Crises mundiais

Crises econômicas mundiais

O  século XX e o início do XXI foram marcados por crises econômicas, que atingiram diversos países e com impactos diversos nas economias locais. Crises, sejam elas econômicas ou politicas, ocorrem devido a uma mudança súbita, tendo como princípio o agravamento de uma situação e leva a um momento difícil ou decisivo.  Um dos maiores estudiosos das flutuações econômicas foi o economista Shumpeter que definiu as quatro fases do ciclo econômico: Boom, recessão, depressão e recuperação. Nos últimos 50 anos o mundo enfrentou diversas vezes essas fases que obedeceram a ciclos previsíveis.

Principais crises mundiais

1973

Externalidades politicas deram origem a crise na década de 70. O 1º Choque do Petróleo ocorreu em virtude da guerra entre Israel e os países árabes em disputa pelos territórios palestinos. Os países árabes e produtores de petróleo fizeram um boicote a todos aqueles que estivessem ao lado dos israelenses, gerando inflação e instabilidade na economia mundial. Os países envolvidos tiveram grande impacto na economia, havendo oscilação no mercado do petróleo, o que acarretou em elevação da dívida externa e inflação e impactou na bolsa de valores, havendo forte queda e longo período de estagnação.

1980

Em 1979, ano da Revolução Iraniana, ocorreu o segundo choque do petróleo, onde foi instaurada a República Islâmica no país, controlada pelos xiitas, que elevou o preço do barril de petróleo até meados de 1980. A Revolução Iraniana que desatou o setor petrolífero do país,  levou a um ajuste, triplicando o preço do barril.

1987

A Segunda-feira negra aconteceu no dia 19 de Outubro de 1987 em Nova York e levou a uma perda de  bilhões de dólares no mercado de bolsa  de valores por todo o mundo.  Milhões de investidores quiseram vender suas ações suspeitando de que houvesse informação manipulada e desencadeou um comportamento generalizado afetando as bolsas europeias e asiáticas.        

1994   

Após se libertar da inflação com o Plano Real, o país é atingido pela Crise do ajuste fiscal no México. Em decorrência, o mercado de ações sofreu abalos em diversos países sul americanos. Novamente houve fuga de capitais e elevação da taxa de juros.

2000

No fim dos anos 90, os mercados foram iludidos pelo crescimento de empresas de internet como a Amazon e a AOL, que alarmavam para um novo setor na economia mundial. Consequentemente, os preços das ações destas empresas dispararam, gerando um índice especial formado apenas por indústrias de tecnologia, apesar de ser um novo negócio que ainda gerava pequeno lucro. O ápice ocorreu quando a AOL comprou a empresa de mídia Time Warner por quase US$ 200 bilhões em janeiro de 2000, ocorrendo posteriormente, a queda dos índices da Nasdaq, que gerou redução de investimentos e desaceleração da economia americana.

2001 

Houve o atentado ao World Trade Center que causou impactos físicos, mas também políticos e econômicos. A bolsa americana ficou sem operar por quatro dias e abriu com forte queda. Conforme o histórico de crises, o Brasil foi imediatamente afetado acumulando perdas significativas na Bovespa.

2008

Com origem nas Hipotecas subprime e teve como principal gatilho para a crise, a quebra do banco americano Lehman Brothers. Em consequência ao clima de insegurança, houve uma debandada geral de ativos de risco do mercado financeiro, derrubando a pontuação da Bovespa.