AS FUSÕES E AQUISIÇÕES NO BRASIL
Por: tuila • 19/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.067 Palavras (5 Páginas) • 193 Visualizações
Em 1990 vimos o crescente número de fusões e aquisições (F&A) em âmbito mundial e em nosso território não seria diferente pois o Brasil se destaca na economia e na política fazendo com que os olhos se voltem finalmente para país de terceiro mundo em ascensão.
Em 10 anos a KPMG registra 3.196 operações de F&A, isto demostra a quebra de barreiras para entrada de capital estrangeiro em nosso território expandindo assim a economia e aproximando a tecnologia, nossas formas de administração e gestão, trazendo a Brasil para o mercado global.
Estas novas F&A trouxe a procura de compreensão dos processos de F&A em nosso país. Para isto são discutidos os princípios de resultados por meio de pesquisa qualitativa e quantitativa em 2001ccom mostras das 500 maiores empresas do país. Este estudo gerou livro detalhado com sucessos e fracassos em cada caso de F&A ocorrido no Brasil. Esta pesquisa vem ajudando até o momento nas grandes decisões pois trata de assuntos culturais e econômicos evitando assim perdas de valores e tempo.
Referencial Teórico
Na forma de trabalho a ação mundial vemos a diversidade entre processos e pessoas envolvidas exigindo níveis de investimentos variados, formatos legais e culturas causando impacto no resultado final
A fusão é uma unificação de duas ou mais empresas deixando sua existência e formando um terceiro CNPJ, ou seja, nova identidade porem geralmente ocorre o controle de apenas um deles
A Aquisição é efetuada a compra de uma empresa por outra geralmente através do poder acionário. Isto envolve alto investimento e prevalece a gestão do adquirente e que a empresa adquirida participará com sua fatia de mercado suprindo o adquirente de estratégia de mercado ou financeiramente.
Grandes empresas voltam seu olhar a empresas de menor porte com expressão significativa no seu mercado de atuação ou mesmo para diversificar os negócios.
Estas aquisições receberam duas classificações, sendo elas:
A Tradicional – Visam consolidação e expansão de mercado
A Transformacionais – Onde o foco é o desenvolvimento novo nicho de mercado, novo modelo de negócio visando em alguns casos mudança patamar. Este processo requer muita determinação, estudos e atenção nas atuações e introdução de processos.
Sempre que determinada a intenção de aquisição parte então para analises sistemáticas sobre a empresa a ser adquirida levando em alguns casos anos de estudo pois dai se define o valor a ser pago pela empresa adquirida.
Alguns profissionais da área não têm participação neste período embora reconheça a necessidade de interferência do RH como complemento na operação
Após esta fase inicia-se o período de negociação com apresentação de plano de pre-fechamento evitando assim interferências externas no processo. Aqui vimos a montagem de uma força-tarefa experiente na área para consolidar a estrutura organizacional e hierárquico com composição do grupo de integração necessário para bom andamento da transição.
A próxima etapa é fundamental para sucesso do processo, sendo ele a integração pois é nesta fase que nos deparamos com conflito cultural. Na aquisição vimos a cultura do adquirente se sobressaindo e deixada de lado a cultura da adquirida sendo o resultado desta conflitante. Aos poucos a tendência é a adquirente interferir sistematicamente no adquirida impulsionando e introduzindo novos sistemas de operação.
Há casos de aculturação onde quem determina os processos áa a empresa adquirida por apresentar melhor resultado porem este caso vou estuados em raras oportunidades pois não é comum no mercado global.
Analise da gestão à brasileira
As empresas brasileiras estão preparadas para processo de F&A com qualidade mundial porem vimos aqui fatures relevantes que chamam a atenção sendo elas a informalidade, cordialidade e afetividade, protecionismo e personalismo até mesmo o famoso jeitinho brasileiro para soluções de problemas o que é visto lá fora como um problema nas negociações. Relações pessoais não são praticados no mercado estrangeiro.
Esta característica pode ter sua origem na época da colonização do Brasil e é visto como comportamento de dupla moral e contradições.
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