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Por:   •  4/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  798 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS – UFGD

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS – FCBA

CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

HUGO JUSTINO INOCÊNCIO

PATRÍCIA GODOY MATIAS

SAMOEL BOHRER

ARTIGO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MATÉRIAS PRIMAS FARMACEUTICAS E FORMULAÇÕES

DOURADOS – MS

09/04/2013

HUGO JUSTINO INOCÊNCIO

PATRÍCIA GODOY MATIAS

SAMOEL BOHRER

ARTIGO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MATÉRIAS PRIMAS FARMACEUTICAS E FORMULAÇÕES

Trabalho apresentado no curso de

Bacharelado Gestão Ambiental,

Ministrado na disciplina de

Microbiologia pela Prof. Gisele.

DOURADOS – MS

09/04/2013

INTRODUÇÃO

O uso de medicamentos e cosméticos envolve varias análises microbiológica de diversas matérias-prima, sempre tentando alcançar o padrão de qualidade e necessário para os mesmos.

A Farmácia Magistral é um exemplo pois, representa um importante segmento no mercado farmacêutico. A Anvisa, busca sempre estabelecer parâmetros rígidos para qualidade em todas as etapas de fabricação do produto manipulado pois, muitas farmácias atualmente tem implantado ensaios microbiológicos em varias manipulações.

As plantas medicinais e produtos naturais são componentes ativos farmacotécnicos. A carga microbiana em plantas medicinais e matérias primas vegetais contribuem para a segurança e qualidade de fitoterápicos. Estudos realizados mostram e constatam que uma considerável contaminação microbiana em plantas medicinais. Mas, cientistas visam diminuir essa contaminação microbiana em plantas, por meio de processos de qualificação de fornecedores dessa matéria prima, onde procedimentos agrícolas precisam ser melhorados para boas praticas.

OBJETIVOS

O objetivo dessa análise é comprovar a ausência de microorganismos patogênicos e determinar o número de microorganismos viáveis e determinar o número de UFC/ g ou mL(unidades formadoras de colônia) em matérias primas e produtos semi-acabados em amostras enviadas por farmácias.

MATERIAIS E MÉTODOS

As amostras enviadas pelas farmácias foram analisadas no Laboratório de Controle Microbiológico da Faculdade de Farmácia da UFG.

Neste trabalho foram analisadas 135 materias primas, incluindo água e 106 formulações farmacêuticas, totalizando 241 amostras.

Foram analisadas amostras de água destilada(20), água deionizada(37), água obtida por osmose reversa(02), matérias primas vegetais(57, sendo: cáscara sagrada pó: 08; castanha da India pó: 13; extrato seco de ginkgo biloba: 10; guaraná em pó: 08; garcinia: 03; extrato seco de hipérico: 01; espinheira santa pó: 13; boldo pó: 01; Artemísia pó: 01; maracujá pó: 01; sene pó: 02; Citrus aurantium: 03; pata de vaca pó: 01; centela: 01; hamamelis pó: 01; e produtos naturais(19 sendo: cálcio de ostra: 03; espirulina: 03; fucus: 07; clorela: 01; amido de milho: 02; gelatina: 01; lactose: 02). Também foram analisadas formulações bases de cremes (lanette: 23; polowax: 14; croda: 04; paramul: 04; “cold cream”: 01; fotoprotetor: 12), loção lanette (10) e de géis (carbopol: 21; natrosol: 14; géis para uso em exames clínicos tipo ultrasson: 03).

As amostras foram enviadas por Farmácias com Manipulação de Goiânia-GO e região, no período de fevereiro de 2002 a abril de 2005.Todas as amostras estavam dentro do prazo de validade e as amostras foram coletadas conforme instruções adequadas e em frascos esterilizados. Para execução das análises microbiológicas, coletaram-se 200 mL da água proveniente da saída do equipamento.

Contagem de microrganismos aeróbios viáveis totais em matérias-primas vegetais, produtos naturais e formulações farmacêuticas (produtos semi-acabados): 

Foram pesados 10g de cada amostra, que foram diluídas em 90ml de caldo caseína-soja (Merck) ou caldo caseína lecitina peptona polissorbato, respectivamente para matérias-primas vegetais ou formulações farmacêuticas. Após homogeneização, foram realizadas diluições decimais sucessivas, sendo semeados em profundidade 1,0 mL de cada diluição para meio de cultura agar caseína-soja (MercK) e agar Sabouraud dextrose (Difco). As placas foram incubadas a 37°C / 3 dias (bactérias) e 25°C / 7 dias (fungos). Após a incubação, realizou-se a contagem de colônias (UFC/g). As amostras que apresentaram crescimento foram submetidas a ensaios para pesquisa de patógenos (Escherichia coli, coliformes totais e fecais).

Contagem de bactérias heterotróficas viáveis:

A contagem de bactérias heterotróficas em amostras de água foi realizada transferindo 10mL de água a ser analisada para 10 tubos de cultivo (19 x 1 cm) contendo 10mL de caldo lactosado duplo (MercK), com tubo de Durham. Transferiu-se 1,0 mL da água para placas de petri em duplicada, sendo acrescentados 20mL de meio de cultura agar Caseína-soja (MercK). Em seguida, os tubos e as placas foram incubados a 37ºC por 48 h, para então, realizar-se a contagem de colônias (UFC/mL). As amostras que apresentaram crescimento bacteriano foram submetidas a ensaios presuntivos para presença de coliformes totais, nos quais transferiram-se, com o auxilio de alça de platina, alíquotas do meio caldo lactosado para meio de cultura caldo verde brilhante (MercK) e incubou-se a 37°C por 24 h. Os tubos que apresentaram formação de gás foram submetidos ao teste confirmativo para a presença de coliformes termotolerantes (fecais). Para tanto, alíquotas provenientes do meio caldo verde brilhante, que apresentaram crescimento, foram transferidas, com o auxilio de alça de platina para tubos de cultivo de 19 x 1 cm contendo caldo Escherichia coli (Merck). O meio de cultura foi incubado em banho-maria à 44°C, por 24 h e os tubos que apresentaram desenvolvimento de gás confirmaram a presença de coliformes termotolerantes. As amostras que apresentaram contagem de bactérias heterotróficas acima dos limites permitidos foram investigadas quanto à presença de P. aeruginosa e de S. aureus .

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