Artigo publicado na revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade GeAS
Por: jofesi • 10/6/2017 • Resenha • 1.234 Palavras (5 Páginas) • 441 Visualizações
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Unifesspa
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas - ICSA
Curso: Administração
Disciplina: Sustentabilidade
Docente: Doutorando Prof. Augusto Tavares
Discente: Josimar Feitoza da Silva
Artigo publicado na revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade GeAS, escrito por quatro autores, Nilton dos Santos Portugal, Sabrina Soares da Silva, Pedro dos Santos Portugal Júnior e Alessandro Ferreira Alves. O artigo tem como tema, Microempreendedores Individuais: Um Estudo Sobre Suas Ações e Percepções Frente às Exigências do Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do presente artigo é compreender os padrões de gerenciamento sustentável e socioeconômico dessa nova modalidade empresarial e as projeções de crescimento de sua formalização. O artigo possui 16 páginas, a pesquisa foi descrita de natureza quantitativa, foi aplicado um questionário estruturado para 391 microempreendedores na região de varginha – MG.
O desenvolvimento econômico de um país decorre de sua capacidade em construir e administrar suas riquezas criar e introduzir, em diferentes contextos, bens, serviços e tecnologia. Frente a essa realidade, o empreendedorismo se configura como mola propulsora para o desenvolvimento, contribuindo para o crescimento econômico, para uma melhor distribuição de renda e para diminuição da pobreza de uma nação. Bem como o ato da percepção e das ações dos seus atores contribui para a promoção do desenvolvimento e aponta caminhos apropriados para quem tende a ousar, enquanto empreendedor.
Em 2002, de cada 100 empresas constituídas, 49 não passavam do segundo ano de existência. Em 2008, o número de empresas que não passavam do segundo ano de existência caiu de 49 para 27. Fatores como o controle da inflação, a redução das taxas de juros, a ampliação do crédito para as pessoas físicas e o poder de compra das classes C, D e E, foram determinantes para sua melhora. Somam-se a esses fatores a melhoria em aspectos qualitativos do empreendedor, tais como: aumento na quantidade de tempo de estudos, a formação técnica e superior e a experiência adquirida pela vivência em outras empresas.
Estimular o empreendedorismo é crer na capacidade do individuo em inovar, criar novos negócios, empregar pessoas e gerar riquezas. Todavia, ressalta-se que a geração de riqueza, de fato, só se justificará se abarcar a preocupação com a sustentabilidade, objetivando um equilíbrio entre desenvolvimento econômico, qualidade de vida atual e futura e meio ambiente mais limpo e saudável. Nesse sentido, uma nova corrente empreendedora vem surgindo, o empreendedorismo sustentável, que se alicerça nas dimensões social, ambiental e econômica, incentivando o empreendedor a buscar oportunidades socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis.
O presente artigo nos revela um estudo importante a cerca do empreendedorismo, apesar de ter sido elaborado em uma microrregião do estado de Minas Gerais, mas o resultado do estudo serve de parâmetro para nortear os futuros empreendedores do Brasil.
De acordo com o autor o empreendedorismo não é só econômico, mas também social e ambiental, e deve estar inserido no setor estratégico da organização, não apenas no presente, mas com compromisso de garantir melhorias de gerações futuras baseado nas suas decisões internas, otimizando o resultado nas dimensões social, econômica e ambiental.
O Brasil é um dos países que possui o maior números de empreendedores no mundo, porém existe um alto índice de mortalidade das empresas, esses números foram melhorado com o passar do tempo e alguns fatores foram determinantes e houve um conjunto de ações públicas voltadas para garantir e expandir o empreendedorismo por parte da governabilidade, mas uma dos fatores que merece registro foi o aumento de conhecimento literário dos empreendedores, investimento em formação técnica e superior.
Segundo os autores, os empreendedores são agentes transformadores, que contribui diretamente para o desenvolvimento e geração de riquezas, promovendo o progresso e melhorias dos padrões de vida de uma sociedade.
Com o intuito de ampliar e promover a rede de empreendedores, o governo sancionou a Lei 128/2008, super simples, foi extremamente importante, pois reduziu em até 40% os impostos. Segundo alguns estudiosos o objetivo do governo ao sancionar a citada lei, foi legalizar a informalidade e consequentemente gerar tributos. Com esse incentivo tem crescido consideravelmente o número de MEIs, pela fonte do SEBRAE, até em 2022 serão aproximadamente Oito milhões de MEIs no Brasil, vale ressaltar outro fato que eleva este crescimento é a garantia dos direitos previdenciários estabelecido na lei para os microempreendedores.
As constantes mudanças e a evolução tecnológica contribuíram para um avanço do empreendedorismo, segundo (Wright, et al 2008), “as novas tecnologias, o ciclo de vida mais curto dos produtos e a intensa competição global estão obrigando a maioria das organizações a inovarem cada vez mais ligadas à capacidade de inovação, comercialização de tecnologia e conhecimento tecnológico”.
Diante deste contexto a sustentabilidade passa a ser inserida na possibilidade de ter novas descobertas, seja em produtos novos ou serviços, e almejando resultados sociais, ambientais e econômicos.
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