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Capital Humano

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  314 Visualizações

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1.2 Justificativa

O tema desse estudo se justifica pela relevância à organização estudada, pois a pesquisa irá mostrar a importância da valorização do capital humano num ambiente de trabalho onde profissionais talentosos podem se desenvolver e crescer, e, com isso alcançar vantagem competitiva na organização.

Na administração Pública, se justifica em decorrência do crescimento da tecnologia, e consequentemente, o interesse em investir no potencial humano, dando ensejo a benefícios intangíveis que a Administração Tradicional não enumerava. Contudo, essa combinação de ativos intangíveis que agregam valores para as empresas, hoje é conhecido como Capital Humano. Observa-se, ainda, que, ao contrário dos ativos, com os quais empresários estão acostumados, como por exemplo, propriedades, fábricas, equipamento, dinheiro, o capital humano é intangível.

A realidade é que, o principal fator que constitui o elemento dinâmico e empreendedor das empresas são as pessoas. Logo, a qualificação, habilidade e competência dos funcionários, bem como, todas as características que o norteiam refletem na produtividade e lucratividade da organização, sendo considerado um diferencial no mercado competitivo de trabalho.

Diante do exposto, torna-se relevante a importância da valorização do capital humano dentro da organização, mesmo diante da era da informática, das novas tecnologias, as pessoas sempre serão prioridade dentro desse contexto produtivo, pois o homem ainda é o principal responsável por conduzir todas essas inovações, portanto, devendo-se, assim, ser valorizado como indispensável dentro de qualquer empresa, seja ela pública ou privada, com ou sem fins lucrativos.

É por considerar que o capital humano de qualquer organização é seu principal ativo, um bem intangível, porém de muito valor, que surgiu o interesse por investigar esse tema no sentido de identificar até que ponto o homem é imprescindível para as organizações.

1.3 Hipóteses

O mundo globalizado evolui em passos largos, exigindo da esfera da Administração mesmo ritmo de mudanças, gerando uma necessidade de se adaptar aos novos acontecimentos. Diante desse cenário o conhecimento torna-se alvo de importantes descobertas na Administração, pois, traz consigo tecnologia, oportunidade de bons negócios e incentivo, sendo considerado recurso para as empresas, onde são investidos em estrutura para o desenvolvimento de ideias, de criações.

Todavia, para que ocorra um gerenciamento eficaz é necessário que a Administração identifique e controle os ativos intelectuais, o que inclui o Capital Humano, onde não podem ser ignorados. Meio há tantas transformações e, consequentemente, exigências do mercado contemporâneo, o Capital Humano surge como um tipo de ativo intangível, devendo-se valorizar sua existência e atuação.

Assim, considera-se imprescindível para as organizações o reconhecimento do Capital Humano como premissa de alto grau de importância, pois, as novas áreas de conhecimento exigem treinamento e educação apropriados, o que dá ensejo a Treinamentos e de políticas de recursos humanos mais atrativos.

Observa-se, então, que o êxito das organizações contemporâneas é resultado de uma administração eficiente de recursos humanos. Pois, reconhece-se a importância da estrutura da empresa, que representam aspectos físicos, porém, seu manuseio está condicionado à atuação de administradores competentes, ou seja, pessoas fonte de inteligência, que dão direção à organização, o chamado capital humano.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 O Capital Humano

A busca por identificar o inicio da valorização do capital humano nas organizações conduz para uma análise da origem das organizações. Dessa forma, o aporte histórico alcança a Revolução Industrial, período em que se vivenciou consideráveis mudanças no processo de produção de mercadorias, sendo marcado pela transição da manufatura para a mecanização da indústria e da agricultura; invenção da máquina a vapor; o desenvolvimento do sistema fabril e a evolução acelerada do transporte e da comunicação. Posteriormente, tem-se a segunda Revolução Industrial (por volta de 1860 a 1914) marcada por grandes fenômenos, tais como o desenvolvimento da produção de aço e do dínamo; utilização de novas fontes de energia (petróleo, elétrica); invenção do motor de combustão; evolução nos transportes (navios, locomotivas a óleo); invenção do automóvel; do avião; avanço nas comunicações; introdução de máquinas automáticas; desenvolvimento do setor fabril; divisão do trabalho; especialização; produção em larga escala; e desenvolvimento de novas formas da organização capitalista.

A indústria impulsiona a migração para os grandes centros, dá origem ao capitalismo e o crescimento desordenado das cidades e, à exploração do trabalho. Eis que o trabalho humano ganha espaço, mas não reconhecimento e representatividade, tanto que se falava em exploração.

No Brasil, a industrialização não obteve muito êxito por ser considerado agrícola e produtor de matéria prima. Assim, o Estado e os cafeicultores consideravam a indústria uma atividade secundária. Contudo, o Brasil era considerado atrasado, em relação à industrialização dos países do primeiro mundo. O capitalismo industrial já alcançava um alto desenvolvimento.

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