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AS RELAÇÕES HUMANAS, INTERESSES EMPRESARIAIS E BENEFICIO DE TODOS

Por:   •  23/3/2021  •  Resenha  •  842 Palavras (4 Páginas)  •  117 Visualizações

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RELAÇÕES HUMANAS, INTERESSES EMPRESARIAIS E BENEFICIO DE TODOS.

ALVES, Marcia. AS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO. Marilia: Adjunta, 2003.

Resenha por Welington Barbosa Souza.

Em 2003 foi publicado O artigo: “As Relações Humanas No Trabalho”, de Marcia Oliveira Alves. Quase 20 anos depois, torna-se objeto de análise e comparação entre diferentes tempos. Do resumo as referências, 8 tópicos em 15 apresentando seu ponto de vista sobre a significância do tema, conclusões, além de seu embasamento, com diversos estudos e cases justificando suas devidas conclusões.

Caracterizando a globalização por sua dinamicidade, ela introduz a qualidade de RHT como resposta para as exigências do mercado em 2003, buscando na percepção de novos padrões sociais, cita o aumento nas vendas de livros de autoajuda como indicativo de tendência de comportamentos, enfatizando a não condição de tempo e lugar para a circunstância das relações humanas, exemplificando na relação professor-aluno, onde faz uso de 3 parágrafos e trazendo também a importância da comunicação como ferramenta de relações interpessoais, que quando mal usada, também pode prejudicar o andamento destas, deixando-a como condição importante para relacionamento de equipes, classificando como "necessário e cada vez mais frequente", sendo sua gestão responsabilidade do líder, por vezes representado na figura do chefe, sendo claro, o grande peso do primeiro na relação entre chefe e subordinados nos resultados. Nos é apresentado 3 perfis de líderes: O autoritário, o democrático e o liberal, onde após revelar o comportamento de cada um, é orientado abdicar de traços autoritários para que sejam atendidas as demandas contemporâneas.

Ao fim, dirige-se sobre a busca do artigo, que foi trazer pontos e debates relacionados a RHT, condicionando estas ao processo de liderança, em suas palavras "crucial" a saudabilidade e satisfação no ambiente, atentando que tais qualidades são engrenagens para aquela que é o objetivo final das organizações: Produtividade.

A autora é bem feliz logo no início, quando expõe os desafios mercadológicos ante as incertezas, deixando clara a proposta. Adiante, alega que uma exigência do novo mercado seria uma maior produtividade a um custo menor, mas esta também era uma exigência do velho mercado, como visto no fordismo com sua linha de produção, justamente uma resposta, com a lógica de seus dias, para tal exigência. Volta a assertividade quando traz dados sobre a crescente venda de livros de autoajuda e correlaciona este fato ao comportamento do mercado. Discorrendo sobre as relações humanas, o texto nos lembra, que relacionamentos são inerentes a natureza humana, ocorrendo a todo momento, cabendo as organizações, darem a devida importância ao tema e seus tópicos, como a, constantemente citada, comunicação. Há algumas desinformações, como supostos estudos a respeito da utilização de 10% da capacidade cerebral dos humanos, uma falácia que teria surgido, com estudo de William James, “The Energies of Men” (1908) e posteriormente no "Como fazer amigos e influenciar pessoas", publicado em 1936 pelo autor norte-americano Dale Carnegie. Há ainda uma ideia errônea de que compositores e artistas seriam "considerados esquisitos", não mencionada a fonte, mas é nítida a sua inconsistência pela própria subjetividade da opinião, além de generalizar uma incontável classe por um conceito mal concebido. Em contrapartida é apresentado um interessante case da empresa Shell e são feitas diversas citações, bem assertivas e referenciadas a fim de embasar e validar vários de seus argumentos. Retorna aos eixos ao ressaltar o trabalho em equipe, onde as relações se fazem obvias, trazendo ao líder sua devida responsabilidade; modalidades de liderança como a situacional ou contingencial e os três tipos de líderes. Termina a seção de argumentações muito bem posicionando-se contra o autoritarismo e repressão para melhores resultados. Finaliza reafirmando a busca centrada do artigo de que o mercado precisava se atentar e se aprimorar ao tema de maneira incessante se quisesse se manter atual.

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