Assédio moral
Por: kmt consultoria • 14/9/2015 • Resenha • 505 Palavras (3 Páginas) • 144 Visualizações
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CURSO: ADMINISTRAÇÃO
MATÉRIA: PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
PROFESSORA: SHEILA
TRABALHO: ANALISE SOBRE O “FILME AMOR SEM ESCALAS”
NOMES:
- LAURA KAROLINE VIEIRA DA SILVA
MATRICULA - 201502015757
- RENATA DE ALMEIDA SILVA
MATRICULA - 201408109409
Faculdade Estácio de Sá de São Paulo/SP – Unidade Interlagos.
São Paulo
2015.2
São Paulo
2015
No filme AMOR SEM ESCALA, vimos que estão passando pela Economia Americana, tendo que dispensar seus melhores funcionários, aqueles que se dedicaram por anos para o melhor da empresa. Porém alguns funcionários não aceitam, pois acham que pelo fato de terem se dedicados por anos será tarde para um novo emprego.
Ryan Bingham, é contrato por empresas para dispensar seus clientes pois chefes não tem a coragem nem diálogo com essa situação olho a olho. Após Ryan Bingham demitir o funcionário, o mesmo oferece cartilhas com sugestões de como lidar com a situação. Alguns dos funcionários são especializados em outras áreas, porém não a exerceram, pois estavam dando seu melhor à empresa. Agora com a demissão irão fazer aquilo que gostam.
A demissão interfere em nossas vidas, pois quando menos esperamos somos demitidos, entramos em desespero, pois não sabemos como lidar, sendo que temos nossas famílias, nossa casa para sustentar.
O drama do filme, existente nas relações corporativas que se torna ainda mais ácidas em um mundo Ética e economicamente em crise, por exemplo, os dias atuais que estamos vivendo em nosso país.
O tema do filme gira em torno de uma Outplacement empresas contratadas para agilizar (e tentar humanizar) os sistemas de demissão de massa de uma organização, dissolvendo os tradicionais métodos de dispensa em que o contratante (o gestor direito) comunicava a demissão de seu funcionário olho no olho, verbalizando os motivos da dispensa e compartilhando, de certa forma, do momento sempre constrangedor do fim de uma parceria. Porém, a delegação desta tarefa para outros, aponta não só para o enfraquecimento das relações humanas (o distanciamento do sofrimento e do desconforto que a dor de outra pessoa pode causar) como também são sintomas gritantes de nossa época, superlotada de uma necessidade emergencial de felicidade e de um ilusório conforto emocional encontrado na ausência de emoções. Este movimento de fragmentação do convívio social também pode contaminar os sistemas corporativos.
“quantas demissões foram feitas por e-mail, por telefone, no meio das férias, no final do expediente quando o individuo já estava no estacionamento (...) Negou-se ao homem demitido não apenas o direito de limpar as suas gavetas ou armários, mas também o de demonstrar a sua humanidade, negando até o direito do adeus aos colegas de tantos anos, fosse na face que exprimia uma dor.”
Devemos nos ater quer a visão do trágico (sofre no lugar do outro) sempre foi uma etapa absolutamente necessária para o amadurecimento humano, uma vez que este contrato, nos coloca diante de nossos próprios medos e nos impulsiona a superá-los através da solidariedade que o outro provoca. É uma lição básica ensinada incansavelmente pela religiões a milhares de anos, se a negarmos, estamos abrindo mão de nossa experiência humana, e finalmente estaremos nos entregando ao mecanismo retratado no filme.
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