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ATPS Ciencias Sociais

Por:   •  13/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.281 Palavras (14 Páginas)  •  169 Visualizações

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POLO DE APOIO PRESENCIAL DE LAVRAS

ADMINISTRAÇÃO

LAVRAS

2012

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

PERÍODO: 2º

ATPS: CIÊNCIAS SOCIAIS

PROFESSOR EAD: MONICA SATOLANI

INTEGRANTES

IAGON SANDIM ALMEIDA PEREIRA – RA 387604

RAFAEL MAGNO LOBATO DE OLIVEIRA – RA 375612

RODRIGO MARQUES PINTO DE RESENDE – RA 399212

ÍNDICE

1) Introdução ...........................................................................................................pag. 05

2) Etapa 1 – Significados de cultura, indivíduo e sociedade ..................................pag. 06

3) Etapa 2 – Aspectos  sociais, políticos, históricos e culturais ..............................pag. 07

4) Etapa 3 – Desigualdades Sociais ........................................................................pag. 09

5) Etapa 4 – Exploração do Meio Ambiente .......................................................... pag. 14

6) Conclusão ...........................................................................................................pag. 15

7) Referências Bibliográficas ..................................................................................pag. 16

RESUMO

        O trabalho a seguir foi baseado em uma Atividade Prática Supervisionada (ATPS) com intuito de reunir um conjunto de registros argumentativos, críticos, reflexivos sobre o tema Ciências Sociais e sua representação na sociedade.

        Entendemos que as Ciências Sociais estudam a vida dos indivíduos em sociedade — sua origem, desenvolvimento, organização, grupos sociais e cultura — compreende-se que, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo, seu estudo permite interpretar problemas e refletir sobre os processos de transformação destas relações, estruturas sociais.

INTRODUÇÃO

        Este trabalho vai abordar a temática das Ciências Sociais e sua representação na sociedade. Esta atividade é importante para que possamos compreender as diferentes sociedades e culturas, que é um dos objetivos das Ciências Sociais.

ETAPA 01

SIGNIFICADOS DE CULTURA, INDÍVIDUO E SOCIEDADE

        O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acham em situação mais privilegiada. A participação no acervo social do conhecimento permite assim a “localização” deles de maneira apropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Pags. 62 e 63)

        Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.

        O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.

        Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.

        Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificador.

        O processo tipificador é o mediador entre ideias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as ideias de como as coisas são concretamente falando.

        Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social.

        Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.

        Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum.  A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.

ETAPA 02

ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, HISTÓRICOS E CULTURAIS

        Ele é o operário-padrão, que se submete voluntariamente a um ritmo desumano de produção, na tentativa de ganhar um valor extra no salário referente a uma premiação por peça. O movimento sindical local está contra esse sistema de produção por peça, que representa um retrocesso em relação à remuneração por tempo de trabalho. Mas Lulu ignora a luta. Pior que isso, ele se presta a servir de parâmetro sobre a produtividade dos colegas, quando os engenheiros de produção passam a exigir que os demais produzam tantas peças/tempo quanto ele. Com isso, Lulu atrai a hostilidade de todos, não só dos colegas e dos militantes sindicais, mas também da mulher com quem vive e até de si mesmo. Este é um exemplo da condição do operário sob o capitalismo.         O operário-padrão, sem consciência de classe, acredita que o trabalho duro pode lhe dar os meios para melhorar de vida. Por acreditar nisso, persegue as metas traçadas pelos patrões. Mas o dinheiro nunca é o bastante para satisfazer a todas as necessidades.         De nada serve uma casa mobiliada, de nada serve a televisão. Aliás, se tivesse algum interesse em cultura, Lulu não teria tempo nem forças para dedicar-se à atividade de apreciar qualquer forma de arte ou literatura. Nem sequer a satisfação sexual ele consegue devido à devastação física do trabalho. Ou seja, em todos os sentidos, o trabalhador é um ser mutilado, um homem pela metade, esmagado e triturado diariamente pela rotina massacrante. Lulu gira em círculos com sua raiva, frustração, desânimo, sem saber como encontrar a solução para a existência autodestrutiva em que vive. O operário Lulu Massa se encontra em sua casa cercado de objetos sem utilidade e sem valor, que depois de adquiridos não podem ser consumidos nem sequer revendidos, que dirigem a sua vida e dos quais não pode sequer usufruir. O status de vida pequeno-burguesa ambicionado por sua companheira sacrifica até a convivência no ambiente do lar, tornado infernal por brigas constantes. Na civilização burguesa é mais importante conservar os objetos do que satisfazer os seres humanos. Sob o capitalismo, o operário deve se contentar em vender a sua força de trabalho ao capitalista e adquirir em troca a possibilidade do consumo, sem o direito de questionar para que trabalhe e porque deve consumir o que lhe é oferecido. Ele tem um papel na sociedade, o qual lhe cabe cumprir servilmente. Não lhe é dado opinar, decidir, escolher, propor nada, visto que a administração da sociedade está totalmente fora de seu alcance, entregue a um mecanismo distante e impessoal. Lulu não sabe nem sequer quem é o proprietário da fábrica, a pessoa que dirige o empreendimento. Não há mais um capitalista empreendedor. Há uma sociedade de pessoas que participam em maior ou menor grau da propriedade capitalista. Uma sociedade de pessoas que se põem em relação ao dinheiro como meios para o fim da acumulação. Nessa medida, o capitalista é tão alienado quanto o trabalhador, embora a alienação tenha diferentes efeitos sobre cada um. Nessa última dimensão do processo, o trabalhador acaba alienado de si mesmo como homem e dos outros homens. Para o capital, é indiferente a individualidade das pessoas de que se serve. Lulu encarna essa mentalidade quando não se interessa sequer pelo nome dos operários a quem dá treinamento. Só interessam ao capital como fonte de força de trabalho. O homem deixa de ser sujeito e de ter valor enquanto indivíduo, para ser mero repositório quantitativo de força de trabalho. O homem se torna estranho para outro homem e para si mesmo. Ele aprende que é preciso derrubar um “muro”, metáfora das condições sociais capitalistas, que separam os indivíduos da sua humanidade. É preciso superar a alienação. Entretanto, isso é mais fácil de dizer do que fazer. Que o digam os ativistas que militam na porta da fábrica. Diariamente, um grupo de agitadores, de megafone em punho, enfrenta a brutal indiferença dos operários que entram na fábrica sem dar a mínima para o seu discurso, jogando ao chão os panfletos tão logo os apanham, como uma manada de seres irracionais. (Filme Petri, 1971).

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