autoridade está relacionada ao cargo na estru- tura. Qualquer pessoa que ocupe um determinado
cargo está investida da autoridade a ele conferida.
- A autoridade é aceita pelos subordinados, que a
aceitam, em condições normais, porque sabem que ela
é legítima por ser concedida pela organização.
- A autoridade vem de cima; quanto maior o nível
hierárquico, maior a autoridade formal.
A responsabilidade significa o dever que o funcionário tem de executar as tarefas que lhe são atribuídas ou as ativida- des organizacionais pelas quais responde. A delegação é o instrumento por meio do qual a chefia imediata concede a autoridade necessária para a tomada de decisão, com vistas à consecução dos objetivos predeterminados.
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