A Sustentabilidade no Fast Food
Por: Maria Zimermann • 2/3/2020 • Artigo • 642 Palavras (3 Páginas) • 162 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LIDERANÇA E COACHING
Sustentabilidade no Fast-food, é possível?
Maria Beatriz Martins Zimermann
Trabalho da disciplina Gestão da sustentabilidade
Professor: Salgado
Rio de Janeiro
2019
Sustentabilidade em uma Cia de fast-food, em um mercado que tem um consumo excessivo de carne, e que gera toneladas de resíduos e que em sua maioria não são recicláveis, numa cia que eu NUNCA ouvi nem se quer falar nesse tema diretamente? Pergunta que me vejo fazendo desde a primeira vez que li o material da disciplina estudada e após as falas do professor.
Com um olhar sob os pilares da gestão da sustentabilidade começo a perceber algumas ações, que em muitas vezes são pequenas, mas que já é uma ação e não somente falácia corporativa “eco chata”, até porque nunca houve um fórum sobre o tema, ou uma conscientização imposta.
Recentemente no Rio de Janeiro aplicou-se a Lei do Canudo – na qual ficam obrigados os estabelecimentos do Munícipio a fornecer aos clientes canudos biodegradáveis e/ou recicláveis individualmente - e mesmo sendo uma obrigatoriedade somente nos restaurantes do Rio de Janeiro, a Cia na qual atuo implementou a prática em todo país, e não só nos restaurantes, mas na sede da mesma hoje são utilizados copos pessoais e copos biodegradáveis, para os colaboradores. Além disso, doamos as caixas da papelão que ficam após uso dos insumos, temos ainda em cada unidade a venda para instituições especializadas de todo óleo usado, para reutilização em outros segmentos (sabão, por exemplo). E então posso perceber que essas pequenas ações de sustentabilidade ambiental de certa forma, também fazem parte do pilar econômico, inserindo a Cia numa economia circular que faz reuso de materiais, os transformando em novos produtos que servirão de renda para muitos brasileiros.
Olhando pelas lentes ainda do pilar da economia e aproveitando a onda Vegana, em setembro foi lançado, incialmente apenas para os restaurantes de São Paulo, a carne de planta, que promete agradar os paladares de um público antes ainda não explorado, que com certeza trará um acréscimo de vendas para o negócio.
Mas como uma cia de mais de 15 mil colaboradores que tem como visão crescimento acelerado e um retorno em lucro maior a cada ano, pode ajudar mais ainda a sociedade, como pode se tornar mais sustentável socialmente falando? Esse foi outro questionamento que me fiz, ao longo dos debates e discussões que tivemos nas duas aulas que tive, pensei: “Tudo bem, mudamos os canudos, separamos o óleo, doamos os papelões, vendemos carne de planta, temos ações até que bacanas quando comparada a outras Cias, somos sustentáveis.” Mas mais do que isso, essa semana chegamos ao nosso primeiro um milhão de reais doados a algumas instituições do terceiro setor, por intermédio de um movimento chamado “Arredondar” que ajuda mais de 53 ONGs, nesse movimento o cliente tem a opção de doar até noventa centavos do seu troco, ou seja, somente as pequenas moedas, para ajudar na educação, artes e alimentação de milhares de jovens, crianças e adolescentes das comunidades carentes do Brasil, e que aqui no Rio de Janeiro ajuda o “Projeto Uerê” localizado no complexo da Maré.
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