Casas bahia
Por: paulinha4830 • 27/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.366 Palavras (6 Páginas) • 453 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA
Desenvolvimento do pensamento infantil através da representação gráfica
SÃO PAULO
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
DAYANA ANDRADE PEREIRA - C189JF3
GUSTAVO DA SILVA CHAGAS - C204013
KAROLINE SANTANA GOMES - C256005
LUCAS A. DE OLIVEIRA LOPES - C21JBH1
SÃO PAULO
2015
Introdução
Baseado nos estudos em sala de aula e no teórico Piaget (1897-1971) o desenvolvimento motor da criança segue etapas definidas por estudos da área da psicologia que através de observações e teorias buscou compreender a percepção do eu, do outro e do mundo através das representações simbólicas em desenhos infantis.
A criança, através da imaginação e busca da realidade faz do desenho uma comunicação entre ela e o mundo.
Buscamos analisar e compreender com essa pesquisa, como se dá essa comunicação.
Foram analisadas desenhos de crianças de dois a treze anos, e detalhado o que foi observado em cada fase do desenvolvimento do desenho infantil.
Período Sensório Motor
Sensório Motor é o primeiro estágio do desenvolvimento, nele verifica-se a coordenação motora, evolução da percepção e da motricidade, este estágio acontece a partir dos primeiros meses, com duração até o aparecimento da linguagem por volta dos 24 meses, o período é divido em 6 sub estádios: Exercícios reflexos, reações circulares primarias, coordenação de visão e preensão e começo das reações circulares secundárias, coordenação dos esquemas secundários, com utilização, em certos casos, de meios conhecidos como vista á obtenção de um objetivo novo, diferenciação dos esquemas de ação por reação circular terciária, inicio da interiorização dos esquemas e solução de alguns problemas após a interrupção da ação e ocorrência de compreensão súbita. (GOULART, IRIS BARBOSA 2011)
Grafismos:
A partir desse período ou sexto estágio, começa a criar-se meios e fins motores e representativos para a realização de uma determinada tarefa e esquemas. Embora ainda não fale, a criança procura formas para se expressar e experimentar, através de movimentos, sons e ritmos. Também é possível notar invenção de novos meios por representação mental. Cria-se a curiosidade e interesse para pegar em objetos e manuseá-los, fazendo rabiscos repetitivos e muitas vezes circulares na folha de papel, conforme analisados no desenho e baseado na teoria de Piaget, estudada em sala de aula.
Desenho 1 – Criança de 2 anos
O desenho que está representando este período é de uma menina de dois anos de idade. A criança fez repetições de movimentos circulares em toda a folha, pois ela começou a ter coordenação e desenvolver os reflexos de visão e preensão, agarrando tudo o que está no seu espaço próximo. Podemos verificar reações circulares secundárias, pois o individuo agiu sobre determinado objeto, ou seja, o lápis de cor e folha de papel. Com círculos tomou assim todo o espaço da folha, é possível até mesmo estender os traços do desenho para a mesa, isso prova o interesse da criança pelo movimento da mão e a despreocupação com o papel e sua marca.
Período Pré-operatório:
O Pré-operatório é o segundo estágio do desenvolvimento, se dá entre dois e sete anos de idade, e é nessa fase que a criança adquire a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, graças à função simbólica, segundo Piaget. É nesse estágio que a criança já não depende unicamente de suas sensações e de seus movimentos, mas também já é capaz de distinguir a representação de um significado, como imagem, palavra ou símbolo do que o mesmo significa.
No estágio pré-operatório, a criança busca adquirir a habilidade verbal e nesse estágio, ela já e capaz de nomear objetos e raciocinar intuitivamente, porém ainda não consegue coordenar operações fundamentais.
Nesta fase, a criança é egocêntrica e ainda não é capaz de se colocar no lugar do outro, ela ainda não compreende como isso funciona.
Característicos dessa fase, os "por quês", não aceitam a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação. A percepção é ainda global e não discrimina detalhes e a criança também se deixa levar pela aparência, porém não relaciona os fatos.
Grafismos
No período do pré-operatório há o pré-esquematismo, ou seja, mesmo que os objetos sejam dispersos no espaço, eles possuem relação entre si. Com três anos de idade a criança já é capaz de atribuir significado ao que desenha e aos quatro anos já é capaz de projetar o que sente no papel. O grafismo representa uma fase mais criativa e diversificada nas produções proporcionando uma descoberta maior nas relações entre desenho, pensamento e realidade a partir do seis anos.
Desenho 2 – Criança de 5 anos
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