DIAGNOSTICO ORGANIZACIONAL DO SISTEMA DE RESSOCIALIZAÇÃO
Por: josefh35 • 15/8/2016 • Trabalho acadêmico • 7.730 Palavras (31 Páginas) • 257 Visualizações
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JOSELINO BEZERRA DA SILVA
LUCIANA ANA DE ALMEIDA ALVES
Marta Valeria Pereira Silva
RAIANE MUNIZ BARRETO
DIAGNOSTICO ORGANIZACIONAL DO SISTEMA DE RESSOCIALIZAÇÃO
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Garanhuns
2015
JOSELINO BEZERRA DA SILVA
LUCIANA ANA DE ALMEIDA ALVES
Marta Valeria Pereira Silva
RAIANE MUNIZ BARRETO
DIAGNOSTICO ORGANIZACIONAL DO SISTEMA DE RESSOCIALIZAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, as disciplinas, Gestão por Competência e do Conhecimento, Planejamento de Carreira, e Empreendedorismo; 4º Semestre de 2016, da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR.
Prof.ª Ana Céli Pavão, Marilucia Ricieri, e Dalila Gimenez.
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Garanhuns
2015
RESUMO
O trabalho apresentado foi elaborado pelos acadêmicos com a finalidade de demonstrar os principais passos para um diagnóstico organizacional, baseados em bibliografias renomadas; esse trabalho refere-se ao seguimento do sistema de ressocialização de menores infratores, e a falta de condições de trabalho do quadro de pessoal, na Fundação de atendimento Socioeducativo, instituição do setor publico do estado de Pernambuco. Os resultados foram diagnosticados através dos dados fornecidos pela Gestão de trabalho da sede da instituição; Também participaram desse diagnostico através de entrevistas, o presidente da instituição, a gestora geral de trabalho, diretores de algumas unidades, coordenadores de segurança, e agentes socioeducativos; para que assim, pudéssemos exemplificar onde a teoria estudada pode ser aplicada com eficácia. Visto que para fins acadêmicos, a ideia principal sempre será fornecer subsídios para o público interessado em dar continuidade no tema, convidamos à leitura do presente trabalho, voltando sua atenção para as alternativas apresentadas como diagnóstico organizacional da empresa analisada.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico organizacional do Sistema Ressocialização.
- INTRODUÇÃO...............................................................................................5
- DESENVOLVIMENTO...................................................................................6
2.1 PLANEJAMENTO DE CARREIRA................................................................17
2.2 GESTÃO POR COMPETENCIA....................................................................19
2.3 QUALIFICAÇÃO DO AGENTE NO SISTEMA PRISIONAL...........................22
2.4 EMPREENDEDORISMO SOCIAL.................................................................23
- CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................26
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................28
1 - INTRODUÇÃO
O intuito desse trabalho é falar sobre as unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo - FUNASE, órgão à Secretaria da Criança e Juventude – SCJ. Reestruturada e rede nominada, pela Lei Complementar nº 132 de 11 de dezembro de 2008 e regulamentada pelo Decreto nº39. 268 de 13/04/2013de Pernambuco, de forma regionalizada, através de 23 Unidades descentralizadas, e mais de 3500, funcionários, responsáveis pelo atendimento a adolescentes em regime de Internação e Semiliberdade;
A instituição reafirma, como imprescindível, considerando o Princípio da Incompletude Institucional, o desenvolvimento de ações integradas e intersetorializadas com as diversas Secretarias de Governo, buscando a corresponsabilidade técnico-orçamentária para atividades/serviços, em sintonia com o seu Projeto Sócio Pedagógico. Para isso, é de fundamental importância à efetiva participação nos sistemas e nas políticas de: educação, saúde, trabalho, assistência social, cultura, esporte e lazer, dentre outras, com vistas à inserção dos adolescentes na sociedade. Inserção essa que, efetivamente possa transcender os muros da Instituição.
Com base em dados analisados nos últimos anos, mostraremos a política de atendimento aos adolescentes envolvidos e/ou autores de ato infracional, como privação e restrição de liberdade, visando à garantia dos direitos fundamentais, através de ações articuladas com outras instituições públicas e a sociedade civil organizada, nos termos do disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
2 - DESENVOLVIMENTO
Razão Social: Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE)
AV: Rosa e Silva. 773
Bairro: Aflitos
Cidade: Recife – PE
CNPJ : 11.722.741/0001-00
Atuação: Medidas Socioeducativas de Internação e Semiliberdade, bem como a Internação Provisória e o Atendimento Inicial, previstas no Art.90-ECA.
A FUNASE, órgão responsável pelo atendimento do adolescente sob medida socioeducativa de restrição e/ou privação de liberdade, na realidade tem suas raízes no antigo Serviço Social do Menor, órgão voltado à assistência de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Estado de Pernambuco, vinculado à época ao Juizado de Menores desta Capital.
Durante o regime militar, em 14/06/1966, através da Lei Nº. 5.810, foi criada a Fundação do Bem Estar do Menor - FEBEM, entidade com personalidade jurídica de Direito Privado, vinculada a Secretaria do Trabalho e Justiça, a qual assumiu a responsabilidade pela assistência ao "menor abandonado e infrator". Respaldada pela Doutrina de Situação Irregular, a FEBEM desenvolvia um trabalho assistencialista com crianças e adolescentes “carentes”, independente da prática de ato infracional.
Em 1975, vinculada à Secretaria do Estado de Trabalho e Ação Social, a FEBEM teve seu âmbito de ação ampliado, com a criação dos Núcleos de Prevenção, localizados no Grande Recife e Interior do Estado.
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