ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS: UMA ANÁLISE DO MERCADO CONDOMINIAL COM GESTÃO ESTRATÉGICA

ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS: UMA ANÁLISE DO MERCADO CONDOMINIAL COM GESTÃO ESTRATÉGICA.

Eurides Cidade dos Santos^[1]

Luciano Sousa de Castro^[2]

                                                                                                                                                                                                             

 ^[a]RESUMO

O crescimento de condomínios em um modo geral, edifícios residenciais ou comerciais, são cada vez mais frequentes em cidades, com o avanço populacional em torno do mundo, traz com ele problemas sociais e impactos ecológicos, com isso o crescimento do mercado imobiliário, segue a conceito comunhão, se baseando na Roma Antiga, que possuía conjunto de leis organizada e estruturada. Condomínio não tem  personalidade jurídica, contudo possui práticas semelhantes de uma organização, uma vez que  para garantir os interesses dos condôminos, deve haver uma administração que vise o sucesso  com estratégia e práticas de processos eficientes, que possa garantir a sustentabilidade  nas vidas das pessoas que fazem parte da comunidade, produzindo gestão social. Viver em condomínios exige mudanças na forma de agir  e pensar  das pessoas, tendo em vista que a convivência compartilhada por grupos de várias crenças e culturas diferentes, dividindo o mesmo espaço, força uma prática de gestão que possa mostrar e produzir na coletividade a capacidade de apender a pensar no bem estar coletivo.

Palavras-chave: Gestão Condominial; Controle de Processos; Gestão Organizacional, Administração Estratégica.

ABSTRACT

The growth of condominiums in a general way, residential, commercial, or home buildings are becoming more frequent in cities, with the population advancing around the world, brings with it social problems and ecological impacts, thereby the growth of the real estate market , follows the concept of communion, based on Ancient Rome, which had an organized and structured set of laws. condominiums does not have legal personality, but it has similar practices of an organization, since to guarantee the interests of the condominiums, there must be an administration that aims at success with strategy and practices of efficient processes, that can guarantee the sustainability in the lives of the people who are part of the community, producing social management. Living in condominiums requires changes in people's way of thinking and acting, considering that the coexistence shared by groups of different beliefs and cultures, dividing the same space, forces a management practice that can show and produce in the community the capacity of to think about collective well-being.

Keywords: Condominial management; Process Control; Organizational management, strategic administration.

        INTRODUÇÃO

Condomínio é um conjunto de moradores em um mesmo imóvel, sendo que os condôminos possuem uma fração ideal, ou seja, é um conjunto de moradores em um mesmo espaço, que dividem o bem em forma de comunhão. A ideia de comunhão de poderes de proprietários sobre um bem, vem sendo tratada pela grilheta de revelações ocorridas na civilização no mundo social em que, por alguma causa, determinado patrimônio, possui mais de um proprietário.

De acordo com Hübert (2009), O condomínio é uma forma de comunhão, na qual o que existe é um compartilhamento sobre um bem específico. Duas ou mais pessoas são proprietárias, simultânea e concorrentemente, de um mesmo objeto, seja ele um automóvel ou um imóvel etc. Existem condomínios edilício e condomínios comuns. Condomínios comuns todos os moradores em consenso têm o direito de utilizar e alterar qualquer parte da área, porque não existe exclusividade e todos são donos, há possibilidade de ser vendido ou extinto, se existir comum acordo entre os proprietários.

Já os condomínios edilícios, tem um perfil diferente, cada condômino é proprietário de uma parte particular e mais uma fração ideal das áreas comuns, sendo que, todos podem utilizar as áreas comuns, contudo não é possível modificar, vender ou domínio total, e não há possibilidade de ser extinto ou vendido a menos que ocorra um acaso, decorrido de uma tragédia natural, como: terremoto, incêndio, alagamentos.

O desenvolvimento de moradias com esse perfil, causa condições específicas para a adaptação de seus moradores, uma vez que requer, por parte deles, uma gestão condominial do espaço, como estratégia de ofertar um suporte a esse público, de forma eficiente e eficaz e com práticas que possa gerar uma habitação de interesse social.  

A eficácia é uma medida do alcance dos resultados, enquanto a eficiência é uma medida da utilização dos recursos nesse processo. O resultado efetivo depende de fazer certo as coisas certas (CHIAVANATO, 2003).

Ao analisar a questão dos condomínios, observa-se que a copropriedade é algo bastante peculiar atualmente, a verdade é que condomínio é um mercado, porque assim como empresa gera trabalho, ou seja existe uma fomentação nessa área. Administrar um condomínio não é uma tarefa simples, tendo em vista que o mercado de condomínios gera uma gama de atividades devido a sua abrangência e sua complexidade nas demandas, que exigem vários requisitos que dependem de noções nas áreas de: Administração, Relações Humanas, Direito, Engenharia, Economia e Finanças.

O compartilhamento de poderes de propriedade sobre um bem, ou seja, propriedade compartilhada entre duas ou mais pessoas sobre a mesma coisa, deve seguir o conceito de ‘função social da propriedade’, onde diz que, a propriedade deve atender não apenas os interesses de seu titular, mais igualmente de uma coletividade. Portanto a faculdade de utilizar, desfrutar e dispor do bem não sejam exercidas de forma única e irrestrita, ao contrário admite-se que eles possam ser compartilhados equivalente.

É importante destacar que a gestão condominial  é uma forma de gestão social dos espaços e comunidades, pois  o conceito de comunhão, que é o fato  de existir mais de uma pessoa  proprietária de um mesmo bem, exige uma delimitação de direitos e deveres de cada coproprietários, além disso, por se tratar de propriedade sobre parcela ideal, formada pela soma de quinhões pertencentes a cada condômino, o administrador de condomínio, deve ter práticas que visem proporcionar  bem estar de um corpo social.