PLANO DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CASO DA SENHORA LÚCIA – PACIENTE IDOSA EM SITUAÇÃO DE ABANDONO
Por: ClaudiaMourak • 30/10/2017 • Monografia • 2.988 Palavras (12 Páginas) • 648 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
CÉLIA MARIA DA SILVA RODRIGUES
GLAUCIMAR MARIA DA SILVA RODRIGUES
JULIANA CHAGAS PURIFICAÇÃO
WELIDA MAYSA DE LIMA
PLANO DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CASO DA SENHORA LÚCIA – PACIENTE IDOSA EM SITUAÇÃO DE ABANDONO
Itabira
2017
CÉLIA MARIA DA SILVA RODRIGUES
GLAUCIMAR MARIA DA SILVA RODRIGUES
JULIANA CHAGAS PURIFICAÇÃO
WELIDA MAYSA DE LIMA
PLANO DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CASO DA SENHORA LÚCIA – PACIENTE IDOSA EM SITUAÇÃO DE ABANDONO
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social, Serviço Social e Processos de Trabalho, Direito e Legislação Social, Estágio em Serviço Social II.
Professores. Amanda Boza Gonçalves, Maria Lucimar
Itabira
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVOS GERAIS 4
3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4
4 JUTIFICATIVA 4
5 DESENVOLVIMENTO 5
5.1 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA - ESF 5
5.2 CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA DE ASSISTÊNCIA SOCIA - CREAS 6
5.3 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC 8
5.4 DIREITO AO ALIMENTO 9
5.5 PLANO DE ATUAÇÃO 11
6 CONCLUSÃO 13
7 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 14
1. INTRODUÇÃO
A preocupação com a população idosa é algo recente no Brasil, tendo sido a Constituição Federal o primeiro texto a dar espaço para a proteção a estas pessoas. Porém com o aumento desta parte da população foram se criando dificuldades a serem supridas pelo poder público e faltava-lhes normas para dar o efetivo suporte, sendo então, criado o Estatuto do Idoso, Lei n° 10.741 de 1° de outubro de 2003 que entrou em vigor em 1° de janeiro de 2004 . Tal Estatuto surgiu para amparar, valorizar e suprir algumas dúvidas decorrentes desta etapa, garantindo um suporte para uma melhor qualidade de vida e respeito para os idosos. Amparado no princípio da dignidade humana busca a proteção contra qualquer violação e abuso causado para as pessoas mais velhas.
Tanto a Constituição Federal como o Estatuto do Idoso tornam-se parâmetro para a proteção dos direitos dos idosos e, desta forma, o presente trabalho está centrado no estudo da possibilidade de responsabilizar os filhos da Senhora Lúcia quando provisão de sua alimentação e saúde e pelo abandono, afetivo e material.
2. OBJETIVO GERAL
Discorrer sobre a situação de idosos em abandono
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O presente trabalho tem como Objetivo mostrar através do caso da Senhora Lúcia, paciente idosa em tratamento oncológico, abandonada pelos seus familiares, o papel de atuação do Serviço Social.
4. JUSTIFICATIVA
A senhora Lúcia se encontra em total estado de abandono pela sua família, e até mesmo a Agente de Saúde que ajudava recebendo o seu benefício se afastou por ter sido acusada de roubo pelo seu filho que é usuário de drogas, esta comunicou ao CREAS sua decisão de não mais fazer o recebimento.
Diante da atual situação, e das leis que garantem os direitos dos idosos, viu-se a necessidade de um Plano de Atuação do Serviço Social.
5. DESENVOLVIMENTO
5.1 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA - ESF
A emergência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na década de 1990 juntamente com o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) representou a busca pela construção de um novo modelo assistencial de saúde pautado no conceito ampliado de saúde e na integralidade da atenção. Teve por objetivo construir uma efetiva rede de atenção à saúde em que houvesse a articulação entre as diferentes instituições de saúde, a intersetorialidade e, a continuidade da atenção prestada ao usuário, facilitando o fluxo deste pelo Sistema.
Vislumbrou-se assim, a possibilidade de construir um modelo de atenção centrado no usuário e organizado de modo a prestar uma assistência qualificada e resolutiva.
O trabalho em saúde ocorre a partir de uma interação social entre trabalhadores da saúde, usuários do serviço e gestores que constroem, executam e utilizam a política de saúde cotidianamente. Essa interação é determinada por uma conjugação de condições objetivas e subjetivas que podem auxiliar ou obstaculizar a prestação dos serviços (SOUZA, 2010).
As condições subjetivas expressam-se nas relações estabelecidas entre os sujeitos envolvidos no processo de trabalho no cotidiano deste, e evidenciam os saberes, valores, e objetivos envolvidos nesse processo. As condições objetivas expressam a existência ou não de condições materiais necessárias ao desenvolvimento do
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