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As Crises Econômicas Mundiais

Por:   •  4/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  106 Visualizações

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Crises econômicas mundiais 1929 e 2008

Analisando os fatos mencionados no texto e um conjunto de pesquisas feitas em outros sites, podemos dizer que a crise de 1929 foi um marco na economia, pois foi uma grande recessão econômica que atingiu em proporções internacionais, quase levando países a falência. No entanto, ela trouxe a liberdade econômica.

A crise deu se pela falta de regularização financeira e a oferta de crédito barato. O primeiro país a sofre os efeitos dela foi os Estados Unidos, que já era considerado umas das maiores economias mundiais. No período entre guerras ele só se fez crescer, pois como a Europa estava se recuperando dos abalos da primeira guerra mundial, os EUA era um dos seus principais exportadores. Todavia, com a Europa se estabelecendo novamente, os USA que tinham aumentado a produção para dar conta da carga de exportações começaram a ter mais produtos que consumidores e isso foram um dos fatores que levaram a grande depressão.

Entre 1929 e 1932, o PIB mundial teve uma queda de aproximadamente 15%. Tendo os Estados Unidos como o comprador de 40% da matéria prima produzida no mundo e o país responsável para transformá-las em mercadorias para consumo mundial. A prosperidade financeira, que era o sonho de muitos, mais conhecida como “"American way of life" (modo de vida americano)”, virou na verdade um pesadelo. Com o consumo desenfreado de produtos conhecidos como bens duráveis e com a diminuição das exportações, as indústrias tiveram que reduzir a produção e demitir funcionários.

Com a crise global, boa parte dos países afetados teve que instituir novas regras financeiras, tentando estabilizar a sua economia e consequentemente a mundial também.

No entanto, o ápice se deu em 1933, onde após eleições presidenciais, o Franklin Delano Roosevelt, ganhou e adotou varias medidas conhecidas como New Deal. Traduzido pode se falar ‘novo acordo’, consistiam em “(I) investimento maciço em obras públicas: o governo investiu US$ 4 bilhões (valores não corrigidos pela inflação) na construção de usinas hidrelétricas, barragens, pontes, hospitais, escolas, aeroportos etc. Tais obras geraram milhões de novos empregos; (II) destruição dos estoques de gêneros agrícolas, como algodão, trigo e milho, a fim de conter a queda de seus preços; (III) controle sobre os preços e a produção, para evitar a superprodução na agricultura e na indústria; e (IV) diminuição da jornada de trabalho, com o objetivo de abrir novos postos. Além disso, fixou-se o salário mínimo, criaram-se o seguro-desemprego e o seguro-aposentadoria (para os maiores de 65 anos)”.[1].

Os países subdesenvolvidos como o Brasil, também sofreram com essa depressão, mas ela não foi de todo mal. Uma vez que, esse colapso acelerou a industrialização do mesmo.

Sendo um dos principais exportador de café do mundo, cerca de 90%, e tendo como principal comprador os EUA, o Brasil só não sofreu tantas perdas, porque o governo assumiu medidas drásticas para não deixar que o preço do café caísse no mercado financeiro. As sacas eram compradas pelo próprio país e depois queimadas, durante treze anos foram incineradas aproximadamente, 78,2 milhões de sacas.

Ao falarmos de crise também deve ser mencionado a que ocorreu no ano de 2008, esta crise teve quase a mesma proporção que a grande depressão, segundo muitos economistas. Sendo iniciada nos Estados Unidos, mas que só teve proporções mundiais em setembro de 2008, com a falência do banco Lehman Brothers, a crise financeira foi gerada por causa do aumento nos valores imobiliários, conhecida como bolha imobiliária.

Nos anos anteriores, com a valorização dos imóveis a população começou a investir em propriedades

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