A Ética e Cidadania
Por: VERALUZ • 5/10/2015 • Projeto de pesquisa • 1.495 Palavras (6 Páginas) • 302 Visualizações
Ética Profissional e Responsabilidade Social
PBL 01 - Equipe: 08
Problema: “De que maneira os valores ético/morais de um indivíduo afetam sua convivência com os demais?”
Causas:
- Preconceito: falta de capacidade de aceitar o próximo;
- Intolerância: opção de não aceitar o próximo;
- Moral: definição do conceito de moral;
- Falta de conhecimento: dificulta a interação com outras pessoas;
- Fundamentalismo religioso: utilizar a religião para embasar as atitudes certas ou erradas.
Hipóteses:
- O preconceito poderia ser amenizado através de diálogo e da disseminação da informação que a prática preconceituosa é incorreta;
- Compreender as raízes deste comportamento e demonstrar a falha existente nele, bem como as consequências;
- Subjetividade da moral, onde esta é composta de diferentes elementos;
- Busca de conhecimento antes do julgamento do que seria certo ou errado;
- Por conta de ser uma questão muito individual, a religião não deve ser usada como base para tomar decisão.
Fatos:
- Nos três primeiros quadrinhos o personagem mostra o preconceito com certos comportamentos;
- No último quadrinho a linguagem, vestuário e postura deixa subentendido que tudo que ele considera “certo” seja combatido;
- Para cada indivíduo a moral tem uma concepção diferente (último quadro);
- Nos quatro quadrinhos o personagem faz afirmações que não são verdadeiras, ele vai pela própria concepção;
- Mostra a religião como justificativa para certo e errado (último quadro).
Divisão tópicos:
1. Breno: A necessidade de uma existência ética, como exigência do Mundo dos Negócios moderno
2. Aryadne: Senso moral
3. Aryadne: Consciência moral
4. Aryadne: Conceito de moral
5. Bruno: Conceito de ética
6. Breno: Caráter histórico e social da moral
7. Nathalie: Categorias morais
8. Nathalie: Preconceito
9. Aryadne: Fundamentalismo religioso
10. Bruno: Moralidade X ética X religião
7. Categorias Morais
- Razão
A razão pode ser entendida como a capacidade de compreender, explicar e participar da realidade, ou do mundo em que o indivíduo está inserido. Assim, o indivíduo que pode desfrutar desta capacidade é chamado de ser racional. A razão ainda pode ser tomada como conhecimento que serve como base para a definição de princípios e de regras à serem obedecidos.
(VAZ, Henrique Claudio de Lima. Ética e razão moderna. Síntese Nova Fase, v. 22, n. 68, p. 53-85, 1995).
7.2 Valores Morais e Valores Religiosos
Os valores possuem o papel de servir de referência para as ações, decisões e preferências do ser humano em relação ao mundo que vive, de modo que estes valores possam nortear seu comportamento frente a si mesmo e junto ao coletivo.
A partir dos valores éticos ou morais, pode-se ter a base para o agir humano, englobando o comportamento moral e a vida em sociedade. Este valor só existe unido ao ser humano, pois é apenas ele que possui elementos passíveis de ser julgado moralmente.
É com base nos valores religiosos que é possível compreender a necessidade humana da ação espiritual, de forma que o indivíduo baseia suas atitudes no respeito e obediência que deve ao ser superior que rege as forças e leis da natureza, ou até mesmo do sobrenatural.
(GONÇALO, Edinaldo Tibúrcio. Os valores como fundamento ético do agir humano. Revista Contexto, v. 3, n. 3, p. 111-124, 2010.)
- Hierarquia de Valores
Tendo em vista os diversos valores que existem para orientar a ação humana e que podem ser organizados de acordo com a necessidade de cada indivíduo, alguns filósofos afirmaram que há uma hierarquia de valores. Um deles é Max Scheller, que propõe uma hierarquia baseada nos seguintes valores: religiosos, éticos, estéticos, vitais, úteis e hedônicos (prazer). Estes valores visam a formação moral da pessoa, além da vida em sociedade, de forma que a religião é valorizada primeiramente, enquanto o prazer fica no fim da hierarquia de valores.
(GONÇALO, Edinaldo Tibúrcio. Os valores como fundamento ético do agir humano. Revista Contexto, v. 3, n. 3, p. 111-124, 2010.)
- Consciência Moral
A finalidade da consciência é de compreender o que ocorre na realidade, além da capacidade de poder registrar ou gravar o que acontece no mundo real. A partir desta capacidade, é possível realizar planos e criar projetos de forma a antecipar o que irá acontecer no futuro.
Assim, a consciência no campo da moral é a responsável por tomar conhecimento das normas, de absorvê-las e determinar o que será aceito ou descartado para fins de julgamento do que é considerado certo ou errado.
Dessa forma, a consciência moral trabalha como um juiz interior para auxiliar nas ações e decisões do indivíduo.
(VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.)
- O bem e o mal
Embora o ato humano seja moralmente bom ou mal, a moral não está relacionada com as qualidades naturais do indivíduo, pois ao agir de forma inteligente, hábil ou com perfeição, estes podem ser usados tanto para o bem quanto para o mal, de modo que pode-se planejar um roubo ou até mesmo tomar uma atitude honesta com o mesmo tipo de qualidade.
Por isso, o bem moral está relacionado com a natureza do ser humano, de modo que este seja capaz de escolher o que é certo ou errado, pois é um ser racional e que possui a inteligência, a vontade e amorosidade.
Toda esta atitude de agir conforme o bem leva à felicidade, pois trabalha-se com as facilidades superiores do indivíduo e leva à satisfação, à admiração, ao respeito e à felicidade no convívio com os demais componentes da sociedade.
(ALONSO, F.; LÓPEZ, F.; CASTRUCCI, P. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2010.)
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