Caso Harvard - Amazon, Aplle, Facebook e Google
Por: Schana Dutra • 7/5/2018 • Artigo • 1.164 Palavras (5 Páginas) • 532 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LIDERANÇA E COACHING
Fichamento de Estudo de Caso
Schana Dutra Batista
Trabalho da disciplina de Consultoria
Tutor: Prof. Jonas da Silva Abreu
Porto Alegre
2018
1
Disciplina de Consultoria
Caso Harvard - Amazon, Aplle, Facebook e Google
DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School. 12 de Dezembro de 2013. 514- P07.
O autor apresenta em seu trabalho a evolução de quatro grandes marcas do cenário atual digital. Amazon, Apple, Facebook e Google apresentam concepções originais distintas, mas que ao longo da sua trajetória vão seguindo caminhos que as conectam ao marketing digital.
“A internet não foi projetada para ser uma plataforma de marketing”, inicia o autor, explicando que a internet nasceu como um projeto de defesa para criar um sistema de alerta de bomba nuclear, em 1950, e evoluiu para a Rede de Agencia de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa (ARPANET). Posteriormente, evolui para as universidades e laboratórios de pesquisa cientifica americanos, apenas membros restritos.
Privatizada em 1995 pelo Congresso, a internet resultou em uma explosão de inovação focada em quatro grandes ações centrais de marketing: geração de leads, transações, compartilhamento de informações e persuasão.
A propaganda online era dominada pelo Google, as vendas de varejo online pela Amazon, e as redes sociais pelo Facebook, Apple estabelecia o padrão para dispositivos de interface como o original iPad. As quatro competiam pelo domínio da propaganda online. Google e Facebook competiam pelo domínio da propaganda online, o iTunes, da Aplle, e o Google Play desafiavam a Amazon nas vendas de conteúdo digital. Apple e Google brigavam pelo mercado de smartphones. Apple, Google e Amazon disputavam a televisão digital. O Google parecia ter uma vantagem inicial em sistemas de pagamento e, potencialmente, em atividades bancárias, mas a Apple provavelmente estaria logo atrás.
Amazon inicia suas atividades em 1995, entretanto somente em 2001 gerou um lucro considerável com a venda de seus livros e mídias digitais (37% das vendas), e mercadorias em geral (59%). Uma das estratégias para lucratividade foi o Amazon Web Services, ferramenta que oferece aos fabricantes um conjunto de serviços de computação de nuvem, armazenamento de banco de dados e distribuição de conteúdo. Em 2012 lança o AdWeek, ferramenta colaborativa de filtro que funcionava tendo por base os interesses do usuários registrados por meio de cookies no navegador.
Google inicia suas atividades em 1998, oferecendo uma simples página de pesquisa com um algoritmo muito poderoso. Em 2000 o AdWords pesquisava fornecedores conforme as palavras-chave digitadas no campo de buscas e oferecia seus serviços. Em 2003 inicia o AdSense, que lhe permitia oferecer propaganda não apenas nas páginas de resultados, mas em qualquer outra página que o usuário estivesse “navegando”. Nesse mesmo ano lança o Gmail – serviço de e-mail gratuito- outro meio de dispor anúncios que combinassem com o conteúdo das mensagens. Ao final de 2004, lança o GoogleBooks, Froogle, Blogger, Picassa, tradutor e um serviço de agenda. Em 2006 adquire o YouTube- página de armazenamento e distribuição de vídeos. Em 2007 compra o DoubleClick, a plataforma dominante de exposição de propaganda online e mais tarde o AdMob, um servidor de anúncios para dispositivos móveis. Em 2007 lança o Android, sistema operacional para smartphones, e em 2011 adquire a Motorola Mobillity uma fabricante de aparelhos de telefone móvel. Em 2011 lança o Google Play, serviço online de armazenamento e compra de mídias, similar ao iTunes da Apple. Como resultado de todo esse investimento, em 2012, a propaganda compunha cerca de 97% de sua receita bruta.
Apple Inc. fundou-se em 1976,mas começou a destacar-se entre 2009 e 2013. Em 2001 lança o iTunes, em 2007 o iPhone, em 2010 o iPad – produtos que ampliavam sua receita. Entretanto, a empresa enfrentou certa conpetição com relação a plataforma Kindle da Amazon, na oferta de conteúdo digital, embora o iPad tivesse mais funcionalidades que os leitores de e-books. Mesmo assim, a empresa dominava o comércio de aplicativos, tendo em vista que seu sistema operacional o iOs, era o que predominava nos smartphones representando cerca de 60% do total.
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