Como falar em público técnicas de comunicação para apresentações

BLIKSTEIN, Izidoro. Quinto ponto de honra da comunicação: domínio do cliente/ouvite. In. BLIKSTEIN, Izidoro. Como falar em público técnicas de comunicação para apresentações. São Paulo: Ática, 2006. p. 147-157.

Falar em público é habilidade que adquirimos com prática, treinamento e aplicação dos pontos de honra da comunicação: ficha mental bem planejada e ensaiada; uso de estratégias de persuasão; eficácia da expressão verbal e corporal; utilização correta e funcional dos recursos audiovisuais; estilo claro, fluente e conciso; domínio dos ouvintes e do cenário. cativar o ouvinte e manter absoluto domínio da situação é o sonho de todo apresentador e a falta de domínio sobre os ouvinte é especialmente grave, pois leva à desmotivação, à quebra da atenção e muitas vezes ao sono. A percepção é a maneira como nós vemos, julgamos, conceituamos, qualificamos as coisas no mundo e em nós mesmos, sendo este um requisito imprescindível para permitir o domínio do público. Em primeiro lugar é fundamental desenvolver um constante exercício de autopercepção: deve-se estar sempre consciente de si mesmo e buscar, cada vez mais, conhecer o próprio comportamento, a maneira de comunicar-se e de se relacionar com os outros. Além disso, para transmitir eficazmente a mensagem e persuadir os clientes, o comunicador tem de empenhar-se em perceber, de modo aguçado e minucioso, as reações do público e tudo o que acontece no cenário. Outro ponto importante é interação, de forma amigável, com os seus interlocutores, agregando valor a apresentação, podendo-se utilizar de algumas técnicas de interação com o cliente/ouvinte, como: usar do nome do interlocutor, mencionar o nome da instituição a qual ele pertence e socializar e valorizar as perguntas. A eficácia é alcançada com muito treinamento em comunicação ou media training: aprender a lidar com perguntas ou situações difíceis e embaraçosas por meio de contornos estratégicos - técnicas com comentários, perguntas ou lembretes - para que o comunicador mantenha a pose e a calma, evitando um ar de atordoamento ou perplexidade e ganhe tempo para preparar uma rápida ficha mental, a fim de dar a resposta mais adequada. Além disso, a falta de percepção pode acarretar em pouca ou nenhuma disponibilidade em ouvir os outros. Quando nos comunicamos em público, temos de desenvolver uma audição atenta e arguta, questionando sempre o que o cliente está realmente indagando. Logo, percebe-se que, com o autoconhecimento e conhecimento dos outros, pode-se construir as competências necessárias para o domínio do ouvinte/cliente e do cenário.

Palavras-chave: Ouvintes. Percepção. Autopercepção. Técnicas.

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