ATPS Ciências Sociais
Por: Alexandre Baêta • 16/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.317 Palavras (14 Páginas) • 295 Visualizações
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Atividade Prática Supervisionada – Ciências Sociais
Belo Horizonte – Unidade 1
Curso Administração de Empresas
Aluno: Alexandre Baêta de Souza RA: 5561942845
Aluno: Perla Silva Borges RA: 5910961374
Aluno: Renildo Rocha da Silva RA: 5314970408
Aluno: Ronaldo Alves dos Santos RA: 6300184259
Tutor: Elizeu Resende
Conteúdo
A Construção Social da realidade
Relativização das Realidades
A construção da Sociedade
A Classe Operária vai ao paraíso
Construindo o modelo social atual
As relações de trabalho
As interações sociais existentes no cotidiano atual
Fundamentos sociológicos da desigualdade social
Fundamentos Sociológicos da exploração do meio ambiente
A Construção Social da realidade
A conceituação do Conhecimento e da realidade não absolutas, mas relativizadas ao contexto social no qual o indivíduo está inserido. As percepções destes dois conceitos se diferem entre os indivíduos de uma sociedade na medida em que se diferem as suas realidades cotidianas. A exemplo, temos o conceito de realidade dos homens comuns, influenciados pelos valores da sociedade de consumo e a conceituação de realidades dos filósofos, liberta de tais influências. O homem comum adquire, consome e, acima de tudo, pensa de forma coletiva. Age conforme é programado para agir pelos meios influentes de mídia. Embora se sinta livre, é na verdade fruto de um conjunto de influências que o cerceia a própria noção de realidade. Outras percepções de realidade podem ser vistas e percebidas em nossas vidas. Quando dormimos, se sonhamos estabelecemos uma nova realidade, baseada em nossos desejos e anseios. Ao acordarmos, voltamos para nossa realidade diária, cotidiana e temos a consciência destas alternâncias entre diversas realidades.
Relativização das Realidades
O mundo é, portanto um conjunto de diversas realidades. E nesta diversidade de realidades, a realidade cotidiana é predominante sobre as demais, sendo esta a mais relevante. Faz parte das nossas atividades diárias. Podemos dizer que as nossas vidas estão imersas no cotidiano e esta conceituação da realidade é um recorte de todo o universos de realidades com os quais nos deparamos. Por ser a conceituação generalista de realidades algo muito grandiosos e complexo, este recorte nos permite compreender melhor e assimilar os conceitos e fatos que vivemos e ao qual chamamos de realidade.
Nossa mente é dotada de pragmatismo, ou seja, de uma vocação natural aos desdobramentos práticos das questões que nos cercam. Logo o interesse sobre questões com as quais provavelmente nunca tenhamos um contato mais próximo, pragmático tende a ser menor do que o interesse pela vida cotidiana. Isso explica um interesse maior das camadas culturalmente inferiores por assuntos relacionados a sua vida cotidiana e um desinteresse sistemático por assuntos como política e economia, que embora sejam determinantes em suas vidas, estas pessoas não conseguem estabelecer uma relação prática de tais conceitos a sua realidade cotidiana.
A realidade surge das relações entre as pessoas. Não é possível construir minha realidade sem ter contato com outras pessoas. E estas pessoas também possuem uma referência de realidade própria.
Neste estado relativista encontra-se também o conhecimento e seus diversos estados. É possível que uma pessoa afirme conhecer sobre determinado assunto, porém o faz de maneira superficial, incompleta. Aos olhos de um leigo, tal pessoa domina o tema e aos olhos do especialista, essa mesma pessoa é quase ignorante.
A construção da Sociedade
O homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo. O organismo humano ainda esta se desenvolvendo e já começa a ter contato com o ambiente.Mesmo na barriga da mãe o sujeito já vai tendo contato com um ambiente na qual entrará.Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.
O controle social primário é dado pela existência de uma intuição, algo é institucionalizado quando é submetido ao controle social. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. Institucionalização é um conceito, um valor impregnado com o objetivo de controlar. Se a institucionalização não for bem engendrada ela precisa de mecanismos adicionais que chamamos de “LEI SANÇÃO”. Portanto institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico.
O processo de tipificar as coisas e ideias é o mediador entre ideia e o cotidiano.É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazenamos as ideias de como as coisas são, concretamente falando. O processo de tipificação permite que cada indivíduo consiga, de certa forma, prever as ações do outro.
A sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem formam um produto social. Ao mesmo tempo o mundo institucional exige legitimação, isto é, modos pelos quais pode ser explicado que o homem é um produto social. E esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. A socialização dos membros da sociedade se dá em dois níveis. Primária, quando o indivíduo experimenta na infância as suas primeiras relações sociais, as interações com outros indivíduos, sendo a família a nossa primeira célula social e a socialização Primária a mais importante, pois é ela a base preparatória para as demais socializações ao longo de nossas vidas. E a socialização Secundária, que são processos que introduzem os indivíduos em novos setores da sociedade.
Logo, as definições da realidade, do conhecimento e a própria formação da sociedade e dos indivíduos que a constituem dependem intimamente das relações humanas que se desenvolvem entre seus membros. E o estudo da Sociologia do conhecimento é peça fundamental para compreensão científica do funcionamento e conceituação social.
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