DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 TRIAGEM FARMACÊUTICA        5

2.1 SUBSTÂNCIAS DO ANEXO 3        6

3 ESPECIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA        6

4 EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS        7

5 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS        9

6 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO        12

6.1 DOCUMENTAÇÃO GERAL:        13

6.2 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA        14

6.3 DOCUMENTAÇÃO DE GARANTIA DA QUALIDADE        15

7 CONCLUSÃO        16

8 REFERÊNCIAS        17

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1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento do trabalho a seguir aborda os pontos importantes da conferência farmacêutica no fluxo das práticas, dos procedimentos e documentos primordiais dentro da farmácia de manipulação. O papel da triagem farmacêutica, os critérios de dispensação das substâncias do anexo 3, a especificação de competência utilizada, os equipamento e utensílios necessários, o serviço farmacêutico prestado desde a parte de execução até a parte burocrática dos documentos necessários para o funcionamento.

2 TRIAGEM FARMACÊUTICA

É na triagem que o farmacêutico por meio de seus conhecimentos verifica as informações inicias do paciente como por exemplo nome completo do paciente, nome do prescrito, informações sobre o fármaco pedido na receita diante disso é verificado a dosagem pedida assim como o número de vezes que a mesma deve ser tomada. Caso farmacêutico perceba erro na dosagem como por exemplo sub dose ou dose mínima o mesmo poderá entrar em contato com o prescritor para mais informações.

Na triagem o farmacêutico também pode fazer alterações como por exemplo alterações na cor da cápsula do medicamento caso o paciente possua alergia a corantes. A farmácia magistral tem crescido cada vez mais por se adequar cada vez mais as necessidades de seus pacientes.

Também é importante lembrar sobre medicamentos que necessitam de receitas como por exemplos medicamentos tarjados, medicamentos esses que o farmacêutico só poderá liberar diante de receita médica legível e regular. Diante de todos esses processos e sendo conferidos passo a passo a ficha pode ser passada para o próximo estágio que é a passagem sempre sobre a supervisão e o auxílio do farmacêutico.

De posse da ficha de pesagem e rótulos o farmacêutico inicia o processo de conferência, conferindo as informações da ficha com a receita médica avaliando doses, concentrações, interações farmacológicas e farmacotécnicas tudo de acordo com a literatura e a legislação sanitária. Caso haja alguma informação duvidosa como por exemplo a posologia o farmacêutico deverá entrar em contato com o prescritor relatando o fato é até mesmo sugerindo alterações ou mudanças. Para que uma ficha seja liberada o farmacêutico deverá assinar e carimbar e caso alguma alteração tenha sido feita deve ser sinalizado na ficha pela sigla ASO (Alteração Sob Orientação).

É vedado por lei que seja feita qualquer alteração em prescrição contendo substâncias sujeitas a controle especial. Em caso de repetição de fórmulas o farmacêutico deverá verificar se há recomendação do prescritor. O farmacêutico possui autoridade para indicar medicamentos livre de prescrição médica.

        

2.1 SUBSTÂNCIAS DO ANEXO 3

Substâncias de controle especial como as do Anexo 3 (Antibióticos, Citostáticos e Hormônios) exigem uma dispensação especial além de serem pesadas separadas das demais formulações em uma cabine especial. Após a chegada dos produtos é feita a conferência feita pelo responsável do controle de qualidade sendo feitas todas as análises físico-químicas e após a sua aprovação a substância ficará bloqueada até o seu uso. A dispensação do produto será feita mediante orientação do farmacêutico que deverá orientar e esclarecer ao paciente sobre tarjas contidas no produto como por exemplos tarjas de geladeira, tarjas de dobra, tarjas de geladeira e tarja de agite antes de usar. O farmacêutico também deverá orientar sobre o uso restrições de uso, incompatibilidades de associar medicamentos com alimento e bebidas.

Dentro de todo esse processo o farmacêutico ainda faz o acompanhamento do paciente sempre entrando em contato com o paciente para saber informações de como está indo seu tratamento fornecendo assim a assistência farmacêutica.

3 ESPECIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Compete ao farmacêutico, quando no exercício da profissão na farmácia com manipulação magistral: 

I – Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, com total autonomia técnico-científica, respeitando os princípios éticos que norteiam a profissão;

 
II – Ser responsável por todo o processo de manipulação magistral e pela garantia da qualidade;

III – Avaliar a infraestrutura da farmácia, promovendo os ajustes necessários à adequação de instalações, equipamentos, utensílios e serviços, de acordo com a legislação vigente;

 
IV – Manipular, dispensar e comercializar medicamentos isentos de prescrição, bem como cosméticos e outros produtos farmacêuticos magistrais, independente da apresentação da prescrição;

V – Decidir pela manipulação, dispensação e comercialização de medicamentos de uso contínuo e de outros produtos farmacêuticos magistrais, anteriormente aviados, independente da apresentação de nova prescrição;

O farmacêutico deve assegurar a qualidade físico-química e microbiológica, quando aplicável, de todos os produtos reembalados, reconstituídos, diluídos, adicionados, misturados ou de alguma maneira manuseados antes da sua dispensação. 

A Resolução 467 CFF/2007 determinou que o farmacêutico também é obrigado a oferecer orientação técnica ao consumidor ou usuário de medicamento, bem como aconselhar e orientar quanto ao uso racional de medicamento, inclusive quanto a interação com outros medicamentos e alimentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação, guarda e descarte dos produtos.