Cases Vasp e Azul
Por: Gabriielaps • 24/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 2.299 Palavras (10 Páginas) • 327 Visualizações
Ana Paula Almeida Gomes
Camila Almeida
Dany Everton Firmino Gripa
Gabriela Pereira de Souza
Desenvolvimento Estratégico
Estudo de Caso
“Vasp e Azul Linhas Aéreas”
Sumaré
2015
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Faculdade de Educação e Ciências de Sumaré
Ana Paula Almeida Gomes
Camila Almeida
Dany Everton Firmino Gripa
Gabriela Pereira de Souza
“Vasp e Azul Linhas Aéreas”
Orientadora: Maria Leite
Trabalho Apresentado ao curso de Administração como requisito de obtenção da menção da disciplina de Desenvolvimento Organizacional, sob orientação da professora Maria Leite.
Sumaré
2015
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Sumário
Lista de Abreviaturas 4
Objetivo 5
Desenvolvimento Organizacional 6
VASP 7
Diagnóstico VASP9
Azul Linhas Aéreas 11
Passe Vitalício – A Origem do Nome ......................................................................... 11
David Neeleman 12
Diagnóstico Azul Linhas Aéreas 14
Conclusão16
Anexos 17
Bibliografia 18
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Tabela de Abreviaturas
VASP | Viação Aérea de São Paulo |
DAC | Departamento de Aviação Civil |
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo apontar o desempenho de duas empresas distintas do mesmo segmento comercial, onde uma das Organizações obteve sucesso aplicando o conceito de desenvolvimento organizacional em sua totalidade. Em contrapartida a outra não obteve o mesmo êxito, contrapondo todo o conceito sugerido para uma boa gestão financeira e corporativa.
Desenvolvimento Organizacional
O conceito surge em 1962, com a mudança no ambiente organizacional no mundo como um todo. Podemos dizer que são medidas e mudanças, em longo prazo visando à melhoria das organizações, quanto ao ambiente interno de equipes e também no auxílio de resoluções de problemas e conflitos, valores, atitudes e estrutura da organização.
Desenvolvimento Organizacional é uma mudança planejada, articulada, pensada e não ao sabor dos ventos.
Vasp (Viação Aérea São Paulo)
Fundada em 1933 apenas com voos domésticos para dentro do estado de SP devido as condições precárias da infraestrutura aeroportuária do Brasil que dificultavam a operação, a VASP teve suas operações suspensas devido a fortes chuvas que inundaram o Campo de Marte, sendo retomadas em 1934.
Em 1935 a Vasp foi estatizada, a sua frágil saúde financeira fez com que a diretoria pedisse oficialmente ajuda ao Governo do Estado. Com a estatização a Vasp recebeu aporte de capital para a compra de dois Junkers Ju-52-3M. A partir de então foi crescendo seu espaço aéreo, até o início da década de 90 onde foi privatizada.
No início da década de 90 a Vasp foi privatizada, seu presidente Wagner Canhedo ousado empresário, iniciou uma agressiva expansão internacional, neste momento ele dava início ao seu triste fim. Com a ganancia em expandir Wagner foi adquirindo inúmeros aviões para aumentar sua frota e espaço aéreo visando rotas internacionais.
A empresa não conseguiu sustentar o crescimento deixando de pagar obrigações, salários, leasings e até taxas de navegação, foi quando canibalizou sua frota e cancelou as rotas internacionais. A frota foi reduzida, restando os antigos 737-200 e os A300 para servir uma rede doméstica menor do que a empresa operava em 1990.
Por medida de segurança, em setembro de 2004, o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da VASP, essas aeronaves precisavam passar por revisões de manutenção seguindo exigência do fabricante. Sem capital para fazer o serviço a VASP optou por encosta-las e passou a fazer delas uma espécie de ferro velho, utilizando peças para reposição das ainda em uso.
A empresa foi perdendo terreno devido à diminuição de sua frota e rota, sobretudo após a entrada da empresa Gol no mercado. Em setembro de 2004, quando
enfrentou a primeira paralisação de funcionários e começou a ter problemas para abastecer suas aeronaves, a fatia de mercado da companhia aérea era de apenas 8% e dois meses depois, de 1,39%. Em novembro de 2004 apenas 18% dos vôos programados A ocupação também estava aquém do desejado: as únicas 3 aeronaves da VASP que voaram no mês saíram com 47% dos assentos vendidos.
A VASP parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Suas aeronaves hoje estão paradas por aeroportos de todo o país, testemunhas de uma triste página da história da aviação comercial brasileira.
Diagnóstico VASP
Financeiramente a VASP se mantia estável, porém desestruturada, quanto a sua postura a empresa mantinha uma cultura autoritária e familiar onde o Presidente Wagner Canhedo não ouvia seus funcionários e ao menos se preocupou com o bem-estar e entrosamento entre os funcionários dentro da empresa.
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