Administração, uma habilidade humana
Relatório de pesquisa: Administração, uma habilidade humana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lecodornelles • 2/6/2014 • Relatório de pesquisa • 1.579 Palavras (7 Páginas) • 224 Visualizações
1- INTRODUÇÃO
O presente trabalho acadêmico da disciplina de Teorias da Administração tem como objetivo apresentar os resultados de pesquisas realizadas de acordo com o conteúdo visto. Relatando o fato de a administração ser uma habilidade humana e sobre os acontecimentos sociais que ocasionaram o surgimento das Teorias da Administração.
Assim como, também serão abordados os antecedentes históricos da administração, buscando características marcantes das teorias dos seus precursores evidenciando os princípios e as contribuições que suas propostas possibilitaram às empresas daquela época.
2- ADMINISTRAÇÃO, UMA HABILIDADE HUMANA
Além de ser uma habilidade necessária pra um bom relacionamento, a habilidade humana pode ser considerada como essencial na vida de um Administrador. Esta habilidade exige dos profissionais jeito em lidar com pessoas.
Administração pode ser interpretada como uma habilidade humana, pois consistem na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas e, por intermédio delas desenvolver uma liderança eficaz, sabendo aproveitar o momento para se comunicar, organizar, orientar e motivar continuamente de forma que a administração venha resultar em bons resultados.
Chiavenato disse que “o administrador trabalha com pessoas e equipes e faz uso delas para conseguir resultados através da liderança, comunicação, motivação e na construção de talentos.” Pode-se afirmar que sem tais habilidades a administração não é nada.
Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes.
3- SURGIMENTO DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
O surgimento da Administração teve grande influencia dos antigos filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, que já vinham falando de divisão do trabalho, da ordem e do controle. Trata-se de uma história recente, com desenvolvimento lento e que teve início em meados do século XX.
Mas essa história começou mesmo quando Taylor publicou os resultados de seus estudos, a administração científica, ênfase nas tarefas. Após, a preocupação passou a ser a teoria clássica, ênfase na estrutura de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou em seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.
4- ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
A história da administração foi influenciada principalmente por filósofos, pela igreja católica, pela organização militar, pela revolução industrial, economistas liberais, pioneiros e empreendedores.
As primeiras definições surgiram a partir dos pensamentos de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Muitos princípios da administração, como o da divisão do trabalho, da ordem e do controle surgiram por meio dos pensamentos filosóficos da época, a filosofia antiga preocupava-se muito com as questões organizacionais, o que deixa de ser objeto de preocupação da Filosofia Moderna.
Durante muitos séculos as normas administrativas e a organização pública ficaram a cargo da Igreja Católica e não dos Estados (Roma, Atenas, etc.). Havia uma hierarquia de autoridade, um estado-maior e uma coordenação funcional, que juntas e comandadas por uma única pessoa – o Papa – e que bem-sucedida serviu de modelo para diversas organizações.
Resultam da organização militar daquela época: a organização linear, o princípio da unidade de comando e a escala hierárquica. Decorrentes destes princípios surgem ainda à centralização do comando e a descentralização da execução, o que forma um modelo bastante utilizado em outras organizações. Outra grande contribuição foi o princípio de direção, relacionado ao soldado (na empresa, ao funcionário) e a sua consciência sobre os seus afazeres. Aqui surgiu o pensamento estratégico e a necessidade de disciplina e planejamento, acreditando-se que o incerto deveria ser esperado, mas o planejamento deveria reduzir o seu impacto.
A Revolução Industrial criou o contexto perfeito para a aplicação das primeiras Teorias da Administração, sendo este respaldado nos avanços tecnológicos nos processos de produção alcançados até então, da construção e utilização das máquinas, e da crescente legislação para defesa do trabalhador. Portanto, a Revolução Industrial foi decorrente da necessidade dos empresários, de atender a demanda em expansão. A administração deve tão somente à Revolução Industrial o conceito de organização da empresa moderna, graças principalmente ao avanço tecnológico e descoberta de novas formas de energia, substituindo o modo artesanal por um industrial de produção.
A partir dos Economistas Liberais surge o conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico. Adam Smith funda a economia clássica, como ponto principal voltado para competição. Ele acredita na existência de uma ‘mão invisível’ que governa o mercado. Smith ainda cria os conceitos de racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho. Ele reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da administração. Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que faz toda uma análise sobre os regimes econômicos, sociais e políticos da época. O socialismo e do sindicalismo obrigam o capitalismo ao caminho do aperfeiçoamento de todos os meios de produção e a adequada remuneração. Surgem, então, os primeiros esforços no sentido de racionalização do trabalho como um todo.
Os Pioneiros e Empreendedores caracterizam-se como a consolidação das condições necessárias para o surgimento das novas teorias administrativas: - crescimento da preocupação com o consumo direto; - surgimento das indústrias ferroviárias, de ferro e de aço; - surgimento dos ‘impérios industriais’ e dos gerentes profissionais; - surgimento do ramo de bens duráveis; - preocupação com as vendas
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