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A Tomada de Decisão

Por:   •  17/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.764 Palavras (16 Páginas)  •  222 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E TOMADA DE DECISÃO

GRACY KELLY SOUZA BERNARDI – RA: 86628

SILVIA RAQUEL ROSOLEN – RA: 86685

PÓLO ENGENHEIRO BELTRÃO

Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina de Processos Administrativo e Tomada de Decisão da Universidade Estadual de Maringá.

Professora: Suzie Terci Kaetsu

Maringá – PR

2015

PARTE I

O MONGE E O EXECUTIVO

Autor: James Hunter.

        Resenha: O Monge e o Executivo

A história contada no livro, o monge e o executivo, está dividida em 07 (sete) capítulos, sendo eles: as definições, o velho paradigma, o modelo, o verbo, o ambiente, a escolha, e a recompensa. Conta a história de um empresário que ocupa o cargo de gerente geral de uma indústria e o deixa a indústria no período de 01 (uma) semana para viver em um mosteiro, desta forma, o livro conta a história do Executivo que após algum tempo passou a passar por momentos difíceis tanto em casa quanto na família e até mesmo nos momentos de lazer, e passou um período no mosteiro convivendo com um dos monges que foi um dos maiores empresários dos Estados Unidos, neste mosteiro, o executivo compreendeu o verdadeiro sentido de liderança aplicado a todos os setores da vida. O livro foi desenvolvido para demonstrar o verdadeiro sentido de liderança, ou seja, liderar não é apenas mandar, comandar pessoas, mas sim, fazer com os outros o que gostaria que fizesse com você próprio, tratar as pessoas com educação, saber solicitar algo com respeito, enxergar nas pequenas coisas, o que pode se transformar este é o verdadeiro sentido de ser um líder nato, ou seja, trata de como influenciar equipes.

O autor do livro é James Hunter, consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito solicitado como instrutor e palestrante, principalmente nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários. Escreveu um manuscrito do monge e o executivo para deixar para sua filha, outras pessoas leram e o incentivo a publicar então o mesmo decidiu publicá-lo.

O objetivo principal do livro é ensinar os princípios fundamentais de liderança, e ensinar uma liderança que serve ao próximo, e também que ser líder de verdade requer aprender e desenvolver uma liderança justa, basta querer e ter amor.

No primeiro capítulo, o personagem John tem os primeiros dias no mosteiro, onde conhece Leonard Hoffman, o empresário bem sucedido que no auge da carreira profissional devido a morte da esposa resolveu virar monge e mudou-se o nome o mosteiro e mudou seu nome para irmão Simeão. Além dos cultos religiosos diários, John e as outras pessoas que estavam no mosteiro durante o mesmo período tinham aulas, tiveram aulas com Simeão sobre os princípios de liderança, onde na sua primeira aula Simeão aponta que ouvir é um dos fatores mais importantes de líderes para escolher para desenvolver. Durante a aula, um dos hóspedes, questiona Simeão por qual motivo utiliza as palavras líder e liderança ao invés de gerente e gerência, e ele aponta que gerência não é algo que você faça para os outros, você gerencia seus recursos,você pode gerenciar a si mesmo mas não gerencia seres humanos,gerencia coisas e lidera pessoas. Após esta explicação, Simeão definiu liderança como uma habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum e que liderança é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por alguém que tenha o desejo e pratique as ações adequadas. O monge ainda completou dizendo que existe diferença entre poder e autoridade onde poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer, ou seja, faça isso senão a autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influencia pessoal. Neste primeiro capítulo, foram definidos alguns conceitos acerca de liderança, poder e autoridade, e pode-se notar que liderança é algo divergente daquilo que a maioria das pessoas acredita ser, desta forma, liderar pessoas é influenciá-las ao trabalho para atingir os objetivos de forma motivada.

No segundo capítulo, o monge conversa com John o hábito de interromper as pessoas quando falam, e aponta maneiras de trabalhar este vicio ou defeito, em outra palestra o monge comenta sobre paradigmas que são padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida, eles podem ser valiosos, mas podem se tornar perigosos se os tornarmos verdades absolutos. Desta maneira, neste capítulo demonstra-se que ficar agarrados a paradigmas antigos pode-se refletir de maneira negativa no processo de liderança, é preciso estabelecer regras e padrões alinhados a uma liderança parcitipativa.

No terceiro capítulo, John é questionado pelo monge o que ele tem aprendido nos dias em que está no mosteiro e John confessa sua irritação com Greg que está incrédulo com os ensinamentos de Simeão, e pergunta porque ele não impede que Greg assista suas aulas e Simeão conta sobre a difícil lição que ele teve de seu primeiro mentor de negócios, sobre a importância da opinião contrária. Depois Simeão contou a John que não foi permitido que ele tomasse o café da manhã com ele. No período da tarde Teresa perguntou a Simeão quem ele acreditava ser o maior líder de todos os tempos? E Simeão responde: Jesus Cristo. Teresa continua, dizendo que essa opinião é provavelmente porque ele é cristão. O sargento Greg interrompe e diz que ele está ali para aprender alguma coisa sobre liderança e não para falar sobre Jesus. Simeão questiona Greg se ele gostou da definição de liderança que eles deram a dois dias atrás? Greg afirma que sim e que ele mesmo contribuiu para a definição que era: “a capacidade de influenciar pessoas a trabalharem entusiasticamente na busca dos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Mas Greg insiste que não entendeu como exercer influência e autoridade sem poder? Simeão compreende que a dificuldade dele também deve ser a dos colegas, e segue explicando que no processo de satisfazer as necessidades será preciso freqüentemente fazer sacrifícios por aqueles que servimos. Em resumo a liderança que vai perdurar deve ser baseada na influência e na autoridade. A autoridade se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles. E o serviço que prestamos tem origem na identificação e satisfação das necessidades legítimas. Nesse processo de satisfazer as necessidades será preciso freqüentemente fazer sacrifícios por aqueles que servimos. Em suma, dissemos que a liderança vai perdurar deve ser baseada na influência e na autoridade. E a vontade, pode-se definir: o amor é sempre fundamentado na vontade. As boas intenções do mundo nada são sem ações, já quando as nossas ações estiverem de acordo com as nossas intenções é que nos tornaremos pessoas harmoniosas e líderes coerentes. Este é o modelo para liderar com autoridade.

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