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Sim o mercado deve ser livre e sem muitas interferências, pois, as crises estão relacionados com a lei da demanda e oferta, ambos tem que estar em igualdade, mas como podemos ver as crises de 1929 e 2008 estão relacionadas com a diminuição da atividade econômica.

Se formos analisar em 1929, a economia norte-americana apresentava um ritmo de crescimento intenso e notável, com a demanda e a oferta igualadas, tanto que a produção extrapolava a capacidade de absorção pelo mercado interno. A saída foi a exportação aos europeus.

Mas com a rápida organização do país e a retomada da produção europeia os EUA foram obrigados a desacelerar, o que levou à crise nos EUA e em muitos países que exportavam produtos para eles.

Já na crise de 2008, vemos a interferência governamental, ao notar uma diminuição do ritmo de crescimento do país, o governo, por intermédio do FED (o Banco Central dos EUA), reduziu a taxa de juros e incentivou a ampliação do crédito. Os bancos se tornaram menos rigorosos nos empréstimos e os bens imobiliários foi um dos meios encontrados para investimentos a longo prazo. Com o aumento da inflação obviamente o FED corrigiu a taxa de juros, o que provocou o grande índice de inadimplência. Com isto o nível de confiabilidade e crédito disponível no mercado diminuiu e ficou mais rigoroso entre as pessoas e ate mesmo entre as instituições.

As consequências de ambos os casos são semelhantes e incluem a queda nas bolsas, o aumento do desemprego e prejuízos para os investidores internos e externos. Em ambos os casos a ganância ou o vislumbrar lucros levou a crise, ora ganância pessoal ora governamental, pois, demandaram mais do que a oferta e/ou procura, causando um grande colapso e dando inicio as crises supracitadas, fazendo que por uma falta de planejamento desencadeasse em fatos catastróficos.

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