DESAFIOS DA GESTÃO EM CONTEXTOS DE CRISE ECONÔMICA

RESUMO

Em 2008, o mundo foi impactado por uma crise financeira gigantesca que teve início no mercado hipotecário de alto risco dos Estados Unidos e rapidamente alastrou-se afetando as economias mundiais e resultando em uma crise global.

O impacto dessa crise afetou a todos, vários países entraram em recessão e grandes empresas faliram, em consequência, milhares de pessoas ficaram desempregadas. O momento de dificuldade trouxe a necessidade de mudanças e obrigou as empresas a readaptarem seus planos, buscando novos conceitos e atitudes para encarar tais desafios.

O presente trabalho busca compreender o contexto que levou a maior potência econômica mundial a entrar em crise, analisar os efeitos dessa crise econômica sobre as organizações, mostrar como a gestão financeira é importante em momentos como esse e identificar quais tipos de estratégias as empresas utilizaram para sua reestruturação.

Para o entendimento do assunto será utilizado o método de pesquisa bibliográfica, onde será feita análise e estudo de artigos, documentários, e publicações feitas por profissionais e especialistas sobre o tema norteador. Então realizaremos não somente uma pesquisa bibliográfica baseada em autores clássicos, mas também usaremos como base da pesquisa uma coletânea de filmes sobre a crise que fora indicada pelos coordenadores deste trabalho.

 

SUMÁRIO

1. Introdução 5

2. Crise Econômica Mundial de 2008 5

2.1 Processos Gerenciais e Gestão Financeira na Crise 6

2.2 Prosperar em Tempos de Crise 8

3. Considerações Finais 9

4. Referências: 10

1. Introdução

A crise econômica tem sido atualmente uma realidade muito grande em alguns países. Sabemos que no Brasil não é diferente e mesmo que o cenário atual apresente uma evolução, as empresas ainda sentem bastante os efeitos da crise com seus quadros de funcionários cada vez mais enxutos. Podemos dizer que o quadro administrativo e de gestão vêm passando por uma turbulência, com as mudanças que acontecem diariamente pelo mundo, as empresas tentam adaptar-se cada vez mais rápido as mudanças da economia global, gerando certo desconforto e incerteza sobre o futuro, já que em menos de 24 horas tudo pode mudar.

Sendo assim, o presente estudo tem por objetivo estudar os desafios da gestão em tempos de crise, entender quais as suas maiores dificuldades, quais os processos que mais sofrem com essas mudanças repentinas na economia e se existe relação entre a gestão financeira ética, responsável e a sobrevivência das organizações.

Nenhum setor poderia enxergar de forma mais clara o que se passa diariamente nas empresas, já que na gestão é verificada não só as necessidades de suprimentos, insumos, mas também as necessidades dos colaboradores, de quem realmente faz a empresa funcionar.

O impacto dessa crise afetou a todos, vários países entraram em recessão e grandes empresas faliram, em consequência, milhares de pessoas ficaram desempregadas. O momento de dificuldade trouxe a necessidade de mudanças e obrigou as empresas a readaptarem seus planos, buscando novos conceitos e atitudes para encarar tais desafios.

2. Crise Econômica Mundial de 2008

Faz mais de uma década que iniciou, mas o mundo ainda sente os efeitos da grande crise econômica de 2008, causando desempregos, fechamento de empresas, dívidas, quedas de ações que geraram um colapso na economia mundial. Ela é um conjunto de acontecimentos sentidos durante a crise financeira internacional, obtendo como grande responsável pelo impacto, a falência do banco de investimento americano Lehman Brothers.

Através de uma permissão sem acompanhamento de créditos imobiliários, com práticas financeiras irresponsáveis, ocasionou uma crise e por ter sido causada por uma crise de hipotecas, esta ficou conhecida como subprime.

“Faz dez anos que explodiu a crise das hipotecas subprime, ou hipotecas podres, assim chamadas porque haviam sido concedidas, com juros altos, a pessoas físicas com elevado risco de créditos”

“Eram hipotecas podres porque eram concedidas a pessoas que tinham trabalhos 'podres': más condições sanitárias, falta de seguro médico e violações à legislação, como pagamento abaixo do mínimo legal. Enquanto o mercado habitacional crescia irracionalmente, parecia um negócio rentável. Só que há dez anos explodiu a crise de liquidez e de confiança na solvência das entidades, provocando a maior depressão desde a Segunda Guerra Mundial” (Pozzi, 2017, El País, ”Bolha imobiliária: dez anos do gatilho da crise que parou o mundo”)

Os países afetados diretamente por essa crise foram: EUA (onde iniciou), países europeus, e Japão. No EUA, além do banco americano Lehman Brothers entrar em colapso, outros bancos faliram e outros foram vendidos, acontecendo o mesmo na Europa. No Japão, o primeiro impactado diretamente foi o grupo Yamato Life Insurance, que obtinha como atividade serviços de seguros de vida. Além do Brasil, centenas de países foram impactados indiretamente. Os bancos brasileiros não foram afetados pela crise, pois a legislação bancária local eram mais restritas.

2.1 Processos Gerenciais e Gestão Financeira na Crise

Toda indivíduo que desenvolve a figura de responsável por uma organização deve ter conhecimento sobre as funções de administração que devem ser desempenhadas dentro da organização. Estes processos gerenciais são a base que sustentam o desempenho da empresa. Como apontado por Chiavenatto (2003), os processos gerenciais na administração de uma empresa são quatro: “o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz”.

Como definido por Maximiano (2000, p. 25) “A administração é o processo ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos”. Logo em tempos de crise, a tomada de decisões deve ser cada vez mais fundamentada e estratégica, a fim de evitar que a empresa sofra de maneira negativa. Torna-se vital, então, para a figura do administrador traçar objetivos claros de planejamento, organização, direção e controle.

Pesquisadores defendem