Atividade Individual Gestão de pessoas
Por: Luciana Bittar • 28/3/2021 • Trabalho acadêmico • 1.620 Palavras (7 Páginas) • 215 Visualizações
MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL | |
Disciplina: Gestão de pessoas | Módulo: 4 |
Aluno: | Turma: MBA |
Introdução | |
Neste curso, tivemos a oportunidade de estudar a evolução do modo como a gestão de pessoas é realizada, competências, desafios de um líder e diferentes abordagens relacionadas aos tipos de perfis de liderança que podem inflienciar diretamente nos resultados almejados para a equipe e para a empresa. Dentre os estudos de perfis de liderança, abordarei nesta atividade os estlios de liderança apontados por Kurt Lewin. | |
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Um líder que, na era pós-industrial, ainda enxega seus funcionários apenas como uma mão de obra e não leva em consideração a participação ativa para as tomadas decisões, certamente está fora de sintonia com o que o mercado de trabalho espera de um bom líder na maioria das organizações. Conforme estudamos e observamos no nosso dia a dia, o fato de contarmos com todos os envolvidos no processo produtivo para que, além de produzirem, pensem e contribuam com suas ideias para atingirmos os objetivos da melhor forma tem resultado em grandes benefícios para o ambiente de trabalho. De acordo com Guimarães (2012, p. 24): Líderes fazem a diferença. Está claro que a qualidade da liderança determina a história e o sucesso de uma organização, permitindo que esta atenda às expectativas de investidores, clientes e empregados. Sendo assim, mais do que nunca, devemos nos atentar ao grau de cooperação do líder junto a equipe, para que possam obter bons resultados. Em relação aos estilos de liderança, tivemos a possibilidade de conhecer alguns estudos em relação aos diferentes estilos e, dentre eles, Kurt Lewin, psicólogo e um dos pioneiros no estudo sobre os estilos de liderança, classificou-os em três tipos:
Estilos de liderança mais frequentes no ambiente organizacional. Tais diferentes perfis de liderança resultam em diferentes ambientes de trabalho, conforme estudamos e também pude observar durante minha trajetória profissional. Tive a oportunidade de atuar junto a líderes com estes três diferentes tipos de perfis e verifiquei os seguintes catacterísticas: - Líder autocrático – este tipo de líder tende a ser de fato muito centralizador e, de acordo com Netto (2018) “é tirano, age de forma agressiva e opressora. ” Em uma das empresas que trabalhei, pude observar este comportamento agressivo em um líder tipicamente autocrático que liderava um departamento que desempenhava atividades interdependentes com as do que eu atuava. Sendo assim, todos ao redor puderam testemunhar as ações e consequências das atitudes desta líder ditadora que resultavam em um time desmotivado, equipe sentindo-se desvalorizada, alta rotatividade de funcionários, produtividade do time bastante prejudicada, decisões equivocadas, pois os especialistas em determinados assuntos não eram consultados e relação com demais departamentos impactada negativamente devido a demora na entrega de algumas atividades e desconforto gerado entre outros gestores por conta de tais atitudes. Neste cenário, acredito que a única vantagem estava na rapidez durante a tomada de decisões, pois, também como consequência, vi muitos talentos dentro do departamento serem desperdiçados, boas ideias sendo descartadas, o fluxo do trabalho prejudicado e o líder sempre encontrava-se sobrecarregado de atividades, já que não sabia delegar. Uma outra situação que presenciei com de líder autocrático foi a de uma gerente direta que tinha como principal característica a gestão pelo medo. Além da equipe apresentar características semelhantes as que citei no parágrafo anterior, sofremos com o fato de não termos autonomia para realizar os trabalhos e tomar decisões, pois poderíamos ser punidos, caso tomássemos decisões equivocadas, o time ficava frustrado e as atividades se acumulavam, já que esta também não sabia delegar corretamente as tarefas. Como consequência deste tipo de atuação, acabou sendo transferida para um outro departamento onde não tinha mais subordinados. - Líder participativo – posso afirmar que os líderes com este tipo de característica foram os que proporcionaram as melhores experiências para mim e para a equipe. Em um dos casos, a líder era muito ativa, estava sempre atualizada com as tarefas que precisávamos exercer no trabalho e decisões que tomávamos. O time era muito grande e todos tinham autonomia para executar seus trabalhos e trocar ideias em relação a duvidas em relação as decisões a serem tomadas junto com a líder. Neste caso, este tipo de comportamento, resultava em um time muito engajado e que sempre expunha as mais adversas situações para a líder, sem receios, para que juntos pudessem chegar a um consenso sobre qual ação poderia ser tomada. Devido ao fato de estar sempre alinhada com o andamento do trabalho do time, esta líder conseguia manter um bom relacionamento com os gestores dos departamentos que exerciam atividades associadas as nossas e sempre estava pronta para responder as diferentes situações de maneira rápida e decisiva. Esta líder segue no cargo de gerente e foi promovida. Seguindo a mesma linha de liderança, outro gestor que tive com o perfil participativo também foi muito importante para a minha carreira e participação dentro da empresa. Este gestor sempre dividiu as situações de tomadas de decisão com a equipe e assim fortalecia cada vez mais a relação com a equipe, pois sentiamos a importância de participar ativamente deste processo, já que impactava diretamente no nosso trabalho e ficávamos orgulhosos em ver as melhorias sugeridas implementadas e que confirmavam a importância da participação do time. Hoje este líder também foi promovido e segue com uma equipe satisfeita, de acordo com as pesquisas da empresa em relação ao seu desemprenho. - Líder liberal – por fim, também pude ser liderada por um gestor com o perfil liberal que, por não ter conhecimento sobre a forma como o trabalho estava sendo conduzido pelo time, e não procurava ter, este gestor pouco sabia sobre quais eram os nossos deveres e atribuições quando questionado por parceiros no negócio e, quando solicitado, tinha dificuldade de exercer o papel de líder em situações em que sua ação seria primordial. Claro que tínhamos a vantagem de exercer nossa função sem impedimentos, mas como havia um time com diferentes graus de maturidades, este perfil não foi o mais adequado para aquela situação. Desse modo, viamos um gestor muitas vezes “perdido” em situações que deveria atuar junto ao time ou frente a outros departamentos gerando questionamentos sobre a real necessidade te termos um líder para aquela função. Hoje este profissional foi transferido para um departamento onde não possui subordinados. | |
Considerações finais | |
Ao estudarmos as características destes três tipos de perfis de liderança, vimos que todos apresentam vantagens e desvantagens que devem ser avaliadas para cada tipo de situação onde o gestor irá atuar. Dentro das teorias dos perfis de liderança, vimos que alguns estudiosos defendem que um bom líder é o que se melhor se adequa as diferentes situações, teoria que, inclusive foi desenvolvida por Paul Hersey e Kenneth Blanchard como denominada de liderança situacional. Acredito que, mesmo com as novas tendências da gestão contemporânea, cada caso deve ser avaliado e, os responsáveis por nomear um líder para uma determinada função, devem realiza-la com bastante critério, pois um perfil de gerente mais flexível e sensível as situações que enfrenta em relação aos seus liderados, pode trabalhar muito bem ora ser autocrático, liberal ou participativo e assim conseguir alcançar, junto com o time, os objetivos do deparamento e da empresa. | |
Referências bibliográficas | |
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