Administração da produção e logistica
Por: sammycunha • 11/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.523 Palavras (7 Páginas) • 306 Visualizações
2.2 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA
As organizações devem seguir procedimentos para estabelecerem um correto gerenciamento de qualidade. Esses procedimentos são representados pelos métodos e pela adequada utilização das ferramentas.
Na administração de empresas, há uma técnica que facilita o entendimento de controle do processo, chamado ciclo PDCA (planejamento, desenvolvimento, controle e avaliação). O ciclo PDCA (planejar, desenvolver, controlar e ajustar) de Deming foi adaptado, no Brasil, por Falconi para Masp ( metodologia de analise de problemas).
Como um dos elementos mais difundidos em gestão da qualidade, o ciclo PDCA, utilizado como base para Masp. Realiza nas organizações uma transformação direcionada a melhoria continua e ao controle da qualidade total.
Consideramos então que o PCDA, como método de melhoria continua, não esgota sua aplicabilidade com uma única utilização no processo, visto que implementa, na organização, uma cultura de melhoria que permeia todos os processos. O método esta dividido, para melhor compreensão, em quatro partes descritas assim:
P - Plan: planejar - é utilizado para se definirem os objetivos a serem alcançados na manutenção ou melhoria dos métodos e processos que servirão para atingirem as metas propostas.
D - Do: fazer, executar – é a realização da educação e dos treinamentos necessários a execução das atividades que servirão para se atingirem os objetivos e efetivamente a execução das atividades que compõem os processos e a realização e das medições da qualidade.
C - Check: verificar – é a averiguação dos resultados das atividades executadas, comparando-se as medições realizadas com objetivos estabelecidos. Procede-se, portanto, a análise em direção à melhoria.
A (act: agir): em função da análise anterior, essa parte compreende a realização das correções dos desvios apresentados em relação aos objetivos e a eliminação de problemas de acordo com os parâmetros já definidos ou, se necessário, com novos padrões estabelecidos.
O ciclo PDCA pode identificar novos problemas ou avanços a cada ciclo realizado, com vistas à melhoria contínua. Isso se deve ao fato de que muitos problemas somente são visíveis após a realização de um ciclo anterior.
Na organização moderna, a qualidade deixou de ser um modismo para ser uma necessidade que distingue uma empresa de outra, criando um diferencial competitivo que a mantem e faz crescer. Com aplicação de técnicas, esse diferencial competitivo se instala nas organizações, mas não tem condições de se manter somente a técnica. E preciso, então, que a qualidade esteja enraizada nos funcionários e em todas as fases do processo produtivo.
Os cinco sensos, ou 5 Ss, de acordo com quem os utiliza, é uma das mais despretensiosas e poderosas ferramentas para qualidade. Trata-se de uma ferramenta revestida de um fator de grande importância que, além de implementar a ordem organizacional, eleva a capacidade de discernimento do individuo.
O Programa recebeu esse nome devido às iniciais das cinco palavras japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa:
• Seiri (utilização): separa as coisas necessárias e elimina as desnecessárias.
• Seiton (arrumação): arrumas as coisas necessárias, agrupando-as para facilitar seu acesso e manuseio.
• Seiso (limpeza): elimina a sujeira, poeira e acumulo de resíduos.
• Seiketsu (saúde e higiene): conservar a limpeza dos ambientes, criando padronização.
• Shitsure (autodisciplina): cumprir rigorosamente o que foi determinando.
Os cinco sensos desempenham um papel fundamental nas organizações, mas não somente nelas. Podem ser aplicados em escritórios, ambientes prestadores de serviços que trabalham com o publico, sistemas logísticos de transporte e distribuição, hospitais, setores individuais ou na organização como todo. Sua aplicação transforma e educa o funcionário não somente para o trabalho, mas também em sua vida pessoal. Dada a sua importância, os cinco sensos, em muitas organizações, são estendidos aos familiares dos funcionários em treinamentos e visitas realizadas as instalações de fabricas e sistemas produtivos.
Sabemos que muitos critérios influenciam para o bom desenvolvimento das organizações, uma das áreas que mais influencia o bom andamento e a maior competitividade nas empresas é a logística. Percebemos que é a logística tem se apresentado como algo paradoxal, pois ela é uma das atividades econômicas mais antigas e um dos conceitos gerenciais mais modernos. Podemos dizer, resumidamente, que a função logística é responsável por comprar e distribuir matérias e produto acabados por toda a linha de produção e pela cadeia produtiva, ao menor custo possível e no prazo necessário, incluindo também todas as formas de movimento de produtos e informações.
É possível perceber nas empresas de hoje e é um fator fundamental para as mesmas atinjam seus objetivos de longo prazo, em especial aqueles vinculados a cadeia produtiva onde estejam inseridas.
2.3 EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS
No ramo empresarial é muito comum às pessoas terem duvida sobre empreendedor, administrador e intraempreendedor. Muitas pessoas acreditam que sejam a mesma coisa ou na verdade fazem ideia de que um empreendedor precisa ser um administrador e um administrador precisa também por sua vez ser um empreendedor.
De acordo com Hampton em 1991 “Os administradores diferente em dois aspectos: o nível que eles ocupam na hierarquia, que define como os processos administrativos são alcançados, e o conhecimento que detém segundo o qual são funcionais ou gerais”.
O administrador, através das suas habilidades técnicas, humanas e conceituais, deve ter a capacidade de interagir com todas as áreas da empresa, pois a harmonia entre os setores é também preponderante ao desenvolvimento do negócio.
Outro fator característico é a habilidade do gestor/líder/administrador em estabelecer as diretrizes do negócio condizentes com as necessidades
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