A Teoria Contingencial e Toyotismo
Por: Ezequiel Coutinho Malaspina • 21/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.484 Palavras (10 Páginas) • 1.050 Visualizações
FATEC CAMPINAS – GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
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TEORIA DA CONTINGÊNCIA E TOYOTISMO
Campinas
2016
FATEC CAMPINAS – GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
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TEORIA DA CONTINGÊNCIA E TOYOTISMO
Trabalho de Gestão em Tecnologia da informação, apresentado pelo grupo V da Faculdade de Tecnologia – FATEC – de Campinas, elaborado sob orientação da Professora Sandra Aparecida Ribeiro Ossada.
Campinas
2016
Resumo
Toda atividade que gere lucro e interesse nos homens sempre foi objeto de estudo e análises de cientistas, estudiosos e formadores de opinião. Por volta do início de século XX, já é possível encontrar estudos, análises e teorias sobre administração, buscando melhores formas de gestão sobre produção pessoas, mercados. No presente estudo, analisamos duas teorias que foram desenvolvidas a partir de análises das primeiras teorias de administração e que não se mostravam eficientes ou preparadas ara as mudanças que o mundo estava passando. Veremos como a Teoria da Contingência foi desenvolvida, passando a olhar o ambiente em que a empresa se encontra, como a tecnologia afeta na administração da organização, como evoluiu a teoria comportamental das pessoas e quais as razões que levaram a propor uma nova organização de estrutura das empresas. Relacionaremos a Teoria da Contingência com o Método Toyota de Administração, relatando como foi desenvolvida a partir de uma visita a fabrica da Ford e a partir dessa visita, como foram aplicadas os estudos da Teoria da Contingência nas questões de gestão dos fornecedores, gestão de estoques e desperdício pela qualidade. Veremos ainda como a participação dos funcionários questionando o método de trabalho através dos 5 why´s e da criação de grupos de qualidade, elevou o ganho de produção a praticamente 100%.
Palavras chave: evolução, pessoas, ambiente.
Sumário
Introdução 1
Teoria da Contingência 2
Definição 2
Razões do desenvolvimento 2
Desenvolvimento 3
Estratégia e Estrutura 4
Organizações 5
Tecnologia 5
Ambiente 7
Sistema Toyota de Produção 8
Eliminação de Desperdícios 8
Fabricar com qualidade 10
Referências 11
Introdução
As Teorias de Contingência e Toyostista foram assunto de muitas discussões e estudos posteriores ao seu desenvolvimento. É possível encontrar livros, reportagens e cases na internet a respeito. Para o presente estudo foi utilizada a visão de Chiavenato (Idalberto Chiavenato) sobre a teoria da Contingência, os textos de Maximiano (Antonio César Amaru Maximiano) foram estudados para explicar o Toyotismo. Foram consultados, ainda, biografias dos desenvolvedores das teorias que compõe a abordagem contingencial, a biografia do Sr. Eiji Toyoda e o case da Du Pont.
A Teoria Contingencial foi criada a partir de estudos precedentes, ou seja, é um desenvolvimento linear de teorias antigas que não atendiam aos anseios das pessoas, sejam trabalhadores, empresários ou consumidores. Para se produzir mais e melhor, os métodos foram revisados em face do mercado em desenvolvimento. Para a Toyota, a aplicação dessas teorias faria a diferença entre o sucesso e o fracasso, pois o Japão encontrava-se no período pós guerra, carente de matérias primas e mão de obra.
Apesar das teorias terem se desenvolvido a partir de estudos in loco, seriam suficientes para administrar as empresas do futuro? A aplicação prática não iria gerar novas dificuldades? Como convencer parceiros e terceirizadas a seguir o mesmo modelo adoto numa organização?
A Teoria Contingencial contempla, assim como o nome, que nada é regra, nada é certo e tudo é eventual. Assim a organização tem liberdade para, uma vez definido o objetivo da empresa, adequar-se ao ambiente externo e modificar o ambiente interno, tornando-se mais competitiva e lucrativa. Maior prova dessa teoria é o sucesso do método Toyota como veremos a seguir.
Teoria da Contingência
Definição
Conforme define o dicionário on-line Michaelis, o termo contingência significa algo eventual e incerto e Chiavenato (2003) o define, ainda, como algo que pode acontecer ou não, dependendo das circunstâncias.
Assim, a abordagem contingencial na administração prega que não podem existem modelos pré-definidos de organização e administração num cenário de ambientes variados e dinâmicos. A estrutura das organizações deve se adequar as mudanças do ambiente externo e interno.
Razões do desenvolvimento
O modelo de contingência destaca-se pelas seguintes razões:
- Fim da teoria da máquina, onde a organização é entendida como um sistema fechado (mecânico) e a idéia era encontrar a melhor forma de organizar, com regras aplicáveis a todas as situações;
- Reavaliação na teoria das relações humanas e comportamentais, que também pregava um sistema mesmo sistema de gestão de pessoas para todas as organizações. Segundo Chiavenato (2003), considera um o comportamento humano e suas relações informais e sociais dos membros em grupos sociais em grupos sociais que moldam e determinam o comportamento individual.
Essa reavaliação gerou a Teoria Comportamental, onde se considera conceitos comportamentais e motivacionais das pessoas. Pois para adaptar-se a novos ambientes, os funcionários devem estar acostumados a mudanças dentro da organização.
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