ANÁLISE DAS MELHORIAS DE ACORDO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS
Por: Caroline Esteche • 31/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 9.024 Palavras (37 Páginas) • 193 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PÓLO RIO VERDE DE MT – MS
3º SEMESTRE - Cursos Superiores de Tecnologia EaD
Projeto Interdisciplinar Aplicado
ao Curso Superio
Tecnologia em Gestão Pública (PROINTER III)
TARCIO MONTEIRO – RA 4194742802
ANALISE DAS MELHORIAS DE ACORDO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS
RIO VERDE DE MT - MS
2017
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
Políticas Públicas 4
Principais benefícios aos beneficiários 7
Necessidade de Reforma da Previdência Social 8
Análise de possíveis Melhorias para desburocratização 10
A Burocracia, Políticas Públicas e Financiamentos Públicos focando n a 12
Previdência Social. 12
Melhorias no processo de burocracia 13
Análise inter-relação entre burocracia, políticas publicas e financiamento. 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
BIBLIOGRAFIA 21
. 22
1 INTRODUÇÃO
A Previdência Social Brasileira, a partir da segunda metade da década de 1990, passou a enfrentar pressões deficitárias em função da construção do sistema de proteção social (regime de repartição, na qual as gerações atuais financiam as gerações p assadas), do crescente número de aposentadorias (aumento do número de idosos na população brasileira), das questões demográficas (diminuição do crescimento vegetativo das famílias) e das recentes alterações no mercado de trabalho (aumento da informalidade), gerou a perda significativa de arrecadação e elevando o déficit previdenciário 3, que n o ano de 2003 atingiu cerca de R$ 31 bilhões.
A Previdência Social nasceu da necessidade de assegurar os bens mate riais Essenciais para o futuro dos indivíduos, e resultou de um sentimento de Solidariedade que se manifestou na assistência à população vulnerável. No entanto, As mudanças na vida econômica e social ocorridas no contexto das transformações Maiores do capitalismo fazem com que os sistemas de proteção social enfrentem um Dilema, pois é preciso continuar a beneficiar os mais vulneráveis, mas o Estado, que É o grande financiador dos programas sociais, já não consegue atender a todas as Demandas.
O fato é que, a despeito da análise gerencial das reformas discutidas Atualmente, na qual é ressaltada a busca da eficiência e resultados financeiros, a Previdência Social Brasileira tem sido à base de sustentação da economia de muitos Municípios brasileiros de baixa renda. É, pois, diante desse contexto, que este Trabalho apresenta-se com o objetivo de evidenciar o papel da Previdência Social Como política pública de renda.
A partir desta preocupação, formulamos a seguinte pergunta: As perspectivas favoráveis do cenário econômico e político e o surgimento da janela d e oportunidade demográfica pode contribuir para tornar viável a realização da reforma da previdência social nos próximos anos?
Os termos “desequilíbrios”, “desajustes” e “distorções” na previdência social são utilizados n este estudo com o m esmo sentido, ou seja, estão relacionados aos problemas que afetam a previdência social, como por exemplo, o desequilíbrio financeiro e atuarial do sistema, a questão da transição demográfica, o desemprego, burocracia, baixa qualidade dos serviços, corrupção, desvio de recursos, entre outros, que impactam negativamente na situação financeira e atuarial do regime geral de previdência social. Como decorrência d esses desajustes observa-se que os valores dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social estão cada vez menores, o que reflete na qualidade de vida dos beneficiários.
Políticas Públicas
Ao se referir a institucionalidade da previdência social brasileira, considera-se a Lei Eloy Chaves (Decreto-Lei nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923) o ponto de partida do sistema previdenciário brasileiro. Essa lei estabeleceu as bases legais e conceituais da posterior previdência social, e também o precedente do uso da previdência como meio de lidar com a questão social.
No decorrer das décadas de 20 e 30, foi incisiva a intervenção do Estado sobre as instituições previdenciárias, no sentido d e redirecionar a natureza de seus objetivos, gestão, organização e padrão de financiamento. A administração dos fundos de aposentadorias, porém, e realizada pelos próprios empregadores e empregados, sem a participação do Estado.
Como o pequeno n úmero de segurados proporcionava recursos insuficientes para o funcionamento das caixas em moldes estáveis, foi necessário imprimir uma mudança de orientação ao sistema (STEPHANES, 1998). Começou, então, uma nova fase, em que a vinculação passou a ser feita pela categoria profissional. Foram criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP’s) e a cobertura previdenciária estendida à virtual totalidade do s trabalhadores urbanos e a boa parte dos trabalhadores autônomos. O Estado, que até então se mantivera afastado da administração dos sistemas, assumiu mais estreitamente a gestão d as novas instituições.
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