Case Ferrero Rocher
Por: vanillablackk • 17/9/2017 • Trabalho acadêmico • 4.971 Palavras (20 Páginas) • 448 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS OURO BRANCO
DESCARTE DE MEDICAMENTOS: ANÁLISE DO PROCESSO REVERSO NA CIDADE DE OURO BRANCO - MG
FERNANDA TAVARES PESSOA
INARA CRISTINA DA SILVA CATARINO
IULLY CRISTINA SENA DO AMARAL
Ouro Branco, dezembro 2016
FERNANDA TAVARES PESSOA, INARA CRISTINA DA SILVA CATARINO, IULLY CRISTINA SENA DO AMARAL
DESCARTE DE MEDICAMENTOS: ANÁLISE DO PROCESSO REVERSO NA CIDADE DE OURO BRANCO - MG
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa do Curso de Bacharelado em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais.
Orientador: Prof.: Haroldo Lacerda Brito
Ouro Branco, dezembro 2016
FERNANDA TAVARES PESSOA, INARA CRISTINA DA SILVA CATARINO, IULLY CRISTINA SENA DO AMARAL
DESCARTE DE MEDICAMENTOS: ANÁLISE DO PROCESSO REVERSO NA CIDADE DE OURO BRANCO - MG
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa do Curso de Bacharelado em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais.
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Haroldo Lacerda de Brito
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Professor
________________________________________
Professor
Ouro Branco, dezembro 2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................05
1.1 QUESTÃO NORTEADORA...........................................................................................06
1.2 OBJETIVOS.....................................................................................................................06
1.3 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................07
2 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................................08
3 METODOLOGIA................................................................................................................18
3.1 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS ...........................................................................19
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................................................................................20
5 TABELA DE GASTOS DO PROJETO ...........................................................................21
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................23
1INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos do mundo. A facilidade para a compra de medicamentos, as sobras de medicamentos devido à mudança ou interrupção do tratamento e a falta de venda fracionada têm gerado um grande acumulo de medicamentos nas residências. Após a perda da data de validade os medicamentos descartados entram em contato com o meio ambiente por meio do lançamento direto na rede de esgoto doméstico ou descarte em lixo comum.
A aprovação da lei nº 12.305 (2010) que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é considerada um marco para a proteção do meio ambiente e da saúde pública. Pela PNRS os resíduos sólidos são definidos como (BRASIL, 2010):
Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
São considerados geradores de resíduos sólidos as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, incluindo o consumo (BRASIL, 2010).
Embora a PNRS não seja especifica quanto aos medicamentos, é um importante passo na mudança dos padrões de produção e consumo para a busca do desenvolvimento sustentável.
Em estudo citado por Souza e Falqueto (2015), a Logística Reversa (LR) é apontada como uma das alternativas para a disposição final de medicamentos. Para efetivação da LR de resíduos de medicamentos, como uma política federal, é necessário que haja atuação concreta do Poder Público e estimulo à participação do consumidor final e o empenho do setor farmacêutico com a questão. A ANVISA e o Ministério do Meio Ambiente, fundamentados na PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), tem realizado grupos de trabalhos com o objetivo de estabelecer acordos setoriais para a implantação da logística reversa no país.
1.1 Questão norteadora
O progresso da ciência na área da saúde e as pesquisas de novos tratamentos trouxeram grandes benefícios à população e provocaram um aumento considerável na fabricação de novas fórmulas e de medicamentos disponíveis para compra e consumo. As facilidades para a compra desses produtos geraram nos domicílios brasileiros um acúmulo de medicamentos.
Para o meio ambiente, o descarte inadequado destes medicamentos, principalmente no lixo comum ou no esgoto, pode ocasionar a contaminação do solo, águas superficiais como rios, lagos e oceanos e águas subterrâneas.
Diante dessas informações perguntam-se como descartar de forma sustentável os medicamentos vencidos?
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Analisar as formas de descarte de medicamentos vencidos na cidade de Ouro Branco.
- Objetivos específicos
- Identificar as formas de descartes de medicamentos
- Descrever as formas de descarte de maneira sustentável
- Analisar as informações disponíveis para população
1.3 Justificativa
O interesse pelo projeto surgiu pela ausência de informações sobre o descarte de medicamentos na cidade de Ouro Branco.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/10) institui a Logística Reversa como uns dos instrumentos para o correto descarte de medicamentos, já que seu objetivo é a devolução de resíduos aos fabricantes de modo que estes reutilizem o produto, deem tratamento ou destinação final apropriada. Além da PNRS a resolução CONAMA nº 358/05e RDC nº 7404/04 dispõem sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde, porém nenhuma delas especifica como dever ser realizado o descarte pela população em geral.
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